UTILIDADE PÚBLICA: “REMÉDIO AGORA”, FACILITANDO NOSSAS VIDAS!!

Boa tarde, Pessoal

Tudo bem com vocês? Espero que sim…

Em tempos de pandemia, retirar remédio nas farmácias de Alto Custo, é um desafio que vai contra a prática do distanciamento social, mas hoje venho compartilhar minha experiência com o aplicativo “Remédio Agora”, lançado pelo governo no 2º semestre de 2019.

Ontem estive no Ame Maria Zélia para retirar a medicação da minha mãe, utilizei o app e só tenho elogios a fazer.  Quando cheguei o agendamento já constava na portaria, precisei esperar um pouco, pois estão fazendo controle do acesso para não ter aglomeração de pessoas.  Quando liberaram minha entrada, gastei de 15 a 20 minutos, entre entregar a papelada e aguardar a entrega da medicação, sendo que das outras vezes cheguei a passar de 4 a 5 horas só na espera.

É prático, evita desgaste, evita aglomeração, poupa tempo e saúde!! 

É preciso que o paciente já tenha feito a primeira retirada na farmácia, pois o cadastro também requer o código do Recibo de Dispensação do Medicamento.  É super fácil, você vai até a loja de aplicativos do seu celular,  instala e segue as instruções, ele é auto explicativo.  No início estava disponível somente para o sistema Android, não consegui apurar se já está disponível para IOS.

Governo de SP lança app inédito para agendar retirada de ...

Como utilizar:

Depois de instalar o aplicativo, a pessoa deve cadastrar dados pessoais, como número do cartão SUS, data de nascimento e e-mail

Você vai criar uma senha e cadastrar o código do recibo de dispensação da medicação.  O aplicativo consulta a data da ultima retirada de medicação  e libera o agendamento para a próxima

O agendamento deve ser feito em data no intervalo de 30 dias para retorno, com uma margem de até três dias antes e três dias depois, para que o paciente possa manter a regularidade do tratamento.

Pelo sistema, não é mais preciso a ida até à farmácia para saber se o remédio está disponível. Se a medicação não estiver disponível, o paciente será informado por meio de notificação com antecedência de 48 horas e poderá reagendar a retirada para outra ocasião.

Você não paga nada para utilizar este serviço, a tecnologia foi desenvolvida para facilitar nossas vidas, use o aplicativo, é um direito seu!!

Você tem dúvidas sobre os remédios ou não conhece o Programa Alto Custo?

Consulte o site da Secretaria de Estado de Saúde , e acesse o Guia de Orientações sobre Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, lá você pode realizar a consulta por medicamento e o Protocolo Clínico e Direção Terapêutica por doença e encontra todas as informações para poder usufruir desse serviço.

A maioria dos médicos conhece esse programa, mas nem todos costumam indicar para os pacientes, é um direito seu poder receber do governo os medicamentos que você não pode pagar!!

Espero ter ajudado de alguma forma.

Que vocês e todos os seus estejam bem!!

Beijocas, Claudinha

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REUNIÃO DA AAGAP – 20/10/2018

aagap

Acontece no próximo sábado, dia 20, mais uma reunião  do Grupo de Apoio aos Pacientes com Alopecia Areata (AAGAP).

Dra. Enilde hoje enviou um e-mail, informando que dois grupos de apoio a pessoas com outras doenças de pele, participarão do encontro para troca de experiencias.

Às 8h30 haverá um café de boas vindas e às 9 horas inicia-se o bate papo.
Participem, “dor” compartilhada, dói menos!!
Anote o endereço:

Rua Machado Bittencourt, 361 – 13 andar –  Vila Mariana – SP

Estação Santa Cruz do Metrô

CUIDADO COM OS FITOTERÁPICOS

Olá Pessoal,

Tudo bem com vocês?  Hoje o dia está maravilhoso para passear, sol lindo, dia quente, mas não podia deixar de vir aqui compartilhar um assunto de extrema importância.

Em julho, por orientação de um dermatologista, comecei a fazer o uso de um fitoterápico para o cabelo, no final de agosto comecei a ter enjoos, vomito constante, enxaquecas, fui parar no hospital algumas vezes.

unnamed1-300x300Como faço tratamento com reumatologista, achei que fosse por causa de alguma medicação, quando ele solicitou exames, levamos um susto!!

