REMÉDIOS MILAGROSOS PARA QUEDA CAPILAR???

Olá, Pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim.

Como já escrevi anteriormente, tanto as mulheres como os homens entram em desespero quando o assunto é queda de cabelo.   Para nós mulheres a perspectiva de perder o cabelo é ainda mais difícil emocionalmente…

Hoje gostaria de comentar a respeito dos medicamentos milagrosos que prometem pele, cabelos, unhas saudáveis.

Desde que esse blog foi criado, pessoas me adicionam no facebook, mandam mensagens por aqui, por e-mail para divulgar seus shampoos, condicionadores, comprimidos, chás, cremes que revertem a alopecia areata, a cura!!!

Me procuram para que eu faça anúncios no blog de seus produtos, oferecendo valores consideráveis pela propaganda.

Para todas as gentis pessoas que possuem o “poder da cura”, sempre solicito o envio de amostras para que eu possa testar o produto, e sabem o que acontece?  As pessoas na maioria das vezes desaparecem, mesmo oferecendo propaganda gratuita após a comprovação dos resultados milagrosos!!!

Agora eu pergunto a vocês: Se a medicina ainda não tem uma solução para a nossa “doença”, como essas pessoas podem ter?

Tenho notado que aparecem alguns anúncios sobre produtos capilares aqui no wordpress, os quais desconheço!!  Não são meus patrocinadores (não tenho patrocínio algum), são anúncios colocados pela plataforma deles, não consigo remover porque a versão que utilizo é gratuita.

Não caiam nessa!! Há muitas pessoas que gostam de tirar vantagem da dor do outro, e só quem tem Alopecia, sabe que ela não mata, mas dói…  Não há hora, dia e nem mês certo para essa dor passar e algumas pessoas insistem em tirar proveito dessa situação!!

Procure sempre aconselhamento médico e, por que não, psicológico para aprender a lidar com a situação, converse com os familiares, amigos, busque ajuda em grupos de apoio.

A vida é muito mais que cabelos, você pode ser feliz sem eles!!

Beijos de Luz,

Claudinha

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CUIDADO COM OS FITOTERÁPICOS

Olá Pessoal,

Tudo bem com vocês?  Hoje o dia está maravilhoso para passear, sol lindo, dia quente, mas não podia deixar de vir aqui compartilhar um assunto de extrema importância.

Em julho, por orientação de um dermatologista, comecei a fazer o uso de um fitoterápico para o cabelo, no final de agosto comecei a ter enjoos, vomito constante, enxaquecas, fui parar no hospital algumas vezes.

unnamed1-300x300Como faço tratamento com reumatologista, achei que fosse por causa de alguma medicação, quando ele solicitou exames, levamos um susto!!

Minhas enzimas hepáticas estavam todas alteradas, algumas até 04 vezes acima do nível máximo aceitável, fizemos diversos exames para ver se não se tratava de hepatite, mas foi uma descompensação desencadeada pelo fitoterápico.

PENSAR QUE “O QUE É NATURAL NÃO FAZ MAL” É ERRADO!

Portanto, procure sempre orientação de profissional de saúde, fuja das fórmulas milagrosas e, sempre, evite a automedicação.   Segue, abaixo, as orientações da Anvisa em relação  aos fitoterápicos:

O que são fitoterápicos?

Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo, exclusivamente derivados de drogas vegetais. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como também pela constância de sua qualidade.
Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos.

Qual a diferença entre planta medicinal e fitoterápico?

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la.
Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por microorganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.
Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem ser registrados no ANVISA/Ministério da Saúde antes de serem comercializados.

Os fitoterápicos podem fazer mal à saúde?

Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de uso.

Qual o papel da ANVISA com relação aos fitoterápicos?

A ANVISA tem o papel de regulamentar todos os medicamentos, incluindo os fitoterápicos, e fiscalizar as indústrias farmacêuticas com o intuito de proteger e promover a saúde da população.
Sendo assim, a ANVISA controla a produção, a liberação para consumo (registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população.

Quais as precauções em relação aos fitoterápicos?

Os cuidados são os mesmos destinados aos outros medicamentos:

  • Buscar informações com os profissionais de saúde;
  • Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou fitoterápicos;
  • Observar cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e idosos;
  • Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
  • Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas pela Vigilância Sanitária;
  • Seguir as orientações da bula e rotulagem;
  • Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos vencidos;
  • Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
  • Ter cuidado ao associar medicamentos, o que pode promover a diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas.
  • Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.

