CONFRATERNIZAÇÃO DA EMPRESA: COMO SE COMPORTAR?

Mais um final de ano e as tradicionais festas de final de ano das empresas já estão sendo realizadas, a intenção dessas festas, além de celebrar os resultados do ano é aproximar colegas de trabalho, proporcionando descontração e diversão para os colaboradores.

Amanhã é a confraternização da empresa que trabalho e já estou pensando nos vexames e “bolas fora” que vou poder presenciar, e isto me inspirou para escrever este post.

O problema é que as pessoas, muitas vezes, esquecem que estão nesta festa como profissionais e, isto, exige um comportamento como tal, seja a festa dentro ou fora da empresa.

Vamos às dicas para não errar na confraternização da sua empresa?

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  • Procure chegar no horário marcado para o início da festa, principalmente se você é o chefe da equipe.
  • Seja discreto na hora de comer, espere as pessoas hierarquicamente superiores servirem-se na sua frente.
  • Seja agradável, procure falar de amenidades, evite falar mal de chefes e colegas, bem como criticar a organização.
  • Evite contar catástrofes, doenças, desastres, em dias de festa as pessoas não querem falar destes assuntos e você poderá se tornar desagradável.
  • Beba socialmente para não ser pego pela ressaca psicológica (que é pior que a ressaca da bebida!).
  • Cuidado com a roupa! Procure um visual alegre e principalmente que valorize seu estilo, mas que seja também adequado na cor, comprimento, transparência, etc.

Resumindo: Vestir-se bem, tratar todos educadamente e maneirar no consumo de bebidas alcoólicas são algumas das atitudes que seu chefe, com certeza, vai esperar dos funcionários na festa de confraternização.

Espero que tenham gostado das dicas e que aproveitem muito as dicas.

Beijocas, Claudinha

MENSAGEM DE FINAL DE ANO

Queridos Amigos, Leitores e Familiares,

Mais um ano que se vai, um ano difícil para muitos de nós, para outros um ano de muitas realizações, mas o mais importante é que conseguimos chegar até aqui…  Por melhor ou mais equilibrada que nossa vida seja, sempre estamos sendo brindados com momentos de desafios, não temos como escapar pois eles são necessários para nosso crescimento.

Há um bom tempo que o meu maior desafio era encarar de frente a alopecia, quanto mais eu resistia em aceitá-la mais exposta e mais vulnerável eu ficava e com isso meus cabelos caiam mais, e mais, e mais.  Por mais que se tente, não há como evitar os momentos dolorosos da vida, sofremos por ficarmos estagnados, por não aceitarmos que a dor muitas vezes vem para abrir nossos olhos e despertar nossa consciência de que a vida foi feita para ser vivida.

Quanto problema, quanta confusão deixaria de existir em nossas vidas se tivessemos coragem de ser quem realmente somos… para dizer não, não quero, não posso, não gosto, não vou…   para dizer eu te amo, eu tenho saudade, sinto sua falta, fica comigo ou vai embora…  para pedir colo, beijo, abraço, um olhar, um gesto de carinho qualquer… para dizer que hoje não está a fim, de pedir desculpas, de dizer que se arrependeu… para dizer que saiu com os amigos, que perdeu o emprego por causa de um erro, que não gosta da amiga dela, que tomou uma cervejinha, que não está a fim de ir trabalhar hoje… para dizer que não gostou da blusa que ganhou, que se arrependeu de ter cortado os cabelos, que adora música brega, que assiste novelas, que se arrependeu de comprar aquela peruca roxa só porque sua amiga disse que estava na moda…

Coragem para elogiar, criticar, brincar, aconselhar e aconselhar-se…  Coragem de viver a vida…

Como Patrícia Gebrim escreveu em um texto: “Quanto sofrimento vivemos ao tentar controlar o incontrolável, ao tentar ser perfeitos neste mundo onde tudo tem ao menos uma aresta, uma borda, um risco na superfície lisa que replete nossa própria imagem.”

O que quero dizer com isso: nossa saúde emocional é extremamente importante para a nossa saúde física, quem tem alopecia sabe muito bem o que quero dizer com isso.

Minha mensagem para vocês é que jamais deixem de viver suas vidas pela falta do cabelo, policiem-se, prestem atenção no dia a dia e vejam quantos problemas mais sérios existem à nossa volta.  Tenham coragem de ser quem realmente são, não deixem que a correria, os desafios da vida sufoquem a vontade de viver e de ser feliz.