Minhas enzimas hepáticas estavam todas alteradas, algumas até 04 vezes acima do nível máximo aceitável, fizemos diversos exames para ver se não se tratava de hepatite, mas foi uma descompensação desencadeada pelo fitoterápico.

PENSAR QUE “O QUE É NATURAL NÃO FAZ MAL” É ERRADO!

Portanto, procure sempre orientação de profissional de saúde, fuja das fórmulas milagrosas e, sempre, evite a automedicação.   Segue, abaixo, as orientações da Anvisa em relação  aos fitoterápicos:

O que são fitoterápicos?

Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo, exclusivamente derivados de drogas vegetais. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como também pela constância de sua qualidade.
Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos.

Qual a diferença entre planta medicinal e fitoterápico?

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la.
Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por microorganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.
Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem ser registrados no ANVISA/Ministério da Saúde antes de serem comercializados.

Os fitoterápicos podem fazer mal à saúde?

Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de uso.

Qual o papel da ANVISA com relação aos fitoterápicos?

A ANVISA tem o papel de regulamentar todos os medicamentos, incluindo os fitoterápicos, e fiscalizar as indústrias farmacêuticas com o intuito de proteger e promover a saúde da população.
Sendo assim, a ANVISA controla a produção, a liberação para consumo (registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população.

Quais as precauções em relação aos fitoterápicos?

Os cuidados são os mesmos destinados aos outros medicamentos:

  • Buscar informações com os profissionais de saúde;
  • Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou fitoterápicos;
  • Observar cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e idosos;
  • Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
  • Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas pela Vigilância Sanitária;
  • Seguir as orientações da bula e rotulagem;
  • Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos vencidos;
  • Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
  • Ter cuidado ao associar medicamentos, o que pode promover a diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas.
  • Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.

Como saber se um fitoterápico é registrado na ANVISA/ Ministério da Saúde?

Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há a possibilidade de buscar o registro do produto no site da ANVISA.  Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de sua cidade ou estado, ou denunciar à ANVISA.


Fiquem sempre atentos, sempre aparecem produtos milagrosos no mercado, principalmente, para os portadores de alopecia.

Abram os olhos, não acreditem em cura milagrosa!!!

E sempre, SEMPRE procurem orientação médica.

Feliz sábado a todos!!

Beijocas, Claudinha

CABELOS: COMO IMPEDIR QUE ELES CAIAM

Olá, Pessoal

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Estava passeando pelo site da Revista Saúde, e achei essa matéria super bacana, por isso passei aqui para dividir com vocês, espero que gostem.

Beijocas,

Claudinha

queda

 

A força dos cabelos tem dimensão bíblica, datada de mil anos antes do nascimento de Cristo. No Antigo Testamento, é representada por Sansão, corajoso guerreiro cujas madeixas concentravam seu vigor físico. Traído pela amada Dalila, foi à derrocada depois que ela cortou a fonte de seu poder, entregando seus cachos aos inimigos. A humanidade sempre deu importância aos cabelos, como símbolo de autoestima e vitalidade. Há, é claro, exceções em que a careca — nos homens, bem entendido — tem seu charme, mas aí estamos falando daqueles casos em que a característica é uma herança de pai para filho. O problema sério é quando os fios começam a despencar, sem mais nem menos, deixando a cabeça com aquelas falhas irregulares que são motivo de constrangimento e insegurança. Sem falar que muitas vezes sinalizam doenças.

Os cabelos não têm uma função vital para o organismo — cá para nós, eles só servem para proteger o couro cabeludo de intempéries. “Daí que, diante de uma situação em que o corpo precisa economizar nutrientes e energia para se defender de uma infecção ou de uma carência nutricional, por exemplo, os fios são relegados a segundo plano”, explica o tricologista, isto é, dermatologista especializado em cabelos, Valcinir Bedin, do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele, em São Paulo. Ou seja, o organismo abre mão das madeixas, que acabam no chão.