Como saber se um fitoterápico é registrado na ANVISA/ Ministério da Saúde?

Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há a possibilidade de buscar o registro do produto no site da ANVISA.  Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de sua cidade ou estado, ou denunciar à ANVISA.


Fiquem sempre atentos, sempre aparecem produtos milagrosos no mercado, principalmente, para os portadores de alopecia.

Abram os olhos, não acreditem em cura milagrosa!!!

E sempre, SEMPRE procurem orientação médica.

Feliz sábado a todos!!

Beijocas, Claudinha

CUIDADO COM A AUTOMEDICAÇÃO

Boa tarde, Pessoal

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Resolvi hoje publicar mais uma vez este post, pois é uma coisa que temos que tomar cuidado diariamente: a automedicação.

Com as recentes publicações sobre as pesquisas da eficácia dos remédios de artrite reumatóide para alopecia,  e como sou portadora de Artrite Reumatóide, tenho recebido inúmeros e-mails com questionamentos sobre os remédios que utilizo.

Gente, por favor, NÃO TOMEM REMÉDIO SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA!!!  Dependendo da medicação os efeitos colaterais são inúmeros e você pode melhorar uma coisa e piorar todo o resto.

Pensem nisso com carinho e boa leitura!!

 

Quem nunca foi até a farmácia comprar aquele “remédinho” que a Tia Gertrudes disse que era bom para dor de cabeça?  Ou aquele outro que a Judite disse que era bom para dor nas costas?  E aquele que o João toma quando está com dor de estômago??   Ah tem também os remédios indicados pelo “Dr. Google”, vocês conhecem?

Pois é, todos já fizemos isso pelo menos uma vez em nossas vidas, na ânsia de acabar com determinada dor ou desconforto acabamos fazendo qualquer negócio.  A maioria das pessoas nem se dá ao trabalho, de no mínimo, ler a bula do tal medicamento para ver as indicações, contra-indicações, a posologia, simplesmente acabam ingerindo da maneira como a Tia Cotinha ensinou.

Isso me faz lembrar uma situação curiosa, uma prima me indicou um determinado remédio que ajudaria a melhorar a meu problema.  Na pressa de melhorar, comprei o remédio e conforme indicação da querida prima tomei 02 colheres de sopa.
Resumindo: Tomei o santo remédio na hora do jantar e o danadinho começou a fazer efeito lá pelas 22:00 hs, pensei comigo: “Que maravilhaaaaaaaaaa, vou tomar cada segundo dia esse remédio dos Deuses”.  Lá pelas 6:00 da manhã sem forças, sem dobras, com os olhos fundos, completamente vazia por dentro e com cólicas terríveis, resolvi pegar a caixinha do santo remédio, que àquela altura eu já chamada de remédio do diabo, e resolvi ler a posologia: 02 colheres de café.  Depois de passar uma noite de rainha (sentada no trono) desisti das receitas mirabolantes de tias, amigas, vizinhas, primas e hoje só tomo remédio com orientação médica.

Mas deixando essa história de rainha pra lá…

A Abifarma realizou um levantamento onde constatou-se que mais de 80 milhões de pessoas confirmam o uso de remédios sem prescrição médica.  Essa atitude é de alto risco, pois toda medicação tem reações adversas e significativo potencial de risco com o uso indiscriminado.  É grande o número de pacientes que chegam aos hospitais com intoxicação, reações adversas causadas pelo uso de remédios,  existem casos relatados até mesmo de pessoas que vieram a óbito por causa do “remédinho” para dor de cabeça que o vizinho indicou.

Para algumas pessoas remédio acaba virando um item de consumo, de uso comum e não um bem de saúde.   Um remédio errado pode camuflar uma doença, pois medicações do tipo antibióticos, analgésicos e antiiflamatórios comprometem o resultado de alguns diagnóticos, tanto que quando vamos fazer exames laboratoriais, os atendentes sempre nos perguntam se estamos fazendo o uso de remédios e o nome dos mesmos.

