OS MÉDICOS COMO NOSSOS AMIGOS

Olá, pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Como sabem sou fã do blog e dos texto do Dr. Ademir Junior que tem o Blog Tricologia Médica, adorei o texto que ele postou no ultimo dia 05, onde ele fala da importância de ajudar o paciente a administrar suas angústias e desconfortos relacionados a queda de cabelo.

Um trecho do texto que me chamou muita atenção é quando ele fala que “concordo com os que dizem que a maneira como vivenciamos nossas experiências, como elas nos afetam emocionalmente, é mais importante do que o próprio quadro clínico, e o médico ou qualquer outro profissional da área da saúde deve estar atento a isto para que o paciente se sinta bem tratado e acolhido em virtude não apenas dos sinais e sintomas que apresenta, mas em virtude do seu sofrimento frente ao problema”.

Na minha caminhada com a alopecia, passei pelos mais variados consultórios médicos das mais variadas especialidades e digo a vocês que tive algumas decepções com médicos que se limitavam a me receitar remédios, outros que queriam testar fórmulas milagrosas e cobravam uma fortuna por uma simples consulta.

Acontece que depois tive a oportunidade de conhecer médicos maravilhosos, como por exemplo, a Dra. Adriana Nicoletti que me ouvia, me compreendia, que me ajudou muitas vezes, até bolo de aniversário ganhei quando ela marcou uma infiltração para ser feita bem no dia em que eu completava 27 anos, isso sem contar que quando meu dinheiro não dava para pagar uma infiltração ela sempre dava um jeitinho de me ajudar.

Muitas pessoas enxergam o profissional da saúde como uma pessoa distante de nós, mas na verdade, muitas vezes eles não se aproxiam de nós, porque nós não damos este espaço a eles.

Sabemos das dificuldades que é ser médico em um país onde a saúde custa tão caro.  Os planos médicos são caros, os profissionais de saúde, assim como nós pacientes ficam limitados a uma série de regras que as vezes acabam não permitindo que eles tenham um contato mais “íntimo” com seus pacientes para ter tempo de conhecer nossas dificuldades, tristezas, alegrias, nosso dia a dia que as vezes é tão importante para que eles possam nos orientar.

Muitas vezes, nós pacientes, gostariamos de ter alguém que nos ouvisse, mas se não deixarmos essa intenção explícita, eles jamais saberão.

Da próxima vez que você for consultar seu médico, vá de coração aberto, conte a ele detalhes do seu dia a dia com a queda de cabelo, as vezes a consulta é curta devido ao número de pacientes que o profissional tem que atender, mas não tem problema, conte mais um pouco na sua próxima consulta, mas não deixe de vê-lo como seu amigo, como alguém que você pode confiar.

Um super beijo a todos e um ótimo final de semana,

Claudinha

Não deixem de passar no blog do Dr. Ademir e ler o texto: O que significa a queda de cabelos para cada um de nós.

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COCEIRA PODE NÃO SER UM SIMPLES INCÔMODO

Se a coceira incomodar dia após dia, é preciso ficar alerta. Esse é o principal sinal de dermatite atópica. A doença é crônica e pode surgir já no período de lactação, acompanhando o paciente para o resto da vida. Especialistas sugerem que alguns cuidados com a pele podem amenizar o problema, já que não há um tratamento capaz de curá-lo.

De acordo com Sueli Carneiro, médica do Serviço de Dermatologia do Hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a atenção com a pele é fundamental para evitar as crises. Pacientes com a doença podem ser muito sensíveis a tecidos de roupas, sabonetes, cremes e xampus. “A indicação é de que a pessoa hidrate a pele. Além disso, é indicado evitar substâncias prejudiciais e banhos muito quentes, por exemplo”, recomenda.

A dermatologista faz um alerta: não se pode usar qualquer hidratante para combater o ressecamento da pele. Os pacientes da dermatite atópica apresentam alta sensibilidade e podem reagir mal a determinadas substâncias. Ao notar o ressecamento da pele seguido por coceira constante, o ideal é procurar um especialista. Carneiro lembra que no inverno a doença pode se agravar. Por isso, recomenda-se cuidado redobrado durante os meses mais frios.

ALOPECIA AREATA RETRATADA EM PINTURA DE 1792

Olá, Pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Hoje fazia meus passeios “internéticos” quando me deparei com um blog chamado “A Arte da Medicina”  de propriedade de Renata Calheiros Viana.

É um blog pra lá de interessante que  mostra como os temas médicos sempre estiveram presentes nas artes, vale a pena dar uma passadinha por lá.  Adivinhem o que achei por lá?? Uma obra de Francisco Goya de 1792, chamada “O Casamento”, onde é retratada um “caso” de alopecia.