A má notícia é que esse alarme de encrenca tem disparado com cada vez mais frequência, especialmente na ala feminina. “Há dez anos, uma mulher a cada 10 homens procurava meu consultório. Hoje, elas representam 40% dos meus pacientes”, estima o médico Luciano Barsanti, presidente da Associação Brasileira de Tricologia. Motivos não faltam. O time da Luluzinha está fumando mais, trabalha numa tripla jornada, apela para dietas radicais e até cirurgias para recuperar a silhueta. Aí, a avalanche dos fios é quase certa. Ela atende pelo nome de alopecia se mais de 100 fios despencam do couro todo santo dia.

“Os distúrbios nos hormônios da tireoide e dos ovários são os principais vilões entre as mulheres”, aponta o tricologista Ademir Junior, de São Paulo. “No sexo masculino, a predisposição genética continua com papel preponderante. Mas a ela basta associar fatores como estresse e os tufos caem depressa”, conclui. Diga-se: a lista de algozes da cabeleira é mais extensa do que os problemas citados até esta linha. Dela fazem parte infecções, seborreia (sinônimo de oleosidade nas alturas), doenças autoimunes, depressão e até mesmo o uso de remédios, caso de alguns antidepressivos, anti-hipertensivos, anabolizantes e antibióticos.

Novos métodos têm facilitado o diagnóstico precoce de problemas capilares. “Um exame chamado scanner do couro cabeludo fornece uma imagem aumentada em 8 mil vezes, o que permite flagrar inflamações, seborreia e alterações na circulação sanguínea local”, revela Luciano Barsanti. “A microscopia eletrônica, por sua vez, possibilita a avaliação da matriz celular do fio”, continua.

Os testes laboratoriais são igualmente indispensáveis. “Solicitamos exames de sangue para verificar a presença de infecções e distúrbios hormonais”, diz o dermatologista Arthur Tykocinski, de São Paulo. Às vezes, o simples tratamento dessas disfunções é suficiente.

O estresse é outro fator que deve ser esmiuçado. “O hormônio cortisol, liberado quando estamos sob tensão, desacelera a divisão celular na raiz”, justifica Ademir Junior. É por isso que, sob extremo nervosismo, alguns indivíduos perdem cabelo em áreas específicas, caracterizando a alopecia areata, ou pelada. Por falar em questões hormonais, mulheres com síndrome dos ovários policísticos costumam apresentar níveis mais altos de testosterona, o hormônio masculino. Isso aumenta a oleosidade da pele — o que, por si, já prejudica o ciclo dos fios. “Além disso, a testosterona é convertida em uma substância conhecida pela sigla DHT”, explica Valcinir Bedin. E esse tal de DHT provoca um estrago cabeludo: detona o bulbo capilar. “Felizmente, o problema pode ser controlado com o uso de anticoncepcionais específicos ou de remédios antiandrógenos”, tranquiliza a dermatologista Jackeline Mota, de São Paulo.

A situação é mais grave, porém, em pessoas cujos genes fazem o bulbo ter maior afinidade pelo DHT. Aí, para que não fiquem totalmente descabeladas, recorre-se ao princípio ativo minoxidil. “Ele dilata os vasos, melhorando a irrigação sanguínea e a absorção de nutrientes”, ensina Barsanti. “E uma droga clássica, a finasterida, impede a conversão de testosterona em DHT.” Mas ela só surtiria efeito em pacientes do sexo masculino.

Um dos avanços para conter a queda dos fios é o laser de baixa penetração. “Trata-se de um procedimento não invasivo que dilata os vasos, estimula a multiplicação celular e tem efeito anti-inflamatório”, explica Barsanti. Outra inovação é a infusão transiônica, que consiste na escolha de um medicamento mais adequado a cada problema. Ele é aplicado no couro cabeludo e, em seguida, os especialistas utilizam um aparelho que o empurra para dentro da pele para ser bem absorvido. Esse mesmo dispositivo é usado na infiltração de fitoterápicos e na retirada do excedente de gordura. Há ainda a eletroestimulação do bulbo, que acelera a atividade das células na região.

Uma alternativa é a tradicional mesoterapia, que injeta ativos no couro cabeludo. Mas alguns especialistas ficam com os dois pés atrás em relação a ela. Isso porque provocaria cicatrizes, arriscando levar à morte do bulbo — e o tiro sairia pela culatra. Só quando todos esses recursos não surtem efeito é que se cogita um implante. “A técnica hoje proporciona grandes densidades de cabelo, com resultado bem natural”, garante Tykocinski. “Estudamos o desenho da cabeça, retiramos fios de uma região abundante e os transplantamos.”