A combinação de medicamentos, só deve ocorrer por indicação médica, pois pode causar muitos danos a nossa saúde. O tipo e o número de danos depende de cada organismo, mas podemos citar alguns, como resposta alérgica, apresentação de quadros como urticária, dores de cabeça, vômito, tontura e até mesmo dificuldade para respirar, devido a choque anafilático, podendo até levar à morte. Por isso, jamais indique uma medicação, principalmente se ela for utilizada por crianças de primeira infância, grávidas, idosos ou pacientes crônicos, que são extremamente sensíveis.

Somente o médico tem condições de nos avaliar e indicar o melhor remédio.

Vejo nas comunidades muitas pessoas em busca de remédios para curar a alopécia, gente se tivesse uma única medicação que curasse, com certeza estaríamos todos cabeludos. Outra coisa, lembrem-se sempre que a medicação reage de maneira diferente para pessoas diferentes, por isso sempre que me perguntam porque tal remédio não deu certo comigo e deu com a Mariazinha, eu sempre respondo: Cada caso é um caso!!!

Tem médicos por aí receitando remédio usado para curar problemas no ânus para pessoas com alopécia com a promessa de que os cabelos nascerão.  Tem muio picareta vendendo pela internet medicamentos que são expressamente proibidos para mulheres. Ainda tem farmácias dando o famoso jeitinho e vendendo remédios controlados sem receita.  Gente muito cuidado!!

Não podemos nos iludir com propagandas, nenhum medicamento é 100% seguro e sem nenhuma contra-indicação. Muitos anúncios de medicamentos, principalmente, aqueles transmitidos nas rádios, televisões, divulgados por e-mail ou internet onde a aquisição do produto é realizada através do pedido por telefone ou e-mail, não têm sequer registro no Ministério da Saúde.

Fiquem atentos…

Melhor ficar sem os cabelos mas estar com a saúde em dia.

Beijocas, Claudinha

DORES PRECISAM DE ATENÇÃO

Levante a mão quem nunca se medicou por causa de uma dor…

Nos entupimos de analgésicos para  nos livrar da sensação dolorosa que sempre achamos que vai passar logo, as queixas mais comuns são:

  • Dor de cabeça
  • Dor de garganta
  • Dor no peito
  • Dor nas pernas
  • Dor abdominal
  • Dor nas costas
  • Dor no corpo

As dores nos avisam que há algo de errado em nosso organismo, o problema é que não sabemos o que está por trás dessas dores , uma “dorzinha” de cabeça pode esconder um problema de hipertensão, nas pernas podem esconder uma artrose, uma cólica abdominal pode esconder uma endometriose e por aí vai.

dores

Posso citar um exemplo, eu sempre reclamava de dor nas pernas.  Meu pé direito sempre inchava muito, e a minha desculpa sempre era por ter ficado muito tempo em pé, até que meu tornozelo inchou ao ponto de deformar e então depois de ir em alguns médicos fui encaminhada ao reumatologista e as minhas “dorzinhas” eram da Artrite Reumatóide.

Nunca deixem para lá aquela dor que incomoda, busque ajuda, pode ser até cansaço, mas melhor ouvir isso de um profissional.

Ajude seu médico a descobrir a causa de seus “ais” levando o maior  número de informações possíveis.  Veja abaixo as dicas dos especialistas:

  • Quando  – Puxe pela memória o dia, semana ou mês em que sua dor deu as caras e identifique a frequência com que ela aparece — se é diária, quantas vezes por dia se manifesta e quanto tempo costuma durar.
  • Onde  – Aponte os lugares do corpo em que a dor ocorre. Se for difícil especificar um ponto, mostre a região afetada. Explique também se ela começa em um lugar e, dali, se irradia para outros.
  • Como  – Descreva a sensação — queima? Dá pontadas ou agulhadas? Formigamento? No lugar onde dói, você sente um aperto ou pressão? Acredite: para os ouvidos dos especialistas, esse tipo de informação vale ouro.
  • Avaliação – Dê uma nota de 1 a 10 à sua dor, comparando-a a outras que você já sentiu. Avalie o grau e não deixe de contar ao especialista se teve febre, perda de apetite ou falta de sono depois que a dor apareceu.
  • Soluções – O que fez para diminuir a dor? Relate se uma bolsa de água quente ajudou. E preste atenção no seu corpo para dizer o que parece piorar a sensação dolorosa — comida gordurosa, esforço físico… o quê?

Não menospreze, o corpo avisa quando tem algo errado, toda dor precisa ser checada, principalmente se for uma dor que você nunca sentiu.