Agradeço o carinho, as críticas, as sugestões…  Agradeço aos amigos, aos leitores, aos familiares, aos seguidores e a Deus por ter estado com vocês durante este ano.

Desejo a vocês e seus familiares um 2011 repleto de muita paz, saúde, alegria, prosperidade e também muitos cabelos a todos nós!!

Um super beijo,

Claudinha

 

RECEITA DE ANO NOVO, por Carlos Drumond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido)

Para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.  Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

ASSÉDIO MORAL

Bom dia, Pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Hoje em dia muito se fala em assédio moral, mas muitas pessoas não sabem exatamente do que se trata, portanto, como profissional de RH trago uma matéria para que vocês possam conhecer o assunto um pouco melhor.

O texto foi extraído do site http://www.assediomoral.org/ .  No site existem várias matérias, notícias, tudo relacionado ao assunto.

Espero que gostem!!

Beijocas, Claudinha

 

O que é assédio moral?

Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho.

A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho. A reflexão e o debate sobre o tema são recentes no Brasil, tendo ganhado força após a divulgação da pesquisa brasileira realizada por Dra. Margarida Barreto. Tema da sua dissertação de Mestrado em Psicologia Social, foi defendida em 22 de maio de 2000 na PUC/ SP, sob o título “Uma jornada de humilhações”.

A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, no dia 25 de novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo. Desde então o tema tem tido presença constante nos jornais, revistas, rádio e televisão, em todo país. O assunto vem sendo discutido amplamente pela sociedade, em particular no movimento sindical e no âmbito do legislativo.

Em agosto do mesmo ano, foi publicado no Brasil o livro de Marie France Hirigoyen “Harcèlement Moral: la violence perverse au quotidien”. O livro foi traduzido pela Editora Bertrand Brasil, com o título Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.

Atualmente existem mais de 80 projetos de lei em diferentes municípios do país. Vários projetos já foram aprovados e, entre eles, destacamos: São Paulo, Natal, Guarulhos, Iracemápolis, Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Reserva do Iguaçu, Guararema, Campinas, entre outros. No âmbito estadual, o Rio de Janeiro, que, desde maio de 2002, condena esta prática. Existem projetos em tramitação nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, Bahia, entre outros. No âmbito federal, há propostas de alteração do Código Penal e outros projetos de lei.

O que é humilhação?

Conceito: É um sentimento de ser ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo outro/a. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, perturbado/a, mortificado/a, traído/a, envergonhado/a, indignado/a e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.

E o que é assédio moral no trabalho?

É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.

Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o ’pacto da tolerância e do silêncio’ no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.

Em resumo: um ato isolado de humilhação não é assédio moral. Este, pressupõe:

  1. repetição sistemática
  2. intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego)
  3. direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório)
  4. temporalidade (durante a jornada, por dias e meses)
  5. degradação deliberada das condições de trabalho

Entretanto, quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente daquele que é excluído, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos.

O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do ’novo’ trabalhador: ’autônomo, flexível’, capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar ’apto’ significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.

A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.

A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos paises desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do ’mal estar na globalização”, onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.

QUAL É O NOVO PAPEL DA MULHER?

Texto do Grupo de Aprimoramento Junguianao PUC-SP, sob a coordenação da profa. Dra. Noely Montes Moraes.     

Qual é o novo papel da mulher? Antes de tentarmos responder essa pergunta precisamos fazer um breve retrospecto de quais foram às possibilidades de ser da mulher até pouco tempo atrás. Mas mesmo antes de falarmos sobre isso, é importante fazermos uma separação entre sexo e gênero, mulher/homem e o feminino/masculino. 

Quando falo da primeira, quero dizer a mulher e o homem biológicos. Quando falo sobre o feminino ou masculino estou falando sobre certas características presentes tanto no homem quanto na mulher. Existem homens com o lado feminino mais desenvolvido e vice-versa. Existem muitas mulheres que reprimem o feminino em si. Arnaldo Jabor nos dá uma visão sobre elas em uma de suas crônicas. Diz se sentir intimidado por essas mulheres de corpo escultural, todas siliconizadas, chama elas de “máquinas-de-prazer sem alma”. Portanto, ser mulher não é garantia de lidar com o feminino de forma saudável. Mas podemos dizer que a mulher é a representação máxima do feminino.   