Apesar de tudo o que os consultórios oferecem, é imprescindível fazer a sua parte. Quem fuma deve abolir o cigarro. “A fumaça contém radicais livres que agravam inflamações no couro cabeludo”, avisa Ademir Junior. O álcool, os anabolizantes e as anfetaminas também são prejudiciais. Converse com seu médico sobre os medicamentos de que faz uso. “Muitas vezes é possível substituí-los por outros de mesmo efeito e que não induzam a queda dos fios”, diz a dermatologista Denise Steiner, de São Paulo.

Caso tenha se submetido a uma cirurgia, como lipoaspiração, ou a uma dieta rigorosa, vale caprichar na alimentação com a ajuda de um nutricionista para não faltar nenhum elemento essencial aos fios no prato do dia a dia. Quanto a xampus, os que prometem efeito antiqueda não resolvem a alopecia. “No máximo, contêm substâncias que ajudam a diminuir a oleosidade dos cabelos, prevenindo ou reduzindo a seborreia”, afirma Tykocinski. Ou seja, não revertem o quadro, mas ajudam a segurar os fios restantes.

Tinturas e alisamentos não estão proibidos. Mas, se você costuma se submeter a esses tratamentos químicos, faça um intervalo de pelo menos 30 dias entre um procedimento e outro para prevenir a sobrecarga. “E procure cabeleireiros capacitados, que utilizem produtos com o aval da Anvisa”, orienta Denise. Evite também elásticos, tiaras, chapinhas e pentes-finos. “Eles causam traumas e rompem o músculo que sustenta o fio, levando a uma perda definitiva”, alerta Barsanti. Siga esses conselhos e força na cabeleira!

DORES PRECISAM DE ATENÇÃO

Levante a mão quem nunca se medicou por causa de uma dor…

Nos entupimos de analgésicos para  nos livrar da sensação dolorosa que sempre achamos que vai passar logo, as queixas mais comuns são:

  • Dor de cabeça
  • Dor de garganta
  • Dor no peito
  • Dor nas pernas
  • Dor abdominal
  • Dor nas costas
  • Dor no corpo

As dores nos avisam que há algo de errado em nosso organismo, o problema é que não sabemos o que está por trás dessas dores , uma “dorzinha” de cabeça pode esconder um problema de hipertensão, nas pernas podem esconder uma artrose, uma cólica abdominal pode esconder uma endometriose e por aí vai.

dores

Posso citar um exemplo, eu sempre reclamava de dor nas pernas.  Meu pé direito sempre inchava muito, e a minha desculpa sempre era por ter ficado muito tempo em pé, até que meu tornozelo inchou ao ponto de deformar e então depois de ir em alguns médicos fui encaminhada ao reumatologista e as minhas “dorzinhas” eram da Artrite Reumatóide.

Nunca deixem para lá aquela dor que incomoda, busque ajuda, pode ser até cansaço, mas melhor ouvir isso de um profissional.

Ajude seu médico a descobrir a causa de seus “ais” levando o maior  número de informações possíveis.  Veja abaixo as dicas dos especialistas:

  • Quando  – Puxe pela memória o dia, semana ou mês em que sua dor deu as caras e identifique a frequência com que ela aparece — se é diária, quantas vezes por dia se manifesta e quanto tempo costuma durar.
  • Onde  – Aponte os lugares do corpo em que a dor ocorre. Se for difícil especificar um ponto, mostre a região afetada. Explique também se ela começa em um lugar e, dali, se irradia para outros.
  • Como  – Descreva a sensação — queima? Dá pontadas ou agulhadas? Formigamento? No lugar onde dói, você sente um aperto ou pressão? Acredite: para os ouvidos dos especialistas, esse tipo de informação vale ouro.
  • Avaliação – Dê uma nota de 1 a 10 à sua dor, comparando-a a outras que você já sentiu. Avalie o grau e não deixe de contar ao especialista se teve febre, perda de apetite ou falta de sono depois que a dor apareceu.
  • Soluções – O que fez para diminuir a dor? Relate se uma bolsa de água quente ajudou. E preste atenção no seu corpo para dizer o que parece piorar a sensação dolorosa — comida gordurosa, esforço físico… o quê?