Beijocas,

Claudinha

COISAS QUE VOCÊ PODE FAZER PARA DIMINUIR A QUEDA CAPILAR

Texto de Dr. Ademir Jr, publicado no site www.ademirjr.com.br

Reduzir seu estresse – Estudos mostram que uma boa parte dos pacientes que reclama de queda capilar apresenta ou apresentou algum tipo de estresse que pode ter sido causador da quada capilar.

Ficar atento ao couro cabeludo – Boa parte dos pacientes que chega à nossa clínica queixando-se de queda capilar relata que apresenta ou apresentou situações de caspa ou descamação, feridas, dor e coceira de couro cabeludo.

Manter o couro cabeludo sempre limpo e higienizado – Alguns pacientes acreditam que os cabelos caem mais durante o banho e evitam lavar os cabelos. É importante saber que os cabelos não estão caindo porque estamos lavando o couro cabeludo e sim porque estão programados para cair, independente do banho. Na verdade, quando deixam de lavar para evitar a percepção de queda que o banho causa acabam deixando o couro cabeludo sujo por mais tempo e esta sujeira por sí só poderá agravar ainda mais a queda de cabelos.

Fazer exercícios físicos – Exercícios liberam endorfinas que diminuem o estresse e consequentemente a queda de cabelos.

Diminuir o consumo de álcool – A ingestão de álcool provoca aumento da produção de radicais livres no nosso corpo. Radicais livres promovem inflamação em alguns tecidos, incluindo a pele do couro cabeludo. Toda inflamação poderá promover aumento da queda de cabelos. Além disto, o álcool, por sí só desgasta o organismo já que exige de nosso corpo um esforço maior para metabolização o etanol. O desgaste do metabolismo é um dos fatores que podem levar à queda capilar.

Evitar o fumo – É provado cientificamente que o fumo, por produzir radicais livres em nosso corpo facilita a queda capilar.

Evite a automedicação – A automedicação é um hábito comum, porém perigoso, podendo acarretar danos importantes para a saúde de quem a pratica. Mais do que os riscos que ela acompanha, se alguma complicação ocorre em virtude da automedicação o paciente acaba sem o suporte de um médico que seria o responsável por prescrever este ou aquele medicamento.

Não perder tempo, procurar um médico – Boa parte dos pacientes que chegam a nossa clínica já tiveram experiências com fórmulas milagrosas ou com produtos que prometem tratar a queda capilar e que são vendidos aos montes em farmácias, supermercados e na internet. Quando se dão conta, percebem que perderam tempo e cabelos com soluções que não ajudaram em nada. Com a ajuda de um médico, além do diagnóstico bem feito, você sairá com uma prescrição efetiva para a solução de seu problema.

Corrigir problemas hormonais – Muitas quedas de cabelo estão relacionadas a problemas hormonais. O diagnóstico destes problemas e a correção dos mesmos muitas vezes é suficiente para interromper a queda capilar.

Uma vez em tratamento, deverá reduzir a ansiedade – Cabelos não se recuperam da noite para o dia. Ficar lhando no espelho desesperadamente à procura de fios novos não ajuda em nada. Para piorar, a ansiedade agirá como o estresse, aumentando a queda capilar.

OS MÉDICOS COMO NOSSOS AMIGOS

Olá, pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Como sabem sou fã do blog e dos texto do Dr. Ademir Junior que tem o Blog Tricologia Médica, adorei o texto que ele postou no ultimo dia 05, onde ele fala da importância de ajudar o paciente a administrar suas angústias e desconfortos relacionados a queda de cabelo.

Um trecho do texto que me chamou muita atenção é quando ele fala que “concordo com os que dizem que a maneira como vivenciamos nossas experiências, como elas nos afetam emocionalmente, é mais importante do que o próprio quadro clínico, e o médico ou qualquer outro profissional da área da saúde deve estar atento a isto para que o paciente se sinta bem tratado e acolhido em virtude não apenas dos sinais e sintomas que apresenta, mas em virtude do seu sofrimento frente ao problema”.

Na minha caminhada com a alopecia, passei pelos mais variados consultórios médicos das mais variadas especialidades e digo a vocês que tive algumas decepções com médicos que se limitavam a me receitar remédios, outros que queriam testar fórmulas milagrosas e cobravam uma fortuna por uma simples consulta.