Tentem localizar na foto abaixo uma criança com alopecia .

Conseguiram localizar?? 

A lesão aparece na cabeça da criança que está de costas, vejam recorte da foto ao lado.

Tais características sugerem o diagnóstico de alopecia areata, uma doença multifatorial com componentes auto-imunes, onde ocorre uma importante perda de cabelos” comenta Renata em seu texto

 A tela de Francisco Goya nos mostra que alopecia sempre existiu e não é uma doença da modernidade como alguns médicos dizem, não é mesmo??

Espero que tenham gostado dessa curiosidade!!

Beijocas, Claudinha

Quem foi Francisco Goya?

Francisco José de Goya y Lucientes, mais conhecido apenas por Francisco Goya, foi um importante pintor espanhol da fase do Romantismo. Nasceu na cidade espanhola de Fuendetodos no dia 30 de março de 1746. Faleceu em Bordéus (França) em 15 de abril de 1828. Começou a carreira nas artes plásticas, aos 13 anos, como aprendiz do pintor Don José Luzan y Martinez. Nesta fase fazia cópias de pinturas famosas. Aos 18 anos foi morar em Madri e tentou duas vezes entrar na Academia de Belas Artes. Porém, foi rejeitado nas duas tentativas.  Em 1771, destacou-se num concurso da Academia de Belas Artes de Parma (Itália). 

Em suas obras retratou vários temas como: paisagens, cenas mitológicas, religião, imaginário, guerras, homens, mulheres, deuses, demônios e feiticeiros.  Comédia, sátira, tragédia e farsa eram recorrentes em suas obras, as de maior destaque foram pinturas a óleo.  Com cores vivas e fortes, transmitiu em suas obras os diversos sentimentos humanos (medo, sofrimento, angústia, felicidade, etc.)

O CORPO FALA

Matéria de Ivonete Lucirio, publicada na revista Bons Fluídos

Nosso organismo carrega muito mais sabedoria do que podemos imaginar. Ele dá sinais quando algo não vai bem.

 

Existe algo mais íntimo para você do que seu próprio corpo? Afinal, estão juntos as 24 horas do dia desde que você nasceu. Ainda assim as pessoas se esquecem de prestar a devida atenção nele. Muitas vezes o organismo dá sinais óbvios de que as coisas não vão bem, ou de que ele precisa de algo e, simplesmente, é negligenciado. Uma pena. Várias receitas médicas poderiam ser economizadas… Mas, dá para entender. Afinal, numa época em que há tanta tecnologia disponível para tornar nossa vida mais fácil e detectar tudo – há até um aplicativo para iPad que armazena dados sobre a pressão arterial e gera estatísticas –, qual a vantagem de ouvir o que o corpo fala? Há tantos tradutores para ele. Só que “essas ferramentas” nem sempre acertam – ou são tão precisas assim.

Talvez seja a hora de você começar a reparar nos sinais que seu organismo envia. E não estamos falando de sintomas claros, como a dor – lógico que, se ela existe, é um indício de que pode haver algo errado com você. Porém, as mensagens podem ser mais sutis.

Ao nascer, os sinais do organismo representam a única forma que o bebê tem para se expressar. “As manifestações corporais, sensoriais, motoras e os sintomas somáticos são, para o pequeno, as primeiras e exclusivas vias de comunicação, uma vez que ele ainda não dispõe de palavras para esse fim”, diz o psicanalista Rubens Marcelo Volich, professor do curso de psicossomática do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo. À medida que cresce, outras possibilidades, mais simbólicas, como a linguagem, o pensa- mento, os sonhos, vão ganhando cada vez mais espaço nas trocas e vivências humanas. “Mas elas guardam, para sempre, suas raízes e relações com as primeiras experiências corporais, da infância”, afirma Volich.

“Para entender o que o corpo quer dizer é preciso diminuir o ritmo do dia a dia, evitar o acúmulo de atividades e buscar momentos de tranquilidade.”

 A regra 7-38-55

O estudo da estrutura corporal como uma importante ferramenta de expressão vem da década de 60. Ele surgiu com base nas pesquisas do professor de psicologia Albert Mehrabian, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Na época, ele realizou uma série de investigações para identificar como era feita a comunicação entre as pessoas. Foi quando criou a regra 7-38-55. Essa lei diz que 7% da mensagem é transmitida por meio de palavras; 38%, pelo tom de voz; e 55%, pelos gestos. Ele estava se referindo às pessoas, mas é certo que, desses 55%, uma boa parte trazia mensagens internas para o próprio indivíduo que estava falando. Por exemplo, um ombro arqueado denota desânimo e cansaço, e as dores advindas dessa postura são um forte sinal de que a pessoa está indo além de seus limites, seja no trabalho, na academia, seja em seus afazeres diários.

