REUNIÃO DA AAGAP – 20/10/2018

aagap

Acontece no próximo sábado, dia 20, mais uma reunião  do Grupo de Apoio aos Pacientes com Alopecia Areata (AAGAP).

Dra. Enilde hoje enviou um e-mail, informando que dois grupos de apoio a pessoas com outras doenças de pele, participarão do encontro para troca de experiencias.

Às 8h30 haverá um café de boas vindas e às 9 horas inicia-se o bate papo.
Participem, “dor” compartilhada, dói menos!!
Anote o endereço:

Rua Machado Bittencourt, 361 – 13 andar –  Vila Mariana – SP

Estação Santa Cruz do Metrô

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REUNIÃO DA AAGAP – SÁBADO 12/12/15

Sábado  dia 12/12/2015, é dia de mais um encontro da AAGAP, à partir das 09:30!!!

aagapVocês já ouviram falar da AAGAP?

É um grupo de apoio aos pacientes portadores de alopecia areata patrocinado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.  O grupo existe desde 2003 e reune-se uma vez por mês.

O objetivo principal do grupo é que o paciente saiba conviver com a doença mesmo diante de dificuldades na recuperação do cabelo, tendo uma melhor qualidade de vida.

Quer saber um pouco mais, acesse a página da AAGAP aqui no blog.

ANOTEM O ENDEREÇO:
Local: Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional de São Paulo
End: Rua Machado Bittencourt, 361 – Vl.Mariana  (Próximo a Estação Santa Cruz do Metro)

Beijocas, Claudinha

A vida é muito mais que cabelos…

CUIDADO COM OS FITOTERÁPICOS

Olá Pessoal,

Tudo bem com vocês?  Hoje o dia está maravilhoso para passear, sol lindo, dia quente, mas não podia deixar de vir aqui compartilhar um assunto de extrema importância.

Em julho, por orientação de um dermatologista, comecei a fazer o uso de um fitoterápico para o cabelo, no final de agosto comecei a ter enjoos, vomito constante, enxaquecas, fui parar no hospital algumas vezes.

unnamed1-300x300Como faço tratamento com reumatologista, achei que fosse por causa de alguma medicação, quando ele solicitou exames, levamos um susto!!

Minhas enzimas hepáticas estavam todas alteradas, algumas até 04 vezes acima do nível máximo aceitável, fizemos diversos exames para ver se não se tratava de hepatite, mas foi uma descompensação desencadeada pelo fitoterápico.

PENSAR QUE “O QUE É NATURAL NÃO FAZ MAL” É ERRADO!

Portanto, procure sempre orientação de profissional de saúde, fuja das fórmulas milagrosas e, sempre, evite a automedicação.   Segue, abaixo, as orientações da Anvisa em relação  aos fitoterápicos:

O que são fitoterápicos?

Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo, exclusivamente derivados de drogas vegetais. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como também pela constância de sua qualidade.
Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos.

Qual a diferença entre planta medicinal e fitoterápico?

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la.
Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por microorganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.
Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem ser registrados no ANVISA/Ministério da Saúde antes de serem comercializados.

Os fitoterápicos podem fazer mal à saúde?

Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de uso.

Qual o papel da ANVISA com relação aos fitoterápicos?

A ANVISA tem o papel de regulamentar todos os medicamentos, incluindo os fitoterápicos, e fiscalizar as indústrias farmacêuticas com o intuito de proteger e promover a saúde da população.
Sendo assim, a ANVISA controla a produção, a liberação para consumo (registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população.

Quais as precauções em relação aos fitoterápicos?

Os cuidados são os mesmos destinados aos outros medicamentos:

  • Buscar informações com os profissionais de saúde;
  • Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou fitoterápicos;
  • Observar cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e idosos;
  • Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
  • Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas pela Vigilância Sanitária;
  • Seguir as orientações da bula e rotulagem;
  • Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos vencidos;
  • Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
  • Ter cuidado ao associar medicamentos, o que pode promover a diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas.
  • Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.