Não menospreze, o corpo avisa quando tem algo errado, toda dor precisa ser checada, principalmente se for uma dor que você nunca sentiu.

Beijocas,

Claudinha

CHÁ PRETO AJUDA A CONTROLAR A ANSIEDADE

Estudos mostraram que o chá é capaz d reduzir em quase 50% o nível de cortisol, o hormônio do estresse. É um santo remédio para quem leva uma vida atribulada e vive à beira de um ataque. A dica é preparar o chá e tomá-lo no café da manhã ou antes de dormir.

Outros benefícios do chá preto:

  • Possui propriedades relaxantes.
  • Rico em antioxidantes que previnem doenças cardiovasculares.
  • Auxilia no controle da pressão.
  • Combate o envelhecimento precoce.
  • Previne formação de pedras na vesícula.
  • Evita o entupimento das artérias.

O chá preto é encontrado nas lojas de venda de produtos naturais e para prepará-lo basta ferver a água e acrescentar a erva. Ferva por mais um alguns minutinhos e deixe descansar abafado.

ANVISA PROÍBE O USO 09 FITOTERÁPICOS

Olá, Pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim..

Foi publicado ontem no diário oficial a descisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que proibiu a fabricação, distribuição e comércio de 09 (nove) fitoterápicos, veja abaixo a lista dos “medicamentos” vetados:

  1. Chá sete ervas – Recomendado para obesidade, colesterol, celulite, gordura localizada
  2. Flor da Índia (xarope) – Boca amarga, cólica de fígado ou rins, prisão de ventre e dor de cabeça
  3. Flor do Sertão (xarope) – Hepatite, úlcera gástrica, pedras na vesícula e ácido úrico
  4. Flor da Catingueira – Fonte alternativa de vitamina C, com extratos de plantas
  5. Umburana Composta – Tratamento de infecções nos rins, fígado e vesícula
  6. Nutri Plantas (ervas medicinais) – Úlcera, azia, boca amarga e dores gástricas
  7. Folha Santa – Derrames (AVC), palpitações no coração e indicado como “tônico do coração”
  8. Elixir do Pai João (fitoterápico) – Dores de barriga, impotência sexual e perda de memória
  9. Tayu Caroba (elixir natural composto) – Eliminação de cravos, espinhas, tumores e feridas crônicas

A resolução já entrou em vigor desde ontem e passa a valer, inclusive, para os medicamentos que já estão no mercado.

Vamos tomar cuidado… não proibiriam o produto a toa.  Cuidado com remédios milagrosos, eles podem ser um desastre para a a nossa saúde.

Beijocas,

Claudinha

OS MÉDICOS COMO NOSSOS AMIGOS

Olá, pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Como sabem sou fã do blog e dos texto do Dr. Ademir Junior que tem o Blog Tricologia Médica, adorei o texto que ele postou no ultimo dia 05, onde ele fala da importância de ajudar o paciente a administrar suas angústias e desconfortos relacionados a queda de cabelo.

Um trecho do texto que me chamou muita atenção é quando ele fala que “concordo com os que dizem que a maneira como vivenciamos nossas experiências, como elas nos afetam emocionalmente, é mais importante do que o próprio quadro clínico, e o médico ou qualquer outro profissional da área da saúde deve estar atento a isto para que o paciente se sinta bem tratado e acolhido em virtude não apenas dos sinais e sintomas que apresenta, mas em virtude do seu sofrimento frente ao problema”.

Na minha caminhada com a alopecia, passei pelos mais variados consultórios médicos das mais variadas especialidades e digo a vocês que tive algumas decepções com médicos que se limitavam a me receitar remédios, outros que queriam testar fórmulas milagrosas e cobravam uma fortuna por uma simples consulta.

Acontece que depois tive a oportunidade de conhecer médicos maravilhosos, como por exemplo, a Dra. Adriana Nicoletti que me ouvia, me compreendia, que me ajudou muitas vezes, até bolo de aniversário ganhei quando ela marcou uma infiltração para ser feita bem no dia em que eu completava 27 anos, isso sem contar que quando meu dinheiro não dava para pagar uma infiltração ela sempre dava um jeitinho de me ajudar.