Acontece que depois tive a oportunidade de conhecer médicos maravilhosos, como por exemplo, a Dra. Adriana Nicoletti que me ouvia, me compreendia, que me ajudou muitas vezes, até bolo de aniversário ganhei quando ela marcou uma infiltração para ser feita bem no dia em que eu completava 27 anos, isso sem contar que quando meu dinheiro não dava para pagar uma infiltração ela sempre dava um jeitinho de me ajudar.

Muitas pessoas enxergam o profissional da saúde como uma pessoa distante de nós, mas na verdade, muitas vezes eles não se aproxiam de nós, porque nós não damos este espaço a eles.

Sabemos das dificuldades que é ser médico em um país onde a saúde custa tão caro.  Os planos médicos são caros, os profissionais de saúde, assim como nós pacientes ficam limitados a uma série de regras que as vezes acabam não permitindo que eles tenham um contato mais “íntimo” com seus pacientes para ter tempo de conhecer nossas dificuldades, tristezas, alegrias, nosso dia a dia que as vezes é tão importante para que eles possam nos orientar.

Muitas vezes, nós pacientes, gostariamos de ter alguém que nos ouvisse, mas se não deixarmos essa intenção explícita, eles jamais saberão.

Da próxima vez que você for consultar seu médico, vá de coração aberto, conte a ele detalhes do seu dia a dia com a queda de cabelo, as vezes a consulta é curta devido ao número de pacientes que o profissional tem que atender, mas não tem problema, conte mais um pouco na sua próxima consulta, mas não deixe de vê-lo como seu amigo, como alguém que você pode confiar.

Um super beijo a todos e um ótimo final de semana,

Claudinha

Não deixem de passar no blog do Dr. Ademir e ler o texto: O que significa a queda de cabelos para cada um de nós.

FINASTERIDA CAUSA IMPOTÊNCIA???

Texto extraído do site Saude IG

Foi o barbeiro do gaúcho José Peixoto de Souza Coelho que chamou a atenção do professor para a intensa queda de cabelos. Na época, ele tinha 25 anos. Ansioso para não perder os fios, resolveu seguir o conselho do profissional: usar um óleo feito à base de alho. O efeito ficou longe do esperado: “Não serviu de nada e ainda deixava um cheiro forte no cabelo. Os amigos tiraram sarro”, relata.

Depois da experiência desastrada, José resolveu consultar um dermatologista e desde então faz uso da finasterida. Há cinco anos tomando a medicação, ele afirma que a queda diminuiu, mas o volume de cabelos não sofreu alteração substancial.  O resultado é o mesmo alcançado pela maioria dos homens. “O mais comum é que o paciente tenha uma estabilização, ou seja, ele para de perder fios, mas não está ganhando mais cabelo”, esclarece Ademir Junior, tricologista (médico especializado nas doenças do couro cabeludo).  Mas o medicamento mais indicado para o tratamento da calvície pode trazer efeitos colaterais ainda mais temidos do que a careca: a redução da libido, do volume ejaculatório e, em alguns casos, disfunção erétil (uma das grandes inimigas do homem).

“Tenho amigos que tomam e outros que pararam o tratamento por falta de disciplina, mas todos têm o mesmo medo”, afirma José Peixoto de Souza Coelho.  No entanto, apenas 2% dos homens apresentam algum desses problemas. “Como a finasterida bloqueia determinados hormônios, pode trazer certa dificuldade, mas é bem pouco comum”, explica Andre Guilherme Cavalcanti, urologista e diretor do Centro Integrado de Saúde do Homem, no Rio de Janeiro. Quando utilizada contra a queda de cabelo, a dosagem costuma ser pequena (1mg), tornando ainda mais improvável o aparecimento de efeitos adversos.

Segundo o médico, antes do início do tratamento, é aconselhável realizar exames como espermograma e função hepática, para garantir que tudo esteja bem. O urologista ressalta que, havendo qualquer problema, basta interromper o tratamento.  “Os sintomas desaparecem e logo a ereção ou a libido são recuperadas”, diz.

O medicamento

O uso dessa substância contra a calvície está liberado no País desde 1997 e são três as três possibilidades de sucesso com o tratamento.  “Se esse homem ia ficar calvo em cinco anos, mas levou 10, consideramos um bom resultado. Se há estabilização, também. E existem casos, mais raros, em que há ganho de cabelo”, elucida o tricologista .  Para garantir um resultado melhor, os médicos associam remédios de uso local como o minoxidil.