Como saber se um fitoterápico é registrado na ANVISA/ Ministério da Saúde?

Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há a possibilidade de buscar o registro do produto no site da ANVISA.  Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de sua cidade ou estado, ou denunciar à ANVISA.


Fiquem sempre atentos, sempre aparecem produtos milagrosos no mercado, principalmente, para os portadores de alopecia.

Abram os olhos, não acreditem em cura milagrosa!!!

E sempre, SEMPRE procurem orientação médica.

Feliz sábado a todos!!

Beijocas, Claudinha

REUNIÃO DA AAGAP – SÁBADO – 11 DE OUTUBRO- 09:30HS

Bom dia, Pessoal
 Tudo bem com vocês?  Espero que sim…
Sábado é dia de mais um encontro da AAGAP!!!
aagapVocês já ouviram falar da AAGAP?
É um grupo de apoio aos pacientes portadores de alopecia areata patrocinado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.  O grupo existe desde 2003 e reune-se uma vez por mês.
O objetivo principal do grupo pe que o paciente saiba conviver com a doença mesmo diante de dificuldades na recuperação do cabelo, tendo uma melhor qualidade de vida.
Quer saber um pouco mais, acesse a página da AAGAP aqui no blog.
ANOTEM O ENDEREÇO:
Local: Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional de São Paulo
End: Rua Machado Bittencourt, 361 – Vl.Mariana  (Próximo a Estação Santa Cruz do Metro)
Beijocas,
Claudinha
A vida é muito mais que cabelos…

VOLTA AS AULAS, PIOLHO A VISTA

piolho

Volta às aulas. Época de comprar material escolar, renovar o uniforme, pagar matrículas e…  encarar um antigo temor: o piolho coletivo. Quem nunca voltou de férias com um pequeno coçando o  cabelo? Ou então, logo nos primeiros dias de aula, recebeu a notícia de algum amiguinho do seu filho ‘pegou’ piolho?

O piolho é um inseto parasita que escolhe viver em nosso couro cabeludo para se alimentar de sangue. Nós não sentimos que estamos sendo picados porque ele elimina uma saliva que funciona para nós como um anestésico – mas é justamente essa saliva que provoca aquela coceira intensa.

O piolho passa de cabeça em cabeça apenas por contato direto, isto é, não vai pular de uma cabeça para a outra; é preciso que exista um objeto de uso comum. A incidência de casos é maior nas crianças pelo simples fato de que o sistema imunológico ainda não foi plenamente desenvolvido até os 7 anos.

Para piorar, crianças costumam compartilhar mais objetos. Nas férias, o perigo aumenta porque elas se aglomeram em shoppings e parques de diversão e viajam juntas. Usam os mesmos travesseiros, capacetes, as mesmas escovas de cabelo…

Além da incômoda coceira e do rápido contágio, o piolho se reproduz em nosso couro cabeludo com muita facilidade. Em um período de um mês , o parasite pode colocar – acredite – mais de 100 ovos na sua cabeça, geralmente na região da nuca e das orelhas. Ele “cola” esses ovos esbranquiçados, as lêndeas, na base dos fios de cabelo. Cerca de uma semana depois, se transformam em ninfas (piolho em fase de desenvolvimento) e em poucas semanas viram insetos adultos.

Como tratar

O tratamento é feito à base de xampus e loções que têm substâncias tóxicas aos piolhos – sempre com orientação médica. É importantíssimo, após a aplicação, fazer o trabalho manual de passar o famoso pente fino – principalmente porque ele ajuda na remoção das lêndeas, que nem sempre morrem com a aplicação do produto. Normalmente repete-se a operação uma ou duas vezes, intervalos de semanas, até que tudo tenha sido eliminado.

