VOCÊ SE SEPAROU… O DIFÍCIL ENCONTRO CONSIGO MESMO!

Boa noite, Pessoa!!

Tudo bem com vocês?

Separação não é algo fácil, fazemos tantos planos, temos tantos sonhos e quando você finalmente está com seu príncipe ou sua princesa, tudo vira do avesso e você descobre que aquele não é o amor da sua vida, que aquela não é a vida que você imaginava ter com aquela pessoa.

Frequentemente nos perguntamos se tomamos a decisão certa, em muitos momentos a raiva ou a saudade toma conta de nós e não sabemos como seguir em frente, quem já passou por isso sabe do que digo.

Pior que uma separação é você viver preso em um relação que não te trás mais alegria, que faz mal, que já perdeu o respeito, a amizade, pra que se prender a um Amor que não existe mais?  Por que não se dar a chance de recomeçar sozinho?

O texto abaixo não é meu, mas fala sobre o difícil reencontro após a separação.  Espero que gostem!!

Minha separação e o caminho de volta

“Depois de tantos planos, sonhos, encontros, desencontros, decepções, expectativas frustradas, necessidades emocionais não satisfeitas, amor e brigas, você consegue coragem e, enfim, está separado. E agora??? Como enfrentar as exigências da vida, o tempo livre, a cama vazia, os finais de semana sem companhia, mas também sem brigas, e se deparar consigo mesmo? Como lidar com a dor e angústia que sente?

É um momento marcado por muita confusão e dúvidas. Vive-se uma alternância de raiva, tristeza e saudade. Raiva pelo que aconteceu e da forma que aconteceu, tristeza por tudo de bom que se viveu e não vive mais, e até pelo que ainda gostaria de viver ao lado dessa pessoa e saudade dos momentos bons. E esquecemos o principal: o real motivo que motivou a separação.

No final de um relacionamento as pessoas tendem a buscar culpados, mas o que importa mesmo é encontrar a causa dos problemas que aos poucos foi se instalando. Conseguir examinar a relação passada com objetividade e serenidade não é uma tarefa simples, principalmente para quem não está acostumado a refletir e analisar suas próprias emoções e sentimentos.

Fugir do que sente não elimina a angústia, mas pode alimentá-la ainda mais. Muitas pessoas recorrem ao uso de álcool, drogas, relacionamentos casuais, comida em excesso ou deixam de se alimentar, como fuga de uma realidade dolorosa, ainda que inconsciente. Mas com certeza, não será negando ou fugindo do que sente que irá se livrar da dor.  Deixar que o desespero e as lágrimas tomem conta também não vai ajudar. Tudo isso só irá aumentar seu sofrimento. Nessa fuga incessante de si mesmo, não conseguirá refletir sobre o que sente e o que aconteceu. É hora de acolher suas emoções e analisar com a razão.

Sim, analisar a relação que acabou poderá fazê-lo compreender melhor o que ocorreu e se conhecer mais. É hora de pensar sobre o que está sentindo, avaliar os fatores que influenciaram essa decisão, aumentando a consciência de si e dos próprios limites. O quanto você suportou para manter o relacionamento até aqui?

Lembrar sobre quando a relação começou também pode trazer mais compreensão ao momento presente. Haviam sonhos, desejos, ilusões, que por alguns motivos deixaram de existir. Como isso aconteceu? Será que você queria mesmo esse relacionamento? Cedeu demais para agradar? Deixou de lado valores importantes, mas que agora se tornam importantes? É momento de lembrar dos fatos, comportamentos, o que levou cada um a tomar as atitudes que foram tomadas e identificar em que ponto seu próprio crescimento foi interrompido. E principalmente, identificar em que momento você se abandonou.

Umas das consequências da separação é a solidão, mas será que já não estava só muito antes do término? Quantas vezes você foi sozinho naquele encontro com amigos ou família? Quantas vezes se sentiu só com os próprios sentimentos? Quantas vezes não teve com quem conversar ou sentiu que falava sozinho? Quanto tempo ficou sem receber carinho?

O medo de ficar sozinho pode fazer com que comece muito rápido um novo relacionamento, correndo o risco de repetir todos os comportamentos negativos da relação passada. O mais aconselhável é dar um tempo para encontrar-se consigo mesmo, pois só estará efetivamente saudável para uma nova relação a dois quando for capaz de enfrentar a vida sozinho, a menos que já tenha a certeza de que a relação passada não deixou nenhum vestígio, o que raramente acontece.

