REMÉDIOS MILAGROSOS PARA QUEDA CAPILAR???

Olá, Pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim.

Como já escrevi anteriormente, tanto as mulheres como os homens entram em desespero quando o assunto é queda de cabelo.   Para nós mulheres a perspectiva de perder o cabelo é ainda mais difícil emocionalmente…

Hoje gostaria de comentar a respeito dos medicamentos milagrosos que prometem pele, cabelos, unhas saudáveis.

Desde que esse blog foi criado, pessoas me adicionam no facebook, mandam mensagens por aqui, por e-mail para divulgar seus shampoos, condicionadores, comprimidos, chás, cremes que revertem a alopecia areata, a cura!!!

Me procuram para que eu faça anúncios no blog de seus produtos, oferecendo valores consideráveis pela propaganda.

Para todas as gentis pessoas que possuem o “poder da cura”, sempre solicito o envio de amostras para que eu possa testar o produto, e sabem o que acontece?  As pessoas na maioria das vezes desaparecem, mesmo oferecendo propaganda gratuita após a comprovação dos resultados milagrosos!!!

Agora eu pergunto a vocês: Se a medicina ainda não tem uma solução para a nossa “doença”, como essas pessoas podem ter?

Tenho notado que aparecem alguns anúncios sobre produtos capilares aqui no wordpress, os quais desconheço!!  Não são meus patrocinadores (não tenho patrocínio algum), são anúncios colocados pela plataforma deles, não consigo remover porque a versão que utilizo é gratuita.

Não caiam nessa!! Há muitas pessoas que gostam de tirar vantagem da dor do outro, e só quem tem Alopecia, sabe que ela não mata, mas dói…  Não há hora, dia e nem mês certo para essa dor passar e algumas pessoas insistem em tirar proveito dessa situação!!

Procure sempre aconselhamento médico e, por que não, psicológico para aprender a lidar com a situação, converse com os familiares, amigos, busque ajuda em grupos de apoio.

A vida é muito mais que cabelos, você pode ser feliz sem eles!!

Beijos de Luz,

Claudinha

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CUIDADO COM OS FITOTERÁPICOS

Olá Pessoal,

Tudo bem com vocês?  Hoje o dia está maravilhoso para passear, sol lindo, dia quente, mas não podia deixar de vir aqui compartilhar um assunto de extrema importância.

Em julho, por orientação de um dermatologista, comecei a fazer o uso de um fitoterápico para o cabelo, no final de agosto comecei a ter enjoos, vomito constante, enxaquecas, fui parar no hospital algumas vezes.

unnamed1-300x300Como faço tratamento com reumatologista, achei que fosse por causa de alguma medicação, quando ele solicitou exames, levamos um susto!!

Minhas enzimas hepáticas estavam todas alteradas, algumas até 04 vezes acima do nível máximo aceitável, fizemos diversos exames para ver se não se tratava de hepatite, mas foi uma descompensação desencadeada pelo fitoterápico.

PENSAR QUE “O QUE É NATURAL NÃO FAZ MAL” É ERRADO!

Portanto, procure sempre orientação de profissional de saúde, fuja das fórmulas milagrosas e, sempre, evite a automedicação.   Segue, abaixo, as orientações da Anvisa em relação  aos fitoterápicos:

O que são fitoterápicos?

Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo, exclusivamente derivados de drogas vegetais. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como também pela constância de sua qualidade.
Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos.

Qual a diferença entre planta medicinal e fitoterápico?

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la.
Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por microorganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.
Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem ser registrados no ANVISA/Ministério da Saúde antes de serem comercializados.

Os fitoterápicos podem fazer mal à saúde?

Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de uso.

Qual o papel da ANVISA com relação aos fitoterápicos?

A ANVISA tem o papel de regulamentar todos os medicamentos, incluindo os fitoterápicos, e fiscalizar as indústrias farmacêuticas com o intuito de proteger e promover a saúde da população.
Sendo assim, a ANVISA controla a produção, a liberação para consumo (registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população.

Quais as precauções em relação aos fitoterápicos?

Os cuidados são os mesmos destinados aos outros medicamentos:

  • Buscar informações com os profissionais de saúde;
  • Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou fitoterápicos;
  • Observar cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e idosos;
  • Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
  • Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas pela Vigilância Sanitária;
  • Seguir as orientações da bula e rotulagem;
  • Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos vencidos;
  • Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
  • Ter cuidado ao associar medicamentos, o que pode promover a diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas.
  • Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.

Como saber se um fitoterápico é registrado na ANVISA/ Ministério da Saúde?

Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há a possibilidade de buscar o registro do produto no site da ANVISA.  Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de sua cidade ou estado, ou denunciar à ANVISA.