Segundo os especialistas, o uso pode ser constante e não há limitador de tempo.  “Tenho pacientes que já tomam há mais de 10 anos”, diz Ademir Junior. Há, apenas, a indicação de exames de função hepática periódicos e, em homens com mais de 60 anos, de toque retal.  Vale frisar que a consulta médica é essencial e somente um profissional poderá indicar ou não se esse é o tratamento mais adequado para esse caso, até porque nem toda queda de cabelo é calvície.

Um alerta

O urologista Andre Guilherme Cavalcanti aconselha pacientes que apresentem alguma disfunção erétil durante o tratamento a procurarem um médico. “Como esse efeito colateral é incomum, é importante investigar se não há outras causas para aquele problema. Às vezes, o remédio só potencializou uma dificuldade já existente.”  É preciso ficar atento: uma pesquisa francesa divulgada no último dia 15 relacionou a calvície precoce a um maior risco de câncer de próstata.

50 SEGREDOS PARA NUNCA ADOECER – PARTE 5

Olá,pessoal!!

Demorou um pouquinho, mas finalmente consegui postar para vocês a última parte dos segredos para nunca adoecer!!

Espero que tenham gostado da série e que as dicas ajude a todos a ter uma melhor qualidade de vida!

Um super beijo,

Claudinha

41. Desfrutar do sol – Sentir na pele o calor dos raios solares não é somente uma receita para adquirir disposição e ânimo. Com cerca de 15 minutos de exposição, oferecemos ao corpo algo que só o sol pode dar: a energia necessária para a síntese de vitamina D. “O composto é importantíssimo na fixação de cálcio no organismo, prevenindo a osteoporose, além de fortalecer o sistema imunológico”, afirma a endocrinologista Bárbara Carvalho Silva, da Universidade Federal de Minas Gerais.

42. Perdoar mais – “Para envelhecer bem, é preciso olhar para a nossa trajetória de vida aceitando os erros cometidos e desculpando-se por eles. Da mesma forma, é interessante perdoar aos outros, percebendo que não fomos apenas vítimas”, diz a psicóloga Dorli Kamkhagi, colaboradora do Laboratório dos Estudos do Envelhecimento do Hospital das Clínicas (SP). “Perdoar é retirar objetos pesados de uma mochila que carregamos”, compara.

43. Dar uma chance à laranja – Uma única unidade é capaz de prover a necessidade que o nosso corpo tem de vitamina C a cada dia. “Protege contra o câncer, afasta aquela gripe chata e até ajuda a pele a se recuperar mais rapidamente dos estragos promovidos pelo sol”, diz a nutricionista Gabriela Soares Maia.

44. Alongar o corpo todo – Os problemas mais frequentes do aparelho locomotor, e que estão relacionados ao envelhecimento, são a perda da mobilidade e a osteoporose. “O alongamento, enquanto um treinamento da flexibilidade, é um dos principais fatores de manutenção da autonomia funcional em idosos”, garante o educador físico Estélio Dantas.

45. Cochilar após o almoço – Na Península de Nicoya, na Costa Rica, a sesta é um costume institucionalizado. E, em muitas outras partes do mundo, as pausas para um cochilo também são comuns. “Para quem dorme pouco, essa pode ser uma estratégia compensatória”, diz o neurofisiologista Flavio Alóe. É como renovar as energias, antes de recomeçar a jornada.

46. Priorizar as pessoas amadas – Este é outro ponto comum dos que vivem nas chamadas Blue Zones. “Eles contam com famílias fortes e se apoiam mutuamente”, conta Dan Buettner. Relações verdadeiras nos protegem de situações adversas.

47. Esquecer do sal – A redução de seu consumo é imprescindível para prevenir e controlar a hipertensão que, por sua vez, oferecem as condições favoráveis para que inúmeros problemas de saúde progridam rapidamente, tais como a insuficiência renal e as complicações cardíacas. “O sal em excesso faz o corpo reter mais líquido, o que, além de causar inchaço, também aumenta o volume sanguíneo, elevando a pressão nas artérias”, explica a nutricionista Andréia Naves. Para passar bem longe desse drama, vale cortar o sal de cozinha que adicionamos aos pratos durante a preparação, para colocá-lo apenas no momento de consumir, e sempre usando o bom senso. Outra dica é reduzir o consumo de condimentos, pratos prontos, embutidos ou enlatados.