É essencial perceber que ficar sozinho pode ter muito aprendizado, como permitir a introspecção, a reflexão dos fatos, e principalmente, um maior encontro com seu verdadeiro eu. Viver sozinho não significa necessariamente sentir-se só. A solidão nasce dentro da própria pessoa, quando ela perde o contato com seu eu interior, negando, fugindo ou reprimindo o que sente. Só se sente sozinho quem abandona a si mesmo.

Pense em quantas coisas você deixou de fazer porque a outra pessoa não gostava ou por falta de tempo? Passado o período de adaptação, poderá descobrir inúmeras coisas que poderá fazer por si mesmo. Ao se separar, irá ter muito mais tempo para fazer coisas que gosta e nem se lembra mais. Por que não visitar amigos, ler aqueles livros que comprou e sequer os abriu, dedicar-se a um hobby, fazer um trabalho voluntário? São pequenas coisas que poderão aos poucos lhe trazer de novo prazer de viver.

De fato, os momentos de saudade e tristeza pelas lembranças do passado são inevitáveis, mas é importante vivê-los consciente de todo aprendizado, e dar ao passado o direito de existir sem que para isso precise destruir o momento presente. Ninguém pode evitar a sensação de abandono e a falta de quem se foi faz em sua vida, mas também ninguém pode te privar que sinta uma força interior que aos poucos irá adquirir ao se permitir estar em paz consigo mesmo. E isso não tem preço!”

Façam uma visitinha na página da Rosemeire Zago!!!!  Esse texto maravilhoso é dela e lá tem muitos outros que eu tenho certeza que gostarão.

Que vocês e todos os seus estejam bem!!  Feliz semana!!

Beijocas, Claudinha

NÃO TENHA MEDO!!

Renascer é preciso, NÃO TENHA MEDO!!

A metamorfose humana, é parecida com a da lagarta, que se fecha em um casulo e só sai de lá  quando se transformar em uma borboleta.  Quem me conhece sabe que passei por um período longo de introspecção, me “encasulei” para poder me transformar, afinal é um processo que acontecerá diversas vezes ao longo de nossas vidas.

Nesse período de introspecção, descobri que há muito tempo escondia meus desejos e anseios, mas tão bem escondidos que eu nem lembrava mais onde os havia guardado, e quando me olhava no espelho não me conhecia mais… não falo de aparência, mas quando você não reconhece sua alma, é hora de parar e recomeçar.

Quem sou eu? Do que gosto? O que desejo? O que não gosto? Essas perguntas surgiam constantemente até o momento em que acordei para a vida e resolvi resgatar o que era bom, descartar tudo aquilo que me fazia mal. Me encontrei e, decidi romper o casulo para voar.

Se achar necessário um período de recolhimento, faça.  Avise às pessoas queridas que você está em um momento só seu e que precisa apenas de compreensão, àqueles que te amam entenderão.

Não aceite o que te desagrada, não se deixe humilhar… evite companhias que são nocivas, baixo astral, elas sugam nossa energia.

Não mude seu jeito de ser para agradar às pessoas, mude por você, mude para crescer, renascer.   Se relacione com pessoas que mesmo com defeitos, tenha qualidades que se sobressaiam e que você queira conviver todos os dias.

Alguém querendo cuidar muito da sua vida?  Ofereça uns boletinhos para a pessoa pagar…. rsrs Não deixe ninguém definir seu caminho, seu destino, o que fazemos ou deixamos de fazer interessa somente a nós.

Feliz Sábado a todos!!

Beijocas, Claudinha

VÁ COM FÉ

féA fé não costuma falhar, diz, sabiamente a canção.  Sem o amparo dessa bússola interna, o viajante perde-se em redemoinhos, não sabe se vai ou se fica.  Tal qual a lamparina do andarilho solitário, a fé é o farol daquele que acredita numa instância superior, na própria intuição, nos ciclos da natureza.  Como toda luz, ela pode tremeluzir, quase se apagar, como também recuperar o ânimo e de simples faísca virar clarão, iluminando a noite escura.  Uma vez na estrada, o importante é prosseguir, mesmo sem enxergar um palmo à frente, e confiar que sempre haverá fôlego para dar o passo seguinte. A beleza disso tudo é que “mesmo a quem não tem fé, a fé costuma acompanhar”, uma vez que ela está presente nos primeiros raios de sol, na gargalhada de uma criança, no horizonte escancarado da rodovia, na chuva que vem acudir as plantas quando elas mais precisam.”