Fiquem sempre atentos, sempre aparecem produtos milagrosos no mercado, principalmente, para os portadores de alopecia.

Abram os olhos, não acreditem em cura milagrosa!!!

E sempre, SEMPRE procurem orientação médica.

Feliz sábado a todos!!

Beijocas, Claudinha

ANVISA PROÍBE O USO 09 FITOTERÁPICOS

Olá, Pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim..

Foi publicado ontem no diário oficial a descisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que proibiu a fabricação, distribuição e comércio de 09 (nove) fitoterápicos, veja abaixo a lista dos “medicamentos” vetados:

  1. Chá sete ervas – Recomendado para obesidade, colesterol, celulite, gordura localizada
  2. Flor da Índia (xarope) – Boca amarga, cólica de fígado ou rins, prisão de ventre e dor de cabeça
  3. Flor do Sertão (xarope) – Hepatite, úlcera gástrica, pedras na vesícula e ácido úrico
  4. Flor da Catingueira – Fonte alternativa de vitamina C, com extratos de plantas
  5. Umburana Composta – Tratamento de infecções nos rins, fígado e vesícula
  6. Nutri Plantas (ervas medicinais) – Úlcera, azia, boca amarga e dores gástricas
  7. Folha Santa – Derrames (AVC), palpitações no coração e indicado como “tônico do coração”
  8. Elixir do Pai João (fitoterápico) – Dores de barriga, impotência sexual e perda de memória
  9. Tayu Caroba (elixir natural composto) – Eliminação de cravos, espinhas, tumores e feridas crônicas

A resolução já entrou em vigor desde ontem e passa a valer, inclusive, para os medicamentos que já estão no mercado.

Vamos tomar cuidado… não proibiriam o produto a toa.  Cuidado com remédios milagrosos, eles podem ser um desastre para a a nossa saúde.

Beijocas,

Claudinha

OS MÉDICOS COMO NOSSOS AMIGOS

Olá, pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Como sabem sou fã do blog e dos texto do Dr. Ademir Junior que tem o Blog Tricologia Médica, adorei o texto que ele postou no ultimo dia 05, onde ele fala da importância de ajudar o paciente a administrar suas angústias e desconfortos relacionados a queda de cabelo.

Um trecho do texto que me chamou muita atenção é quando ele fala que “concordo com os que dizem que a maneira como vivenciamos nossas experiências, como elas nos afetam emocionalmente, é mais importante do que o próprio quadro clínico, e o médico ou qualquer outro profissional da área da saúde deve estar atento a isto para que o paciente se sinta bem tratado e acolhido em virtude não apenas dos sinais e sintomas que apresenta, mas em virtude do seu sofrimento frente ao problema”.

Na minha caminhada com a alopecia, passei pelos mais variados consultórios médicos das mais variadas especialidades e digo a vocês que tive algumas decepções com médicos que se limitavam a me receitar remédios, outros que queriam testar fórmulas milagrosas e cobravam uma fortuna por uma simples consulta.

Acontece que depois tive a oportunidade de conhecer médicos maravilhosos, como por exemplo, a Dra. Adriana Nicoletti que me ouvia, me compreendia, que me ajudou muitas vezes, até bolo de aniversário ganhei quando ela marcou uma infiltração para ser feita bem no dia em que eu completava 27 anos, isso sem contar que quando meu dinheiro não dava para pagar uma infiltração ela sempre dava um jeitinho de me ajudar.

Muitas pessoas enxergam o profissional da saúde como uma pessoa distante de nós, mas na verdade, muitas vezes eles não se aproxiam de nós, porque nós não damos este espaço a eles.

Sabemos das dificuldades que é ser médico em um país onde a saúde custa tão caro.  Os planos médicos são caros, os profissionais de saúde, assim como nós pacientes ficam limitados a uma série de regras que as vezes acabam não permitindo que eles tenham um contato mais “íntimo” com seus pacientes para ter tempo de conhecer nossas dificuldades, tristezas, alegrias, nosso dia a dia que as vezes é tão importante para que eles possam nos orientar.

Muitas vezes, nós pacientes, gostariamos de ter alguém que nos ouvisse, mas se não deixarmos essa intenção explícita, eles jamais saberão.

Da próxima vez que você for consultar seu médico, vá de coração aberto, conte a ele detalhes do seu dia a dia com a queda de cabelo, as vezes a consulta é curta devido ao número de pacientes que o profissional tem que atender, mas não tem problema, conte mais um pouco na sua próxima consulta, mas não deixe de vê-lo como seu amigo, como alguém que você pode confiar.

Um super beijo a todos e um ótimo final de semana,

Claudinha

Não deixem de passar no blog do Dr. Ademir e ler o texto: O que significa a queda de cabelos para cada um de nós.