Hoje existe também um eficaz tratamento via oral com um medicamento chamado de ivermectina. “A ivermectina tem se mostrado uma resposta bem rápida”, explica o dermatologista Francisco Le Voci, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional de São Paulo. Esse remédio atinge a “capa” ao redor do piolho, impedindo que ele se reproduza. Mesmo assim, é preciso consultar um médico e combinar o uso da ivermectina com uma loção – ainda não dá para escapar dela. E não é permitida para crianças abaixo de 5 anos e para idosos.

Adolescentes, adultos e idosos também podem ser vítimas do inseto, só que é mais raro. “Muitos podem entrar em contato com piolhos, mas ele não chega a se desenvolver porque o organismo o combate”, esclarece Francisco.

Outra medida importante, segundo o dermatologista, é lavar o corpo todo com a loção ou o xampu, não apenas a parte afetada pelo piolho. Isso porque ele pode migrar para outras regiões, como as sobrancelhas, os cílios e até para os pelos pubianos (o popular “chato”).

QUEDA DE CABELO EM SITUAÇÕES LIMITES

Olá, Pessoal.

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Como foi o final de semana, aproveitaram bastante? 

Bom como sabem, sou fã do blog Tricologia Médica do Dr. Ademir Junior, sempre dou uma “fuçadinha” no blog dele, gosto muito da maneira como ele aborda o assunto da queda, bem diferente de alguns profissionais que vemos por aí.

Segue mais um texto extraído do blog dele, espero que gostem.

Beijocas e uma linda semana para todos,

Claudinha

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Tenho observado um crescente número de pacientes chegando à minha clínica que vivem ou vivenciaram recentemente, situações que chamarei de situações limite.

Entendo por situações limites aquelas em que o paciente está colocando sua mente ou corpo em padrões extremos de condições ou comportamentos. São casos assim os atletas de alta performance, obesos mórbidos, anoréxicas, bulímicas, pessoas que fazem dietas rigorosíssimas, vigoréxicos (aqueles que exageram no treino físico e passam horas na academia), e aqueles que ficam submetidos a estresses rigorosos na vida pessoal ou no trabalho.

Qualquer uma dessas situações exigirá do corpo uma capacidade de adaptação e reparo tão significativa que, muitas vezes, torna-se quase que improvável que ocorra sem o comprometimento da saúde. A perda de cabelos pode ser um desses sinais provocados por situações limites.

Alterações do metabolismo corporal são frequentes nesses casos e, insisto, se não houver um acompanhamento por parte de profissional de saúde para que haja uma compensação nutricional ou reequilíbrio de hábitos e metabolismo, certamente o paciente experimentará problemas de saúde variados.

Atletas de alta performance (competição) costumam ter uma equipe que os orienta para diminuir o índice de risco para a saúde, mas mesmo assim podem sofrer com alterações do padrão hormonal, por exemplo. É comum termos a parada da menstruação nas mulheres que competem em atividades esportivas. Trata-se então do corpo mostrando à mulher, no caso à atleta, que há uma mudança em seu organismo provocada por essa situação limite. Ainda sobre atletas de competição, cabelos podem cair ou enfraquecer em homens e mulheres em virtude de novos padrões hormonais e metabólicos que esse corpo desenvolve.

Obesos mórbidos, assim como pessoas anoréxicas e bulímicas, normalmente desenvolvem mudanças no comportamento hormonal que podem provocar problemas capilares. Além do que, nesses casos, os hábitos alimentares por sí só prejudicam os cabelos seja nos casos de excesso ou de privação de alimentos.

Pessoas que se submentem a dietas rigorosas apresentam perfil nutricional insuficiente para o bom funcionamento do organismo. Esse tipo de comportamento, que pode ser uma escolhada própria pessoa, muito mais do que uma necessidade de redução do consumo alimentar em si,  costuma ser prejudiciai para os fios de cabelo reduzindo sua qualidade e facilitando o desenvolvimento de quedas capilares.