Quando os desafios surgirem, não deixe que o pessimismo tome a frente e comece a te projetar para cenários piores. O otimismo e a fé são as chaves para se lidar com os desafios da vida.  Confie sempre em sua capacidade de abrir caminhos, todos somos capazes de “remover montanhas”.

Feliz sábado a todos.

Beijocas, Claudinha

DO QUE VOCÊ PRECISA?

Bom dia, Pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Pensei muito no que escreveria hoje para vocês e lembrei de um texto que postei no facebook há um mês.

Achei a mensagem perfeita para reiniciarmos nosso trabalhos, espero que gostem, mas principalmente que pratiquem o que é sugerido nele.  Se alguém souber a autoria do texto, por favor me avisem para que eu possa dar os devidos créditos.

gordinha

“Minha amiga trabalha em um brechó de um hospital, como voluntária.
Certo dia adentrou na loja uma certa “senhora bastante obesa”, e de cara a minha amiga pensou que não tinha nada na loja na numeração dela.
Se sentiu apreensiva e constrangida naquela situação, vendo a senhora percorrer as araras em busca de algo que minha amiga sabia que ela não encontraria.
Ficou angustiada, porque não queria que a senhora se sentisse mal pelo tamanho das peças de roupas, se sentindo excluída e fazendo a questão sobre o seu sobrepeso vir à tona de forma implícita.
Naquele momento minha amiga orou a Deus e pediu que lhe desse sabedoria para conduzir a situação evitando que a cliente se sentisse excluída ou humilhada na sua autoestima.
Foi quando o esperado aconteceu. A senhora se dirigiu à minha amiga e disse tristinha:
“É… não tem nada grande, não é?
E a minha amiga, sem até aquele momento saber o que diria, simplesmente abriu os braços de uma ponta a outra e lhe respondeu:
“Quem disse??? Claro que tem!! Olha só o tamanho desse abraço! – E a abraçou com muito carinho.
A senhora então se entregou àquele abraço acolhedor e deixou-se tomar pelas lágrimas exclamando:”Há quanto tempo que ninguém me dava um abraço.”
E chorando, tal qual uma criança a procura de um colo, lhe disse:”Não encontrei o que vim buscar, mas encontrei muito mais do que procurava”.
E naquele momento, através dos braços calorosos de minha amiga, Deus afagou a alma daquela criatura, tão carente de amor e de carinho.
Quantas almas não se encontram também tão necessitadas de um simples abraço, de uma palavra de carinho, de um gesto de amor.
Será que dentro de nós, se procurarmos no nosso baú, lá nas prateleiras da nossa alma, no estoque do nosso coração, também não acharemos algo “grande” que sirva para alguém?”

Um beijo e um grande abraço, tamanho GG pra vocês!!

Claudinha

A GENTE FAZ O QUE DIZ?

Boa tarde, Pessoal

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…  Apesar da derrota do Aécio, estou bem!! rsrsrsrsrs

Mas deixando a política de lado, ontem a noite passeava pelo Yahoo quando me deparei com esse texto maravilhoso da  Fernanda Pompeu, no Blog Mente Aberta.  Espero que gostem!!

Beijocas e uma linda tarde de sol para todos nós.


Pergunta honesta: eu pratico o meu discurso? Nem sempre. Mas cada vez mais. Uma das qualidades do envelhecimento pessoal é nos tornarmos mais sinceros. Amadurecer nos faz menos crentes nas declarações de intenções, nos programas de governos, nas cartas ao povo brasileiro, nos delírios dos amigos. Promessa só vale depois de paga.

Gastei muito tempo para compreender que uma boa ideia é só uma boa ideia. Mesmo quando vêm em roupagens modernas e atraentes. Se a ideia não conseguir passar para o plano prático, para as curvas sinuosas da realidade, seguirá prisioneira do cérebro de quem a concebeu. Será uma montanha de neve que o sol acabará derretendo.