Muitas pessoas enxergam o profissional da saúde como uma pessoa distante de nós, mas na verdade, muitas vezes eles não se aproxiam de nós, porque nós não damos este espaço a eles.

Sabemos das dificuldades que é ser médico em um país onde a saúde custa tão caro.  Os planos médicos são caros, os profissionais de saúde, assim como nós pacientes ficam limitados a uma série de regras que as vezes acabam não permitindo que eles tenham um contato mais “íntimo” com seus pacientes para ter tempo de conhecer nossas dificuldades, tristezas, alegrias, nosso dia a dia que as vezes é tão importante para que eles possam nos orientar.

Muitas vezes, nós pacientes, gostariamos de ter alguém que nos ouvisse, mas se não deixarmos essa intenção explícita, eles jamais saberão.

Da próxima vez que você for consultar seu médico, vá de coração aberto, conte a ele detalhes do seu dia a dia com a queda de cabelo, as vezes a consulta é curta devido ao número de pacientes que o profissional tem que atender, mas não tem problema, conte mais um pouco na sua próxima consulta, mas não deixe de vê-lo como seu amigo, como alguém que você pode confiar.

Um super beijo a todos e um ótimo final de semana,

Claudinha

Não deixem de passar no blog do Dr. Ademir e ler o texto: O que significa a queda de cabelos para cada um de nós.

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR

Muito se fala em bipolaridade, mas afinal de contas o que é isso? O que causa o transtorno bipolar do humor? Existe tratamento?

Achei esse texto bastante interessante e resolvi dividir com vocês, espero que gostem!!

Beijocas,

Claudinha

O que é a doença bipolar do humor:

O Transtorno Bipolar do Humor, antigamente denominado de psicose maníaco-depressiva, é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. Estas mudanças vão desde oscilações normais, como nos estados de alegria e tristeza, até mudanças patológicas acentuadas e diferentes do normal, como episódios de MANIA, HIPOMANIA, DEPRESSÃO e MISTOS. É uma doença de grande impacto na vida do paciente, de sua família e sociedade, causando prejuízos freqüentemente irreparáveis em vários setores da vida do indivíduo, como nas finanças, saúde, reputação, além do sofrimento psicológico. É relativamente comum, acometendo aproximadamente 8 a cada 100 indivíduos, manifestando-se igualmente em mulheres e homens.

O que causa a doença bipolar do humor:

A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. Sabe-se que os fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença. Em geral, os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos estressores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada.

Como se manifesta a doença bipolar do humor:

Pode iniciar na infância, geralmente com sintomas como irritabilidade intensa, impulsividade e aparentes “tempestades afetivas”. Um terço dos indivíduos manifestará a doença na adolescência e quase dois terços, até os 19 anos de idade, com muitos casos de mulheres podendo ter início entre os 45 e 50 anos. Raramente começa acima dos 50 anos, e quando isso acontece, é importante investigar outras causas.

A MANIA (eufórica) é caracterizada por:

  • Humor excessivamente animado, exaltado, eufórico, alegria exagerada e duradoura;
  • Extrema irritabilidade, impaciência ou “pavio muito curto”;
  • Agitação, inquietação física e mental;
  • Aumento de energia, da atividade, começando muitas coisas ao mesmo tempo sem conseguir terminá-las
  • Otimismo e confiança exageradas;
  • Pouca capacidade de julgamento, incapacidade de discernir;
  • Crenças irreais sobre as próprias capacidades ou poderes, acreditando possuir muitos dons ou poderes especiais;
  • Idéias grandiosas;
  • Pensamentos acelerados, fala muito rápida, pulando de uma idéia para outra,tagarelice;
  • Facilidade em se distrair, incapacidade de se concentrar;
  • Comportamento inadequado, provocador, intrometido, agressivo ou de risco;
  • Gastos excessivos;
  • Desinibição, aumento do contato social, expansividade;
  • Aumento do impulso sexual;
  • Agressividade física e/ou verbal;
  • Insônia e pouca necessidade de sono;
  • Uso de drogas, em especial cocaína, álcool e soníferos.