Por fim, o estresse severo mexe com muitas substâncias químicas do nosso corpo. Em condições de estresse o organismo trabalha de forma adaptada para nos facilitar uma melhor função de alguns tecidos. No caso do estresse psíquico, a função cerebral é privilegiada. Naqueles com estresse fisico, as funções cardiovasculares são as que acabam recebendo maior atenção do nosso corpo. Mas o problema do estresse severo não reside no privilégio que o corpo dá a alguns tecidos, mas sim no conjunto de substâncias químicas produzidas pelo nosso corpo em situaões de estresse. Essas costumam ser muito prejudiciais aos cabelos e atuam de forma a inibir o crescimento dos mesmos provocando enfraquecimento e quedas dos fios.

Em breve escreverei sobre como tratar os pacientes com problemas capilares e que vivem em situações limites como as citadas acima.

VOCÊ JÁ COLOCOU O FILTRO SOLAR NA SUA MALA??

Pois é, o verão está aí, muita gente aproveita para viajar e pegar o sol para tirar o famoso branco escritório… Mas vocês já colocaram o filtro solar na mala de viagem?? Sabem escolher o protetor mais adequado à sua pele?

O protetor solar é indispensável, você sabe como usar corretamente?

Os protetores solares deixaram de ser exclusividades das peles mais claras. Em tempos modernos, ficar na praia sem nenhuma proteção é um ato de extrema irresponsabilidade.

Mas para realmente ter eficácia e bons resultados com o produto é necessário atenção e alguns cuidados extras.

Atualmente, o fator de proteção do protetor solar (FPS) é estabelecido com base na proteção proporcionada pela aplicação de uma quantidade de 2 miligramas do produto em cada centímetro quadrado do corpo. Estudos demonstraram que muitos consumidores usam menos da metade dessa dosagem.

Na prática, ignoramos o modo de usar da embalagem e aí pode morar o perigo. Com aquele pouquinho que a gente costuma usar, quantidade que cabe no polegar, só conseguiremos uma proteção que pode variar entre um quarto e um terço da informada na embalagem do produto.

Então, atenção para as dicas da embalagem. E para não ter problemas durante o Verão como alergias, queimaduras, insolação, envelhecimento precoce e, principalmente, câncer de pele, tome certos cuidados na hora de se expor ao sol.

  • o horário de exposição deve ser o de menor intensidade dos raios solares. Não é recomendável a exposição ao sol entre 10 e 16 horas; – Não é aconselhável permanecer por longos períodos na mesma posição, como dormir, por exemplo. O ideal é mudar de posição freqüentemente;
  • Tomar sol moderadamente para que o efeito das radiações solares seja benéfico;
  • Áreas sensíveis como rosto, lábios e cabeça, principalmente os calvos, necessitam de um cuidado maior e, portanto, de um protetor solar de FPS mais elevado;
  • Durante a exposição solar, não é aconselhável a utilização de produtos como perfumes ou outros não específicos, como descolorantes para os pêlos. Eles devem ser evitados. Em geral, promovem queimaduras e podem aumentar os casos de alergia, além de não protegerem contra os efeitos das radiações solares;
  • Alguns produtos de uso diário, como batom e maquilagens, fornecem proteção natural. Geralmente contêm, em sua composição, agentes refletores de radiação solar;
  • O consumidor também deve tomar cuidado com a utilização de certos medicamentos, como o ácido acetil-salicílico (aspirina), que em combinação com o protetor solar e o sol podem provocar reações alérgicas;
  • Produtos importados devem trazer informações claras e em português quanto ao seu nível de proteção, tipo de pele indicado, modo de uso e demais informações que permitam sua utilização correta;
  • Optar por guarda-sóis de algodão e de cor clara. A cor escura absorve radiação e calor. Tecidos de nylon produzem sombra, mas não protegem da radiação solar;
  • Verificar qual é o fator de proteção mais adequado para o seu tipode pele. Em caso de dúvida – de preferência sempre – devem ser utilizados os produtos com FPS mais elevados;- O mormaço também ocasiona queimaduras. A brisa, por oferecer uma sensação refrescante, pode levar a pessoa a esquecer os efeitos nocivos do sol;
  • A eficiência de um protetor solar está relacionada diretamente à sua utilização correta. Fique atento às instruções da embalagem quanto ao tempo de reaplicação do produto, levando em consideração fatores como a transpiração e o contato direto da pele com qualquer superfície que propicie a remoção do produto.