CUIDADO COM OS TRATAMENTOS CASEIROS PARA ALOPECIA

Olá, Pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Desculpem pelo sumiço, mas estive muito ocupada nos ultimos dias por questões profissionais e não tenho tido tempo de vir aqui bater papinho com vocês.  Gostaria de chamar atenção de todos para os perigos de soluções caseiras para cura de problemas. 

Frequentemente recebo e-mails, scraps e comentários de pessoas com soluções milagrosas que vão desde chá natural, passando por ingestão de urina até óleo quente de determinadas frutas para a cura da alopecia. Não as publico aqui por uma questão ética, mas principalmente por questão de segurança!!

CUIDADO COM RECEITAS MILAGROSAS!!!

Conheço, pessoalmente uma moça que fez um remédio caseiro a base do óleo de uma determinada fruta, mesmo com o alerta que eu havia dado.  Ó óleo devia ser passado quente sobre a lesão para que tivesse efeito adivinhem o resultado: QUEIMADURA.

A queimadura a obrigou a procurar um médico (o que ela ainda não havia feito), e acabou descobrindo que a queda de cabelo dela devia-se a falta de ferro, sabem o desfecho dessa história?  Ela foi medicada, quase todas as falhas desapareceram, exceto aquelas que ela passou óleo quente, porque ela destrui o folículo piloso com o óleo quente que passou nas lesões.

Procurem sempre a ajuda de um especialista… não sou contra tratamentos alternativos, desde que sejam realizados com especialistas, eu mesma já utilizei florais com a indicação de um terapeuta, faço os chazinhos da Vovó para gripe, dor de estômago, coisa e tal, mas tenham discernimento, tenham cuidado para não piorar a situação!!

Que todos tenham um lindo dia!!

Beijocas,

Claudinha

A RELAÇÃO ENTRE O CÉREBRO E OS FOLÍCULOS PILOSOS

Novos tratamentos para a queda de cabelos surgem na medida que se conhece mais sobre a relação entre o cérebro e os folículos pilosos.

É comum observarmos um aumento significativo dos conhecimentos sobre a ciência que estuda os cabelos. Creio que ainda estamos muito longe de descobrir toda a verdade mas muitas explicações surgiram recentemente e nos ajudam a entendem o fato de que as quedas capilares podem ser motivadas por um ou mais motivos.

Dentre os diversos modelos que explicam a queda capilar aquele que relaciona o sistema nervoso e a queda de cabelos torna-se cada vez mais claro. Isto porque os folículos pilosos são alvos de substâncias químicas que são produzidas pelo sistema nervoso, assim como são capazes de produzir outras substâncias químicas que respondem ao sistema nervoso. Concluímos com isto que, de certa forma, estas duas estruturas podem conversar entre si por vias químicas.  

E é desta comunicação entre o sistema nervoso que vem o esclarecimento de que os estresses e as alterações de humor podem interferir no couro cabeludo e no ciclo dos cabelos. Substâncias como a melatonina, serotonina e endorfinas produzidas em situações de tranquilidade, relaxamento e alegria favorecem o crescimento capilar enquanto o CRH (hormônio liberador de corticotrofina), a substância P e o NGF (fator de crescimento neural), produzidos em moemntos de maior estresse, ansiedade e tristeza podem provocar queda de cabelos. 

Se já existe uma predisposição para a queda de cabelo por conta de fatores genéticos, alimentares, infecciosos ou hormonais, é certo que quadro poderá ficar evidenciado na medida que o sistema nervoso libere substâncias químicas relacionadas a quadros de estresse ou ansiedade severos.

Por outro lado situações de relaxamento e de boa qualidade de vida podem desacelerar, por exemplo, uma queda genética, fazendo com que o paciente tenha mais sucesso em tratamentos capilares para este problema.

Na medida que os estudos avançam o conhecimento sobre novas substâncias químicas que envolvem a comunicação entre os folículos pilosos e o cérebro aumentam. Em virtude disto acredito que muito em breve nossa compreensão sobre as quedas capilares crescerá e os tratamentos ficarão ainda mais efetivos.

Atualmente já colhemos benefícios relacionados aos estudos sobre o tema. Entre eles saliento o melhor controle da relação estresse e couro cabeludo através da utilização de determinados aminoácidos como a tirosina, muito interessante quando utilizada no tratamento complementar da alopecia areata e da alopecia androgenética agravada pelo estresse. Outros aminoácidos como o triptofano, a adenosina e a lisina também tem seu devido papel em diferentes tipos de queda capilar agravados pela ansiedade, estresse ou alterações do humor. Quando bem indicados estes aminoáidos poderão ter papel fundamental nos cuidados capilares.