Vivemos em uma época onde os princípios masculinos reinam. As bases de nossa sociedade atual, que tem seus valores fundados nas religiões judaico-cristãs, foram construídas a partir das características masculinas. E os homens por não conheceram e até por isso temerem o modo feminino de ser, criaram uma sociedade onde este não tem espaço, onde o feminino é subjugado pelo masculino. Nossa sociedade tem dificuldade em lidar com o princípio feminino, que também podemos chamar de yin. 

O movimento feminino foi uma forma das mulheres buscarem serem mais aceitas na sociedade. Apesar dele ter sido feito de forma masculina, foi um começo. A partir dele as mulheres começaram a ser mais aceitas no mercado de trabalho, ganhando mais espaço na sociedade. Ao obterem o direito de votar também ganharam mais espaço como cidadãs atuantes. Mas todos esses ganhos são pequenas mudanças que não garantiram o espaço do feminino.   

Agora voltemos às possibilidades de ser da mulher, existencialmente a mulher sempre teve a possibilidade de ser qualquer coisa. Mas a forma como a sociedade a enxergava se reduzia a dois modos; santa ou puta. Independente do que ela fizesse, os outros só tinham a capacidade de encaixá-la nesses dois modelos. Portanto, a mulher tinha a possibilidade de ser vista como boa dona de casa, dedicada aos filhos e ao marido, mulher “correta”, pura e exemplo a ser seguido, ou como puta, caso ela não se encaixasse na primeira categoria. Isso mostra que todas as outras possibilidades de ser eram ignoradas pela sociedade. As pessoas não conseguiam olhar para o feminino além desses dois véus.   

O evangelho segundo Maria Madalena   

Essa forma de ver o feminino ainda está muito presente hoje em dia, mas de forma diferente. Não tão intenso, um pouco pelo movimento feminino que possibilitou que as mulheres fossem ouvidas e vistas. Vemos pequenos indícios pipocando que nos demonstram que esses véus estão caindo lentamente. Um destes é uma nova forma de olhar Maria Madalena. Até pouco tempo atrás ela era vista simplesmente como uma prostituta ao lado de Jesus Cristo. Mas novas teorias surgiram a esse respeito, algumas dizem que ela era esposa de Jesus. Um livro também foi publicado a esse respeito recentemente, com o título, ‘O evangelho segundo Maria Madalena’. Este é um acontecimento muito importante, pois até agora todos as evangelhos descobertos eram escritos por homens, com a visão masculina. Mas agora surge uma visão feminina do fato.   

Portanto, qual é o novo papel da mulher? Podemos dizer que hoje ela tem uma infinidade de possibilidades de ser. Não existe mais um modelo rígido que ela precise seguir. Ela pode se inventar e re-inventar ao seu bel prazer. Não é mais submissa ao homem economicamente nem psicologicamente. Ela pode ser o que quiser, respeitando as necessidades que surgem de seu interior. Pode se experimentar em várias relações amorosas, ou se engajar politicamente, se dirigir a obter uma carreira sólida ou se realizar sendo esposa e mãe. 

Vivemos em uma época que os papéis da mulher não estão mais tão claros, por um lado isso gera muita ansiedade, mas esse é o preço da liberdade adquirida. Muitos homens dizem que não sabem como agir diante deste novo modo de ser da mulher, e usam isso como pretexto para criticar as mulheres que não seguem os antigos padrões de viver. 

Mas a psicologia mostra que a mulher conseguiu se adaptar mais às novas mudanças da sociedade do que os homens. Agora o que nos resta é cada um dançar sua dança, buscando sua própria verdade. Pois hoje em dia temos a possibilidade de ser muito mais do que podíamos há alguns anos atrás.

HOMEM É REACEITO EM PROCESSO SELETIVO APÓS SER ELIMINADO POR CALVÍCIE

Por Claudia Grycak

Aconteceu na Irlanda do Norte…

Após passar por inúmeras fases do processo seletivo para a polícia Irlandesa, um homem calvo foi impedido de continuar por não ter cabelos para um teste de drogas, mas ele conseguiu derrubar a decisão na justiça.

Ele já estava em uma das últimas fases do processo quando foi impedido de continuar por não ter fios de cabelo longos o suficiente para que o tal teste fosse realizado, o teste exigia fios com no mínimo 3 centímetros de comprimento.

Depois de apelar ao Supremo Tribunal nosso amigo foi reincorporado ao processo seletivo e o juiz ordenou também que os procedimentos da polícia fossem modificados

Pela falta de cabelos, a corporação deveria ter oferecido ao candidato outra alternativa para o teste, pois seu afastamento além de irracional foi discriminatório.

A identidade do homem não foi revelada.