O comportamento alimentar é uma das formas mais comuns – e talvez mais compreensíveis – de o organismo se expressar. O caso clássico que vem à cabeça é o da gestante. Todo mundo costuma rir dos desejos das grávidas, mas eles têm sabedoria, talvez porque elas vivam um momento de interação especial com o próprio corpo e, por isso, estejam mais atentas ao que ele quer dizer. Claro que a única explicação para o desejo de comer pizza de carambola ou petit gâteau, à meia-noite, é que seja mero capricho. Mas aquela vontade louca de comer frutas azedinhas pode ser um sinal de que está faltando vitamina C para a dupla.

Essa necessidade declarada de determinados alimentos pode aparecer também fora da gestação. “Os melhores exemplos são os comportamentos alimentares bizarros em indivíduos com deficiência de minerais e vitaminas”, diz o imunologista Luiz Vicente Rizzo, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A falta grave de ferro e cobre no organismo pode levar a pessoa a comer terra, por exemplo. Para entendermos, 100 gramas de argila contêm 32% das necessidades diárias de ferro e 70% das de cobre. É claro que aqui se trata de uma carência séria. Você não deve esperar a vontade de comer argila para prestar atenção no que o seu corpo quer dizer.

“Uma alimentação deficiente em vitaminas e minerais resulta em certos sinais. Cãibras podem ser causadas por uma alimentação com pouco cálcio, magnésio e potássio. A falta de magnésio pode gerar fadiga. A palidez da pele, da parte interna dos olhos e da gengiva, pode ser falta de ferro”, afirma a nutricionista Natália Dourado, da Clini Beauty Nutrition, em São Paulo. “Mas é importante não confundir vontade pura e simples com necessidade fisiológica”, diz ela. Um pedaço de pizza transbordando de queijo, arrematado com uma barra de chocolate, tem mais a ver com gula.

Para além da fome

As indicações passadas pelo organismo não se limitam ao apetite por coisas bizarras ou por um simples kiwi, rico em vitamina C. O período de sono também manda sinais, seja por meio dos sonhos (veja o quadro) , seja por sua pobre qualidade. Grande tensão e irritabilidade podem ser mostras de que alguma coisa não vai bem com o travesseiro. “Lapsos de memória em pessoas jovens também podem denotar sono de má qualidade”, diz o neurologista Geraldo Rizzo, do Sonolab, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. E, assim como o corpo indica quando a pessoa não está dormindo bem, ficar de mal com os lençóis desencadeia doenças que não têm relação direta com eles. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo, divulgada em outubro, mostra que uma noite em claro deixa o corpo mais suscetível a inflamações e infecções. Segundo o estudo, passar noites sem dormir leva a um crescimento da quantidade de glóbulos brancos – células de defesa do organismo – circulando no sangue. O aumento indica que o corpo está lutando contra algum agente invasor que, provavelmente, em situação de calmaria, não provocaria reação no organismo.

Essa pesquisa vem fazer coro com outras que indicam que o sistema imunológico sofre sempre que a pessoa está sujeita a muito estresse. A resposta hormonal a situações de pressão altera o funcionamento do sistema imunológico e deixa a pessoa mais apta a adquirir infecções. É o caso da gripe sucedida por uma conjuntivite, que resulta em três dias de diarreia. Aqui, o sinal é claro: se a pessoa não parar por si, seu corpo fará isso por ela.

Muitas vezes não conseguimos captar essas mensagens, por mais óbvias que sejam. “Ou então nem sempre estamos dispostos a levá-las a sério, principalmente se elas implicam abrir mão de algumas coisas. Muitas pessoas percebem que seria conveniente diminuir o ritmo do trabalho, mas se recusam a fazê-lo”, diz o psicanalista e psiquiatra José Atílio Bombana, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Para entender o que o corpo quer dizer é preciso ter momentos de tranquilidade, sem muita atividade”, afirma.

Mas não fique procurando problema onde não existe. “Há pessoas extremamente atentas a todas as alterações do organismo, sempre buscando algo errado. São os hipocondríacos”, diz o psiquiatra. Para esses, qualquer tremor nas mãos é mal de Parkinson. No entanto, não podemos ficar cegos aos sinais de desequilíbrio, muitos deles recorrentes, que persistem por anos. O ideal, como quase tudo na vida, é um ponto de equilíbrio. “Não dá para sobrevalorizar nem para subvalorizar o que seu corpo tem a dizer”, afirma Bombana.