Ainda assim estamos apenas começando a conhecer esta forte relação entre o cérebro e os cabelos. Na medida que novos esclarecimentos aparecerem tenho certeza que os tratamentos capilares ficarão ainda mais eficazes.

Texto de Dr. Ademir Jr, extraído do site: www.ademirjr.com.br

VOCÊS CONHECEM A AAGAP

Olá, Queridos Leitores!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Semana passada eu tive o prazer de participar da reunião da AAGAP vocês já ouviram falar?  Ainda não??  Então saberão agora do que se trata.

 

Isso mesmo, é um gupo de apoio aos pacientes com alopecia areata que existe desde 2003.  Muitos de nós ainda não tinham ouvido falar do grupo, outros (assim como eu) já tinham ouvido falar mas ainda não tiveram oportunidade de participar por falta de tempo, medo, vergonha, etc…  o fato é que ele existe a 8 anos e entre pacientes, familiares, amigos mais de 150 pessoas já passaram pelo grupo inclusive pacientes vindos de outros estados.

As reuniões acontecem aos sábados pela manhã, uma vez por mês, o grupo hoje é dirigido pelas dermatologistas Dra.Enilde Borges Costa, Dra.Ideli Cristhina Neitzke e Dra.Maria Natália Souza; e pela  psicóloga Maria Cristina Hohl, que dispõe do seu precioso tempo para nos ajudar, ouvir nossas aflições, nossas necessidades.

Digo a vocês com todas as letras VAMOS LÁ PARTICIPAR… O pessoal é super simpático, as coordenadoras do grupo são pessoas adoráveis, garanto que vocês não se arrependerão.

Abaixo estou postando algumas fotos do encontro e para dar os devidos crédito, criei um página no blog sobre o Grupo para que todos conheçam um pouco da história, espero que leiam, gostem e principalmente, PARTICIPEM.

https://alopeciaareatabrasil.wordpress.com/aagap/

Beijocas, Claudinha 

Vamos nos encontrar na próxima reunião? 

ANOTEM NA AGENDA:
Dia 09 de abril, às 09:30 hs
Local: Auditório da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional de São Paulo
End: Rua Machado Bittencourt, 361 – Vl.Mariana 

TRATAMENTO DA ALOPECIA AREATA COM INFILTRAÇÃO DE CORTICORTERÓIDES

Olá, Pessoal!!

Muitas pessoas comentam e pedem opinião sobre os tratamento com infiltração de medicamentos, por isso trago um texto do blog  www.tricologiamedica.blogspot.com do Dr. Ademir Jr para compartilhar com vocês!!

Um super beijo, Claudinha

De vez em quando alguns tratamentos que são realizados há muitos anos motivam novos estudos ou conclusões. Um artigo publicado no International Journal of Trichology reforça alguns conceitos que, apesar de bem conhecidos são importantes para orientar pacientes que sofrem com a alopecia areata. O estudo em questão comenta vantagens e desvantagens da infiltração de corticosteróides em áreas com o problema.

Acredito que a infusão de corticosteróides, apesar do desconforto da aplicação, costuma ser muito eficiente para pacientes com menos de 50% do couro cabeludo acometido. A literatura é bem clara neste sentido e minha experiência apenas confirma o que tantos outros colegas já publicaram sobre o assunto previamente.

É sabido que alguns pacientes apresentam melhora espontânea do problema, mas quando as áreas de alopecia começam a ampliar e confluir, não há nada que seja melhor para reduzir a ansiedade do paciente, promovendo melhora no quadro, do que o tratamento em questão.

Apesar disto o médico deve estar atento a situações que envolvam efeitos colaterais deste procedimento. Atrofia de pele, despigmentação da área acometida e atrofia de alguns folículos podem ser esperados. Logo, definir corretamente o caso em que se deve aplicar o produto, assim como ter controle sobre dose aplicada  e intervalos entre aplicações é muito importante.

As conclusões que o artigo citado acima apresenta podem não ser  novidades. Entre elas sabemos que alguns corticosteróides são melhores que outros (em especial a triancinolona). As doses costumam ser maiores para alopecias de couro cabeludo em relação a áreas da face acometidas pelo problema. Quando optamos por um tratamento que envolva a infiltração de corticosteróides no couro cabeludo devemos ter em mente que se não houver nenhuma melhora nos primeiros 6 meses de tratamento que o mesmo deverá ser interrompido e outro método deverá ser sugerido ao paciente.

Uma última conclusão/informação importante é a de que a atrofia da pele e folículos pode ser prevenida se pouco volume for injetado, se a frequência de aplicações for ideal (4 a 6 semanas), e se a medicação não for injetada de forma muito superficial