48. Praticar sexo com prazer – A atividade sexual ajuda a aliviar as tensões, já que, durante a relação, ocorre a liberação de endorfinas, substâncias que melhoram o humor. O sexo ainda faz bem para a circulação. Por fim, vale como um excelente exercício e ajuda a reforçar vínculos de afeto.

49. Criar um tempo para a família – A união e o apoio mútuo entre cônjuges, pais e filhos precisam certo investimento de tempo e atenção. Mas como encontrar períodos livres para dedicar a essas pessoas todo o carinho que merecem? “Vale programar um jogo que possam fazer juntos, que permita confraternizar e trocar ideias”, diz Christian Barbosa.

50. Usar as dicas diariamente – Caminhar só aos finais de semana ou encontrar mais tempo para os amigos apenas nos períodos em que a rotina de trabalho sossega um pouco podem ser um bom começo, na tentativa de transformar a sua vida para melhor. É preciso, porém, garantir que mudanças pontuais se transformem em hábitos, para colher resultados significativos no que diz respeito à saúde e à longevidade. “As pessoas que eu conheci enquanto preparava o livro possuem diferentes segredos, mas uma coisa que todas elas têm em comum é a disciplina; elas usam seus segredos diariamente, ou seja, fazem da boa saúde uma prioridade, um hábito mesmo”, finaliza Gene Stone.

TRATAMENTO DA ALOPECIA AREATA COM INFILTRAÇÃO DE CORTICORTERÓIDES

Olá, Pessoal!!

Muitas pessoas comentam e pedem opinião sobre os tratamento com infiltração de medicamentos, por isso trago um texto do blog  www.tricologiamedica.blogspot.com do Dr. Ademir Jr para compartilhar com vocês!!

Um super beijo, Claudinha

De vez em quando alguns tratamentos que são realizados há muitos anos motivam novos estudos ou conclusões. Um artigo publicado no International Journal of Trichology reforça alguns conceitos que, apesar de bem conhecidos são importantes para orientar pacientes que sofrem com a alopecia areata. O estudo em questão comenta vantagens e desvantagens da infiltração de corticosteróides em áreas com o problema.

Acredito que a infusão de corticosteróides, apesar do desconforto da aplicação, costuma ser muito eficiente para pacientes com menos de 50% do couro cabeludo acometido. A literatura é bem clara neste sentido e minha experiência apenas confirma o que tantos outros colegas já publicaram sobre o assunto previamente.

É sabido que alguns pacientes apresentam melhora espontânea do problema, mas quando as áreas de alopecia começam a ampliar e confluir, não há nada que seja melhor para reduzir a ansiedade do paciente, promovendo melhora no quadro, do que o tratamento em questão.

Apesar disto o médico deve estar atento a situações que envolvam efeitos colaterais deste procedimento. Atrofia de pele, despigmentação da área acometida e atrofia de alguns folículos podem ser esperados. Logo, definir corretamente o caso em que se deve aplicar o produto, assim como ter controle sobre dose aplicada  e intervalos entre aplicações é muito importante.

As conclusões que o artigo citado acima apresenta podem não ser  novidades. Entre elas sabemos que alguns corticosteróides são melhores que outros (em especial a triancinolona). As doses costumam ser maiores para alopecias de couro cabeludo em relação a áreas da face acometidas pelo problema. Quando optamos por um tratamento que envolva a infiltração de corticosteróides no couro cabeludo devemos ter em mente que se não houver nenhuma melhora nos primeiros 6 meses de tratamento que o mesmo deverá ser interrompido e outro método deverá ser sugerido ao paciente.

Uma última conclusão/informação importante é a de que a atrofia da pele e folículos pode ser prevenida se pouco volume for injetado, se a frequência de aplicações for ideal (4 a 6 semanas), e se a medicação não for injetada de forma muito superficial

PRINCIPAIS CAUSAS DE QUEDA EXCESSIVA DE CABELOS NA MULHER

Olá, Pessoal!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

A queda de cabelo em nós mulheres pode estar associada a diversas causas.  Os motivos são inúmeros e muito complexos, por isso sempre costumo lembrar a todos a importância de se investigar as causas da queda, pois cada patologia tem uma série de características próprias que ajudam na investigação para se chegar ao diagnóstico e fazer o tratamento mais adequado para cada queda.