Hoje, ao pensar em um projeto começo imediatamente uma pesquisa. Listo os elementos necessários para acordar o sonho: demandas, parceiros, recursos, estratégias. Não estou falando em iniciar um negócio. Refiro-me à execução de qualquer ideia, entre elas, as pequeninas. Da assadura de um bolo de aniversário, criação de um blog, divulgação do próprio trabalho.

A alegria não está na ideia, está no fazer. Tanto é que muitas ideias nascem quando estamos tristes, ou sem bússola de caminho. Elas gostam de vicejar em momentos de crise pessoal, política, financeira. Nas fases em que tudo parece dar errado, as ideias dizem presente!  Porque nossa cabeça sempre procura formas de sobrevivência e superação.

Na época em que eu escrevia roteiros para vídeos e programas de TV, vivia sonhando em escrever um livro de ficção em torno do golpe de 1964. Mas nunca encontrava a concentração inspiradora. Tudo o que eu tinha era apenas a ideia. Mas ao perder meu último cliente, e encarar o “desemprego”, comecei a escrever o livro. E terminei.

É evidente que é não necessário ficar desempregado, terminar o casamento, mudar de país, implantar todos os dentes para pôr as ideias na roda do fazer. Praticar o que dizemos pode acontecer sem dramaticidades. É questão de exercitar. Também de não temer descartar uma ideia que nasceu com vocação de morrer como ideia.

Ideias voam. Realizações ficam. Na maioria das vezes, o que realizamos fica aquém daquilo que idealizamos inicialmente. Mas isso não é exatamente um problema. Na próxima vez, vamos melhorar. A vida é obra aberta. Em construção. Mas ela é obra, não canteiro de ideias.

 

VIVA COMO VOCÊ QUER VIVER

possible

Você já vivenciou o sentimento de impotência sobre decisões de sua própria vida? Há algo acontecendo dentro de você, uma vontade quase que incontrolável de promover uma grande mudança, mas por algum motivo que desconhece não consegue concretizar seus planos?

Viver com a impressão de que os sonhos jamais vão se realizar é um sintoma de que o medo está ditando as regras e inibindo a tomada de decisão. Mas chega um momento, que todos nós, somos surpreendidos por uma voz que reclama atenção e pede uma revisão do rumo da vida.

O consultor Eduardo Shinyashiki, orienta você a prestar atenção nela, pois nada mais é, que um sinal de que seus desejos querem romper a barreira que lhes foi imposta e tornar-se algo real.  Eduardo indica cinco passos básicos, que auxiliam na retomada das rédeas de sua vida:

  • Revise sua vida atual, dando espaço para o resgate de antigos sonhos;
  • Cerque-se de ferramentas necessárias para a realização do seu projeto de vida;
  • Assuma a condição de criador do próprio destino;
  • Assuma o compromisso verdadeiro com o que deseja viver e tenha atitudes coerentes com seus objetivos;
  • Negocie seu percurso, nunca o sonho.

Quando mais cedo descobrir seu real propósito de vida, mais rapidamente exercerá o poder de criar os resultados que deseja.

Acredite, você é único. E é muito mais do que pensa.

(Texto de Eduardo Shinyashiki )

Espero que tenham gostado do texto!!

Beijocas,

Claudinha

A vida é muito mais que cabelos…

OBSESSÃO EM CUIDAR DO CORPO NÃO TORNA A MULHER MAIS FEMININA

Texto de Patrícia Gebrim, extraído do site Vya Estelar

Olá, Pessoal!!

Tudo bem? Espero que sim… Vamos recomeçar  nossas postagens e gostaria de reiniciar com um texto da minha querida Patrícia Gebrim que fala sobre a obsessão em cuidar do corpo. Espero que gostem.

Beijocas,Claudia

Já não se fazem mulheres como antigamente?

Outro dia, caminhando pelo parque, passei ao lado de dois homens. Bonés na cabeça, passo rápido, beiravam os 40 anos e conversavam em um tom de voz que tornava impossível não ouvir o que diziam.

– Já não se fazem mulheres como antigamente!

Disse um deles em um tom verdadeiramente saudoso, enquanto o outro olhou na minha direção visivelmente incomodado, talvez temeroso que eu os acusasse de machismo e os atasse ao poste de alongamento para uma sessão de chibatadas (as mulheres andam assim ultimamente).  Não fiz isso. Na verdade a frase me fez pensar.