Preste atenção

Conheça algumas das mensagens mais características que seu corpo envia.

  • Se você tem cãibras: pode ser sinal de falta de magnésio e de potássio na alimentação.
  • Se você sente muito cansaço: pode ser sinal de deficiência de ferro ou hipotireoidismo.
  • Se você tem queda de cabelos e unhas quebradiças: pode ser sinal de carência de vitaminas, principalmente as do complexo A e B.
  • Se você apresenta rouquidão constante: pode ter problemas na laringe.
  • Se o seu suor tem um odor diferente: pode ser sinal de diabetes ou doença do fígado.
  • Se sua pele está oleosa demais: pode ser problema nos ovários.
  • Se você tem lapsos de memória: pode ter apneia ou outro distúrbio ligado ao sono.
  • Se você tem gripes frequentes: pode estar com o sistema imunológico comprometido.
  • Se a mucosa interna de seus olhos ou a gengiva estão com a coloração esbranquiçada: pode ser sinal de carência de ferro.

PRINCIPAIS CAUSAS DE QUEDA EXCESSIVA DE CABELOS NA MULHER

Olá, Pessoal!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

A queda de cabelo em nós mulheres pode estar associada a diversas causas.  Os motivos são inúmeros e muito complexos, por isso sempre costumo lembrar a todos a importância de se investigar as causas da queda, pois cada patologia tem uma série de características próprias que ajudam na investigação para se chegar ao diagnóstico e fazer o tratamento mais adequado para cada queda.

Vamos conhecer algumas dessas causas?

Espero que aproveitem o texto!!

Beijocas, Claudinha

queda

1. Pós-parto: quando a mulher está grávida, ela perde menor quantidade de fios do que perderia normalmente, e ao final da gravidez muitos fios entram na fase de repouso do ciclo e caem. Isso ocorre normalmente 2 a 3 meses após o parto, podendo durar de 1 a 6 meses, retornando ao ciclo normal na maioria dos casos.

2. Anemia: a deficiência de ferro pode ocorrer por uma diminuição da ingestão de alimentos ricos nesse elemento, por redução da absorção do ferro no tubo digestivo ou por perda crônica através de hemorragias, como por exemplo, em mulheres com o período menstrual muito longo ou com grande volume menstrual. Essa deficiência pode ser detectada através de exames de sangue e corrigida com o uso de medicações para repor o ferro.

3. Dieta pobre em proteínas: dietas não balanceadas podem levar uma ingestão inadequada de proteínas e o corpo irá economizar as proteínas nos cabelos, fazendo com ele passem para a fase de repouso, o que acarretará em uma perda grande dos fios. Isso pode ser prevenido e tratado através de uma dieta balanceada, com as quantidades adequadas de proteína.

4. Uso inadequado de produtos para cabelos: o uso de tinturas, água oxigenada, permanentes, alisantes, descolorantes e outros produtos podem enfraquecer os cabelos levando à sua queda. Nestes casos é necessário interromper o uso até o crescimento de novos fios.

5. Infecção por fungos: ocorrem áreas de descamação no couro cabeludo, associadas a vermelhidão e coceira, deixando os fios quebradiços. Essa infecção é contagiosa e deve ser tratada com medicamentos apropriados.

6. Uso de medicamentos: alguns medicamentos podem ter como efeito colateral a queda temporário dos cabelos.

7. Uso de pílulas anticoncepcionais: algumas mulheres podem ter perda dos cabelos com o uso das pílulas anticoncepcionais, e caso isso ocorra, devem procurar o seu ginecologista. A interrupção do uso das pílulas também pode desencadear a queda dos cabelos 2 a 3 meses após o término do uso. Esse fato ocorre de maneira semelhante ao que ocorre no pós-parto.

8. Distúrbios da tireóide: a diminuição ou o aumento da produção dos hormônios da tireóide, denominados de hipotireoidismo e hipertireoidismo, respectivamente, podem causar a queda dos cabelos. Essas alterações podem ser diagnosticas pela medida dos hormônios no sangue e seu tratamento pode corrigir a perda dos cabelos.

9. Febre e infecções: febre alta e infecções como uma gripe forte pode levar a uma queda excessiva dos cabelos por 4 semanas a 3 meses, cessando espontaneamente.

10. Estresse: algumas situações, como grandes cirurgias e doenças crônicas, resultam em estresse para o organismo podendo levar à queda dos cabelos. O estresse psíquico também pode aumentar a perda dos cabelos. Caso essas condições sejam passageiras, como no caso das cirurgias, a queda se reverte espontaneamente.