Vamos conhecer algumas dessas causas?

Espero que aproveitem o texto!!

Beijocas, Claudinha

queda

1. Pós-parto: quando a mulher está grávida, ela perde menor quantidade de fios do que perderia normalmente, e ao final da gravidez muitos fios entram na fase de repouso do ciclo e caem. Isso ocorre normalmente 2 a 3 meses após o parto, podendo durar de 1 a 6 meses, retornando ao ciclo normal na maioria dos casos.

2. Anemia: a deficiência de ferro pode ocorrer por uma diminuição da ingestão de alimentos ricos nesse elemento, por redução da absorção do ferro no tubo digestivo ou por perda crônica através de hemorragias, como por exemplo, em mulheres com o período menstrual muito longo ou com grande volume menstrual. Essa deficiência pode ser detectada através de exames de sangue e corrigida com o uso de medicações para repor o ferro.

3. Dieta pobre em proteínas: dietas não balanceadas podem levar uma ingestão inadequada de proteínas e o corpo irá economizar as proteínas nos cabelos, fazendo com ele passem para a fase de repouso, o que acarretará em uma perda grande dos fios. Isso pode ser prevenido e tratado através de uma dieta balanceada, com as quantidades adequadas de proteína.

4. Uso inadequado de produtos para cabelos: o uso de tinturas, água oxigenada, permanentes, alisantes, descolorantes e outros produtos podem enfraquecer os cabelos levando à sua queda. Nestes casos é necessário interromper o uso até o crescimento de novos fios.

5. Infecção por fungos: ocorrem áreas de descamação no couro cabeludo, associadas a vermelhidão e coceira, deixando os fios quebradiços. Essa infecção é contagiosa e deve ser tratada com medicamentos apropriados.

6. Uso de medicamentos: alguns medicamentos podem ter como efeito colateral a queda temporário dos cabelos.

7. Uso de pílulas anticoncepcionais: algumas mulheres podem ter perda dos cabelos com o uso das pílulas anticoncepcionais, e caso isso ocorra, devem procurar o seu ginecologista. A interrupção do uso das pílulas também pode desencadear a queda dos cabelos 2 a 3 meses após o término do uso. Esse fato ocorre de maneira semelhante ao que ocorre no pós-parto.

8. Distúrbios da tireóide: a diminuição ou o aumento da produção dos hormônios da tireóide, denominados de hipotireoidismo e hipertireoidismo, respectivamente, podem causar a queda dos cabelos. Essas alterações podem ser diagnosticas pela medida dos hormônios no sangue e seu tratamento pode corrigir a perda dos cabelos.

9. Febre e infecções: febre alta e infecções como uma gripe forte pode levar a uma queda excessiva dos cabelos por 4 semanas a 3 meses, cessando espontaneamente.

10. Estresse: algumas situações, como grandes cirurgias e doenças crônicas, resultam em estresse para o organismo podendo levar à queda dos cabelos. O estresse psíquico também pode aumentar a perda dos cabelos. Caso essas condições sejam passageiras, como no caso das cirurgias, a queda se reverte espontaneamente.

11. Alopecia areata: também conhecida como pelada, é a perda dos cabelos em uma pequena área arredondada. A causa é ainda desconhecida, e a condição pode ser tratada com o emprego de medicamentos tópicos ou sistêmicos.

12. Calvície hereditária: essa tendência genética pode ser herdada pelo lado materno ou paterno, e as mulheres apresentarão cabelos ralos, não se tornando completamente calvas. Também chamada de alopecia androgenética, ocorre devido a grandes concentrações de hormônios masculinos ou pelo aumento da sensibilidade à ação desses hormônios. Seu aparecimento pode ser ainda na adolescência, sendo que existem alguns medicamentos tópicos que podem amenizar o problema.

13. Queda por pressão: a queda dos cabelos pode ser devida a uma tração dos fios, como em sessões de alisamento, ou por pressão provocada pelo uso constante de chapéus apertados.

14. Outras causas: podemos citar ainda como causas de queda dos cabelos os tratamentos para câncer (quimioterapia e radioterapia), lúpus, tabagismo, abuso de bebidas alcoólicas e abuso dos secadores de cabelo.