– Ao que será que se referiam? O que será que eles queriam dizer com “mulheres de antigamente”?

As mais feministas talvez explicassem a frase discursando de forma exaltada sobre submissão, sobre mulheres que esperavam seus homens com o jantar sobre a mesa e chinelos prontos a serem acomodados por elas nos exaustos pés masculinos. Ok, seria uma interpretação possível, afinal o mundo, enquanto realidade objetiva, não existe. Tudo depende de nossa interpretação do percebido.

Assim sendo, sinto-me livre para interpretar aquelas palavras à minha maneira. Tenho escolhido, em minha vida, interpretar o mundo da forma que me faz sentir melhor. Encontro nisso uma liberdade deliciosa, difícil de ser explicada. Sugiro que experimentem, nem que só por um dia, interpretar as palavras e atitudes das pessoas da melhor maneira, sem esperar o tempo todo um pretexto, uma sílaba mal colocada, uma inflexão de voz mais acentuada, para confirmar a sua crença de que as pessoas na verdade desejam intencionalmente ferir ou magoar você.

Mas voltando ao assunto, “escolhi” pensar que aqueles homens estavam, na verdade, sentindo falta de algo realmente precioso, algo que tenha se perdido. Não de uma atitude submissa das mulheres, mas sim daquilo que chamo a “essência do feminino”. Desse feminino feito de virtudes como a delicadeza, a suavidade, a paciência, o perdão, a compaixão.

Nesse aspecto, concordo com eles, correndo o risco de ser eu mesma chicoteada em praça pública:

– Que saudade sinto das mulheres de antigamente, que possuíam uma conexão intensa com seu mundo interno, um mundo sagrado e misterioso que as tornava capazes de não se abater, mesmo frente ao mais assustador dos problemas. Mulheres que, de forma improvável, se mantinham centradas e confiantes, mesmo em meio às piores tempestades. Mulheres capazes de acolher cabeças aflitas em seu peito sempre transbordante e sussurrar bem baixinho: “vai ficar tudo bem”. Mulheres que davam sustentação a toda uma família através de um sorriso, de olhos que refletiam o brilho de estrelas e de uma voz que permanecia suave como veludo mesmo em meio à aspereza da vida.

Que saudade das mulheres que derramavam sua energia feminina pela casa, tornando tudo mais belo, mais cheiroso, mais aconchegante e mais amoroso.

Que pena para o mundo existirem cada vez menos mulheres assim. Que pena as mulheres estarem atualmente tão exaustas por provar-se em mil papéis a ponto de não terem energia suficiente para transbordar essa luz linda e feminina que possuem no peito, capaz de curar, elevar e transformar o mundo.

Vejo mulheres confusas, que passaram a acreditar que a essência do feminino tenha se transferido para o corpo, mulheres que diariamente se entregam a exaustivas rotinas para tentar atingir a perfeição física. Dietas malucas, exercícios além do necessário, bulimia, anorexia, cirurgias plásticas, compras compulsivas, procedimentos mil… Para quê?

Para se tornarem “mais mulheres”? Todo esse investimento absurdo na vã tentativa de se tornarem mais “femininas” e conquistarem os homens, à custa, muitas vezes, da própria alma?

Não. A alma da mulher não precisa desse arsenal todo. A alma da mulher, sua parte mais preciosa, precisa de equilíbrio, de uma vida saudável que contenha momentos de contemplação, relaxamento e descanso para manter-se viva e viçosa. A mulher precisa de espaço em sua vida para se conectar com seu mundo interno, de onde brota uma fonte sagrada de vida e cura, sem a qual o mundo se torna seco e árido.

Longe da alma feminina brota um deserto no lugar onde um jardim deveria exaltar-se em flor.

Para terminar, compartilho um trechinho que encontrei em um delicioso livro intitulado Presente do Mar, escrito por uma mulher de alma viva, Anne Morrow Lindbergh:

“… Que espetáculo de circo nós, mulheres, somos obrigadas a representar cada dia! É mais do que qualquer trapezista! Olhem bem como vivemos, correndo numa corda bamba diariamente, equilibrando uma pilha de livros na cabeça!… Essa não é uma vida de simplicidade, mas de multiplicidade, sobre a qual os sábios nos advertem. Não nos conduz à unificação, mas à fragmentação. Não nos traz o estado de graça mas destrói nossa alma.”