SAIBA COMO ESCOLHER UM BOM SHAMPOO E CONDICIONADOR

Olá, Pessoal

Tudo bem com vocês?  Aproveitaram bastante o final de semana? Espero que sim..

Hoje vamos falar sobre os shampoos, são tantas opções no mercado que na hora de comprar ficamos olhando, olhando e nem sempre acertamos na compra.

Mesmo estando carequinhas precisamos fazer o uso de um bom shampoo, então segue abaixo as dicas de Sonia Corazza para fazermos uma boa compra. Espero que gostem!!

Beijos e uma linda semana para todos nós!!

Claudinha

Com tantos lançamentos em cosméticos para cabelo, fica difícil escolher o melhor produto para o dia-a-dia. Vou falar um pouco e dar dicas de ingredientes para cada cabelo, pois o fundamental é saber qual é o seu tipo de cabelo e a condição do couro cabeludo.

Um fio de cabelo fino e delicado é mais sensível, precisa de fórmulas mais suaves, contendo agentes de limpeza não agressivos, como os poliglucosídeos (lauril e decil glucosídeo). Já um cabelo ressecado por tinturas e tratamentos químicos exige a presença de aminoácidos para reconstruir sua fibra, portanto opte por produtos contendo cisteína e arginina. Para o tratamento diário e cabelos oleosos a dica é buscar agentes que controlem a superprodução de sebo no couro cabeludo, como a argila e o ácido salicílico.

Mito do sal

O cloreto de sódio, popularmente conhecido como “sal” é um eletrólito, que usado na dosagem correta não interfere em nada na qualidade do cabelo, é mais um dos tabus que devem ser abolidos. O importante é que a fórmula seja equilibrada, assim se garante segurança e performance do produto.

Por que os cabelos ficam ressecados com o uso de shampoos?

O que retira excessivamente a proteção lipídica natural dos cabelos são os agentes de limpeza, chamados tensoativos. Dentro dessa família os alquil sulfatos, entre esses o lauril éter sulfato de sódio, é o mais “ressecante” dos tensoativos. O importante é que você tenha uma fórmula equilibrada, com outros agentes repositores dos lipídios perdidos. Desses as amidas vegetais de coco (cocamida) ou oliva (olivamida) são as melhores para evitar o ressecamento do seu tipo de cabelo, procure nas bulas dos produtos e verá a diferença.

Ingredientes indispensáveis numa fórmula

Além dos tensoativos, os silicones (dimeticone copoliol, ciclometicone, fenil trimeticone e amodimeticone) ajudam a formar um filme protetor nos cabelos. Mas é fundamental que o produto para cuidar do cabelo tenha aminoácidos (lisina, arginina, cistina, cisteína, histidina) que reforçam a estrutura natural do fio. O pantenol também é muito bem-vindo para qualquer tipo de cabelo, pois retém a água dentro da cutícula, impedindo o ressecamento do fio.

Ativo anticaspa

Todos os agentes antimicrobianos, fungicidas e antibacterianos específicos como: piroctone olamina, derivados de zinco, óleo essencial de melaleuca, entre outros.

O importante é que a empresa fabricante apresente testes de comprovação de eficácia do mix de ativos utilizados. Procure por resultados comprovados antes de comprar.

Couro cabeludo sensível

Para quem tem esse problema vale optar por shampoos bem suaves, contendo tensoativos proprios para bebês, como os sulfosuccinatos. Mas lembre-se de condicionar apenas as pontas dos fios de cabelo, evitando o contato com o couro cabeludo.