* Três ou mais sintomas aqui relacionados devem estar presentes por, no mínimo, uma semana;

* A hipomania é um estado de euforia mais leve que não compromete tanto a capacidade de funcionamento do paciente. Geralmente, passa despercebida por ser confundida com estados normais de alegria e devem durar no mínimo dois dias.

A DEPRESSÃO, que pode ser de intensidade leve, moderada ou grave, é caracterizada por:

  • Humor melancólico, depressivo;
  • Perda de interesse ou prazer em atividades habitualmente interessantes;
  • Sentimentos de tristeza, vazio, ou aparência chorosa/melancólica;
  • Inquietação ou irritabilidade;
  • Perda ou aumento de apetite/peso, mesmo sem estar de dieta;
  • Excesso de sono ou incapacidade de dormir;
  • Sentir-se ou estar agitado demais ou excessivamente devagar (lentidão);
  • Fadiga ou perda de energia;
  • Sentimentos de falta de esperança, culpa excessiva ou pessimismo;
  • Dificuldade de concentração, de se lembrar das coisas ou de tomar decisões;
  • Pensamentos de morte ou suicídio, planejamento ou tentativas de suicídio;
  • Dores ou outros sintomas corporais persistentes, não provocados por doenças ou lesões físicas.

* estes sintomas manifestam-se na maior parte do tempo por, pelo menos, DUAS semanas.

O ESTADO MISTO é caracterizado por:

  •  Sintomas depressivos e maníacos acentuados acontecendo simultaneamente;
  • A pessoa pode sentir-se deprimida pela manhã e progressivamente eufórica com o passar do dia, ou vice-versa;
  • Pode ainda apresentar-se agitada, acelerada e ao mesmo tempo queixar-se de angústia, desesperança e idéias de suicídio;
  • Os sintomas freqüentemente incluem agitação, insônia e alterações do apetite. Nos casos mais graves, podem haver sintomas psicóticos (alucinações e delírios) e pensamentos suicidas;

* os sintomas devem estar presentes a maior parte dos dias por, no mínimo, uma semana.

De que outras formas a doença bipolar do humor pode se manifestar:

Existem três outras formas através das quais a doença bipolar do humor pode se manifestar, além de episódios bem definidos de mania e depressão.  Uma primeira forma seria a hipomania, em que também ocorre estado de humor elevado e expansivo, eufórico, mas de forma mais suave. Um episódio hipomaníaco, ao contrário da mania, não é suficientemente grave para causar prejuízo no trabalho ou nas relações sociais, nem para exigir a hospitalização da pessoa.  Uma segunda forma de apresentação da doença bipolar do humor seria a ocorrência de episódios mistos, quando em um mesmo dia haveria a alternância entre depressão e mania. Em poucas horas a pessoa pode chorar, ficar triste, sentindo-se sem valor e sem esperança, e no momento seguinte estar eufórica, sentindo-se capaz de tudo, ou irritada, falante e agressiva.  A terceira forma da doença bipolar do humor seria aquela conhecida como transtorno ciclotímico, ou apenas ciclotimia, em que haveria uma alteração crônica e flutuante do humor, marcada por numerosos períodos com sintomas maníacos e numerosos períodos com sintomas depressivos, que se alternariam. Tais sintomas depressivos e maníacos não seriam suficientemente graves nem ocorreriam em quantidade suficiente para se ter certeza de se tratar de depressão e de mania, respectivamente. Seria, portanto, facilmente confundida com o jeito de ser da pessoa, marcada por instabilidade do humor.

Como se diagnostica a doença bipolar do humor:

O diagnóstico da doença bipolar do humor deve ser feito por um médico psiquiátrico baseado nos sintomas do paciente. Não há exames de imagem ou laboratoriais que auxiliem o diagnóstico. A dosagem de lítio no sangue só é feita para as pessoas que usam carbonato de lítio como tratamento medicamentoso, a fim de se acompanhar a resposta ao remédio.

Como se trata a doença bipolar do humor:

O tratamento, após o diagnóstico preciso, é medicamentoso, envolvendo uma classe de medicações chamada de estabilizadores do humor, da qual o carbonato de lítio é o mais estudado e o mais usado. A carbamazepina, a oxcarbazepina e o ácido valpróico também se mostram eficazes. Um acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por um longo período, sendo que algumas formas de psicoterapia podem colaborar para o tratamento.