SEGREDO DA AUTOESTIMA EM DIA ESTÁ EM VISÃO REALISTA DE SI PRÓPRIO

Texto da psicóloga Miriam Barros, publicado no site Minha Vida.

Você já parou para pensar que o julgamento mais importante da sua vida é aquele que você faz sobre si mesmo? A autoestima se refere justamente a esse julgamento.

Ter uma boa autoestima contribui para a sensação de felicidade e de realização pessoal. Esse é um dos fatores que mais influencia as pequenas e grandes decisões que tomamos na vida. Como a vida depende em grande parte das escolhas que fazemos, então é hora de pensarmos em como anda a visão que temos a nosso próprio respeito.

Infelizmente, essa é uma característica que não nasce conosco. Ela vai sendo construída de acordo com os incentivos, olhares, elogios e conquistas que vamos acumulando dentro de nós.

Nenhuma pessoa é totalmente carente de autoestima. Assim como não existe ninguém que tenha 100% de autoestima positiva.

Existem diversos graus de autoestima e isso pode mudar com o tempo. Qualquer pessoa pode melhorar a sua.

O SEGREDO DA AUTOESTIMA

Um dos maiores segredos para elevar a autoestima não está no exterior, como muitos acreditam. É claro que gostar da própria aparência faz parte, mas não é só isso. A capacidade de viver conscientemente e agir segundo aquilo que se enxerga da realidade é um dos fatores mais importantes para estar satisfeito consigo mesmo. Podemos escolher entre negar aquilo que vemos da realidade, mas também podemos escolher enxergar, mesmo que nos desagrade.

A forma como lidamos com a nossa consciência é o maior determinante para termos autoconfiança, autorespeito e autoestima. Quanto mais negamos aquilo que vemos, mais o nosso senso de valor próprio sofre. Essa consciência diz respeito a não fechar os olhos para os fatos da realidade – ao contrário, se trata de tentar compreender aquilo que afeta as nossas atitudes, propósitos, valores e metas. É comportar-se de acordo com aquilo que se percebe.

A autoaceitação é uma parte importante dessa tomada de consciência. É a capacidade de tomar consciência sobre quem somos, com nossas qualidades, defeitos, imperfeições e atitudes negativas. Significa não negar os nossos defeitos e comportamentos maus, aceitar a nossa imperfeição e a nossa humanidade.

Quando negamos uma dificuldade, ela se torna muito maior e continua em nós, a nos incomodar. Toda vez que conseguimos olhar com boa vontade para algum defeito ou dificuldade nossa e conseguimos enxergar a realidade que está em volta, estamos dando um passo importante para aumentar a nossa autoestima.

E por falar em autoestima:

Sábado tem reunião da AAGAP… Não esqueçam!!  Já anotaram na agenda?

Confiram o horário e o endereço aqui 

NÃO PERMITA QUE O MUNDO VIRTUAL EMPOBREÇA SUAS RELAÇÕES

Texto de Patrícia Gebrim, publicado no site Vya Estelar.

Outro dia fui com uma amiga a um restaurantezinho próximo do meu trabalho. Fazia tempo que não nos víamos e eu tinha feito uma lista enumerada com os assuntos que tínhamos para atualizar.

Assim que nos sentamos, ainda antes de escolhermos os pratos, veio um som assustador de dentro da bolsa de minha amiga:- Qui!… Qui!… Qui! (som onomatopaico da musiquinha do filme Psicose, tentei reproduzir como pude!). Era o toque do seu celular.

Sem cerimônia ela atendeu e falou por uns 10 minutos com a mãe de uma amiguinha de colégio de sua filha, e lá fiquei eu sabendo detalhes sórdidos da separação dessa moça, que evito nomear por respeito à sua privacidade. Finalmente, quando desligaram, achei que a nossa conversa poderia começar.