As formulações devem ser diferentes para homens e mulheres?

Sem dúvida! Homens apresentam couro cabeludo mais oleoso e com maior sudorese, sendo também naturalmente mais propensos ao desenvolvimento da caspa devido à presença de testosterona na gordura secretada. Além disso, poucos são os que têm tratamento químico no fio de cabelo, portanto precisam usar semanalmente um shampoo anticaspa como prevenção e diariamente um shampoo mais antisséptico, contendo, por exemplo, óleo essencial de alecrim, extrato de chá verde ou ácido salicílico.

Com a lista de matérias-primas ativas na mão fica mais fácil escolher o produto certo para o seu caso, então boas compras!

COISAS QUE VOCÊ PODE FAZER PARA DIMINUIR A QUEDA CAPILAR

Texto de Dr. Ademir Jr, publicado no site www.ademirjr.com.br

Reduzir seu estresse – Estudos mostram que uma boa parte dos pacientes que reclama de queda capilar apresenta ou apresentou algum tipo de estresse que pode ter sido causador da quada capilar.

Ficar atento ao couro cabeludo – Boa parte dos pacientes que chega à nossa clínica queixando-se de queda capilar relata que apresenta ou apresentou situações de caspa ou descamação, feridas, dor e coceira de couro cabeludo.

Manter o couro cabeludo sempre limpo e higienizado – Alguns pacientes acreditam que os cabelos caem mais durante o banho e evitam lavar os cabelos. É importante saber que os cabelos não estão caindo porque estamos lavando o couro cabeludo e sim porque estão programados para cair, independente do banho. Na verdade, quando deixam de lavar para evitar a percepção de queda que o banho causa acabam deixando o couro cabeludo sujo por mais tempo e esta sujeira por sí só poderá agravar ainda mais a queda de cabelos.

Fazer exercícios físicos – Exercícios liberam endorfinas que diminuem o estresse e consequentemente a queda de cabelos.

Diminuir o consumo de álcool – A ingestão de álcool provoca aumento da produção de radicais livres no nosso corpo. Radicais livres promovem inflamação em alguns tecidos, incluindo a pele do couro cabeludo. Toda inflamação poderá promover aumento da queda de cabelos. Além disto, o álcool, por sí só desgasta o organismo já que exige de nosso corpo um esforço maior para metabolização o etanol. O desgaste do metabolismo é um dos fatores que podem levar à queda capilar.

Evitar o fumo – É provado cientificamente que o fumo, por produzir radicais livres em nosso corpo facilita a queda capilar.

Evite a automedicação – A automedicação é um hábito comum, porém perigoso, podendo acarretar danos importantes para a saúde de quem a pratica. Mais do que os riscos que ela acompanha, se alguma complicação ocorre em virtude da automedicação o paciente acaba sem o suporte de um médico que seria o responsável por prescrever este ou aquele medicamento.

Não perder tempo, procurar um médico – Boa parte dos pacientes que chegam a nossa clínica já tiveram experiências com fórmulas milagrosas ou com produtos que prometem tratar a queda capilar e que são vendidos aos montes em farmácias, supermercados e na internet. Quando se dão conta, percebem que perderam tempo e cabelos com soluções que não ajudaram em nada. Com a ajuda de um médico, além do diagnóstico bem feito, você sairá com uma prescrição efetiva para a solução de seu problema.

Corrigir problemas hormonais – Muitas quedas de cabelo estão relacionadas a problemas hormonais. O diagnóstico destes problemas e a correção dos mesmos muitas vezes é suficiente para interromper a queda capilar.

Uma vez em tratamento, deverá reduzir a ansiedade – Cabelos não se recuperam da noite para o dia. Ficar lhando no espelho desesperadamente à procura de fios novos não ajuda em nada. Para piorar, a ansiedade agirá como o estresse, aumentando a queda capilar.