Fizemos o pedido e logo no primeiro assunto lembrei de uma amiga em comum. Mal toquei em seu nome, e minha amiga disse que era sua amiga em uma rede social e decidiu abrir o perfil dela para me mostrar. E lá que se foi mais um tempão até que ela conseguisse se conectar. Pediu a senha do wi-fi ao garçom; brigou quando não deu certo, acabou conseguindo, levou mais um tempo abrindo as fotos, praguejou quando as fotos não carregaram; e depois de uma eternidade, quando finalmente me mostrou um rosto quadradinho lá no seu celular, tive que lhe dizer que estava sem óculos e não fazia a menor ideia se estávamos falando da mesma pessoa; uma vez que a foto era pequena demais para que eu a pudesse enxergar.

A comida chegou, respirei fundo e aceitei que teria que priorizar os itens da minha lista, uma vez que não teríamos tempo para conversar sobre tudo.

Recomeçamos a conversa, que já estava meio truncada, quando um bip veio de novo do seu celular. Eu, já irritada, olhei para ela com olhos mortais, daqueles dos quais saem mini facas na direção da pessoa que provoca esse meu olhar. Infelizmente ela não percebeu, já estava com o monstrinho na mão, o rosto tooodo vermelho e aquela voz melada que me deu vontade de jogar na tigela de sopa aquela droga de celular.

Sem perceber nada ela praticamente miou… – Ah… É o Fabinhoooo!!! Que fofo!

Eu achei que era só uma mensagem, mas ela começou a apertar as teclas loucamente. (Como alguém consegue fazer aquilo tão rápido?). Ela apertava teclas e ria… apertava teclas… e fazia comentários breves em voz alta, como se eu soubesse do que ela estava falando, eu que nem fazia ideia de quem era o tal Fabinho!!! Isso durou um tempo enorme. Ela levantava a mão para mim, como que pedindo para que eu aguardasse e continuava a teclar.

Comi em silêncio, me sentindo meio ridícula. Olhava ao redor, tentando imaginar se as pessoas das outras mesas estavam prestando atenção no que acontecia na nossa. Para meu espanto, vi a mesma cena se repetindo em outras mesas, e os acompanhantes abandonados me lançaram olhares de cumplicidade. Pensei em sugerir aos restaurantes criar espaços separados, em alguns deles seria terminantemente proibido usar o celular.

Por outro lado – continuei imaginando – na sala dos usuários de celular as pessoas se sentariam lado a lado, em balcões com apoios para o aparelho que viriam do teto, e fones de ouvido. Afinal, não seria necessário que se sentassem em mesas com outras pessoas, uma vez que só se relacionavam mesmo com o tal celular. Talvez pudessem ser alimentados por sondas, ficando com as mãos livres para teclar.

Bem, o término da conversa de minha amiga com o tal Fabinho me fez sair desses devaneios.

– O que estávamos falando mesmo? – perguntou minha amiga, aparentemente sem se dar conta de que eu tinha jogado a lista dentro do aquário. Os peixes pareciam estar mais interessados em minha lista do que ela.

Meu horário de almoço tinha acabado, eu precisava ir.

– Preciso ir – disse eu, um tanto irritada.

– Puxa, mas já? – disse ela. – Que pena! Vamos marcar outra vez em que você possa ficar e conversar. Você tem e-mail para a gente combinar?

_ …

Embora tenha dado um tom bem-humorado a essa estória, acho de verdade triste a forma como as relações humanas vem sendo afetadas pelo uso indiscriminado e desrespeitoso dos celulares e afins.

Será que, como alguns filmes de ficção científica já previram, nos tornaremos meio humanos meio máquinas?

Mais do que ditar regras de etiqueta para o uso do celular e afins, clamo a cada um de nós que resgate o bom senso no uso desses aparelhos que, se de verdade tem tantas utilidades maravilhosas, também parecem ter a horrenda capacidade de, pouco a pouco, trazer um profundo isolamento e empobrecer as relações humanas.

Se eu tivesse que dizer o que de verdade penso sobre tudo isso, diria:

– Não se tornem robôs. Lutem para manter vivo o que de melhor existe em vocês. Não deletem as pessoas reais de suas vidas em pró de trocas virtuais fadadas à idealização.

A vida está à sua frente, agora mesmo, querendo se dar a você. Abra os braços e a abrace com todas as suas forças… É ela que irá abraçar você de volta quando você precisar, acredite. Ainda não conheço nenhum aparelho capaz de fazer isso com alma.