COCEIRA NA CABEÇA NEM SEMPRE É PIOLHO

Matéria extráida do site: http://saude.ig.com.br

A coceira é infernal, provoca ardência, deixa o cabelo oleoso e compromete o uso de roupas pretas. A caspa, ou dermatite seborréia, como é conhecida cientificamente, ainda pode mais. O pozinho branco, em algumas cabeças, ganha contornos mais severos e transforma-se em uma inflamação crônica. O couro cabeludo requer cuidados para não comprometer, também, a saude dos cabelos.

Não há razões objetivas que expliquem a tendência à caspa. Os fatores genéticos estão intimamente ligados ao problema, que pode
aparecer a qualquer momento, em homens e mulheres, revela Francisco Levolci, dermatologista e coordenador do departamento de cabelo e unha da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

O especialista ainda aponta que a caspa pode estar associada à presença de fungos. A relação, porém, tende a ser oportunista. “O fungo, acredita-se, aproveita o ambiente para crescer, mas não desenvolve a inflamação.”

Alem da dermatite, o couro cabeludo é alvo da psoríase, outra doença inflamatória, que forma crostas mais espessas e aderidas à ele da cabeça. O componente genético da doença é relevante, mas não excludente: mais de 30% das pessoas que têm psoríase referem casos na família. Levolci, porém, ressalta que o termo genético nem sempre significa hereditário.

“Não se pode desprezar os antecedentes, mas a relação não é direta e certeira.”

O aspecto de pele grossa e a coceira excessiva, com possíveis sangramentos, exigem o acompanhamento de um especialista. “Esses quadros necessitam de diagnóstico e orientação de um dermatologista. Não deve gerar temor, mas é importante que o profissional trace uma estratégia de tratamento e que o paciente o siga à risca. Quando não há cuidado e orientação, a doença tem um efeito rebote. Suaviza por um tempo, mas retorna muito mais forte.”

Segundo Márcia Cristina Purceli, dermatologista da Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, as formas de controle são bastante eficazes, mas o tratamento não elimina o problema. Geralmente, a inflamação é uma doença crônica, que se manifesta em climas extremos – temperaturas muito altas ou muito baixas.

Fim da coceira

Antigamente, os produtos mais eficazes para aliviar o constrangedor coça-coça eram feitos a base de enxofre. O resultado era excelente, mas provocava um cheiro horrível.

Segundo Levolci, o elemento químico desacelera o processo da troca de pele. “A pele tem três camadas. Em média, precisamos de 14 a 42 dias para que a camada mais baixa alcance a superfície. Nos pacientes com psoríase e dermatites, a descamação é muito acelerada.”

Hoje, o arsenal de loções para tratar as doenças é moderno e associado à indústria de cosméticos. Apesar dos múltiplos produtos, tais doenças não são curáveis. Os surtos da psoríase e dermatites tendem a passar em duas semanas, mas a inflamação é crônica, impossível prever quando retornará, revela o dermatologista.

Em casos de baixa imunidade, é possível que os quadros sejam extensos e graves, endossa Márcia Cristina. “Quando há feridas, o caso também pode piorar, as vezes é necessário o uso de antibióticos por via oral.”

Mitos e verdades

Dormir com os cabelos molhados, embora enfraqueça os fios, não embolora o couro cabeludo, como o conhecimento popular eima em acreditar. Lavar os cabelos todos os dias é uma medida sem contra-indicação e bastante eficaz para manter a pele longe das dermatites.“A higiene do couro cabeludo é fator essencial, mas o fato de ter uma dermatite severa, não significa falta de higiene” alertam os especialistas.

Evitar banhos excessivamente quentes também é outra dica simples e fácil de ser incorporada no dia a dia. “A água quente remove a proteção natural da pele e aumenta a oleosidade dos cabelos, o que eleva as chances do aparecimento das dermatites”, aponta a dermatologista da Unifesp.