11. Alopecia areata: também conhecida como pelada, é a perda dos cabelos em uma pequena área arredondada. A causa é ainda desconhecida, e a condição pode ser tratada com o emprego de medicamentos tópicos ou sistêmicos.

12. Calvície hereditária: essa tendência genética pode ser herdada pelo lado materno ou paterno, e as mulheres apresentarão cabelos ralos, não se tornando completamente calvas. Também chamada de alopecia androgenética, ocorre devido a grandes concentrações de hormônios masculinos ou pelo aumento da sensibilidade à ação desses hormônios. Seu aparecimento pode ser ainda na adolescência, sendo que existem alguns medicamentos tópicos que podem amenizar o problema.

13. Queda por pressão: a queda dos cabelos pode ser devida a uma tração dos fios, como em sessões de alisamento, ou por pressão provocada pelo uso constante de chapéus apertados.

14. Outras causas: podemos citar ainda como causas de queda dos cabelos os tratamentos para câncer (quimioterapia e radioterapia), lúpus, tabagismo, abuso de bebidas alcoólicas e abuso dos secadores de cabelo.

O QUE É IMUNOTERAPIA?

Introdução

Muitas pessoas apresentam alergia. De fato, as alergias representam a causa mais comum de congestão nasal e outros sintomas respiratórios, em crianças. Para essas pessoas alérgicas, a imunoterapia pode ser uma opção de tratamento, quando as outras estratégias disponíveis não apresentarem resultado.

O que é a imunoterapia?

No tratamento das doenças alérgicas, uma das medidas principais consiste em evitar o contato com os alérgenos, ou agentes desencadeadores das reações alérgicas. No entanto, alguns alérgenos não podem ser evitados de forma alguma. Não se pode levar uma vida normal e, ao mesmo tempo, evitar o contato com pólen, ácaros da poeira doméstica, mofo e outros alérgenos comuns. Muitos pacientes alérgicos fazem uso de medicamentos antihistamínicos e corticóides, com boa resposta ao tratamento. Porém, nos casos em que os sintomas são mais graves, ou que os medicamentos não possam ser usados, a imunoterapia é uma alternativa.

Imunoterapia é uma modalidade de tratamento empregada por médicos especializados em doenças alérgicas, os alergologistas. O objetivo desse tratamento é reduzir a sensibilidade da pessoa ao alérgeno, sendo especialmente útil no tratamento dos pacientes com rinite alérgica. O procedimento consiste na realização de várias injeções, em intervalos regulares de tempo, durante um período prolongado (até alguns anos). As injeções são compostas por extratos de alérgenos.

As primeiras injeções contêm quantidades muito pequenas de alérgeno, e a dose vai sendo aumentada ao longo do tempo, à medida que o organismo vai se adaptando ao antígeno e se tornando menos sensível a ele. Esse processo é também chamado de dissensibilização. A imunoterapia é o único tratamento disponível, capaz de modificar a história natural da doença alérgica. Isso significa que um esquema de injeções, em um período de 3 a 5 anos, pode resultar em benefícios a longo prazo, que podem se estender além do tempo do tratamento.

Infelizmente, a imunoterapia não funciona em todas as pessoas e, em alguns casos, é parcialmente eficaz. No entanto, ela oferece aos pacientes alérgicos a chance de reduzir ou interromper o uso das medicações.

Como funciona a imunoterapia?

A imunoterapia não trata os sintomas, mas sim o sistema imune, ou seja, a fonte de todas as reações alérgicas. Não se sabe ainda com detalhes como a imunoterapia funciona, porém conhece-se o mecanismo geral de como ela pode afetar o sistema imunológico.

A reação alérgica ocorre quando o organismo é exposto a alguma substância externa, a qual o sistema imune reconhece como sendo estranha, ou invasora. Nos indivíduos que são alérgicos, o sistema imune inicia uma resposta anormal (alérgica) que acaba prejudicando o próprio organismo:

Inicialmente ocorre a sensibilização, no primeiro contato com a substância estranha. Os glóbulos brancos reconhecem o antígeno e produzem anticorpos contra ele. Esses anticorpos, envolvidos nas reações alérgicas, são de um tipo especial, denominado de IgE.

Quando o organismo entra novamente em contato com esse alérgeno, esses anticorpos se ligam a ele e desencadeiam uma reação alérgica, com liberação de várias substâncias, das quais a histamina é uma das principais.

Essas substâncias liberadas, ou mediadores da resposta alérgica, é que exercem efeitos nas células e órgãos, causando os efeitos da alergia.

Essa reação exagerada é chamada de reação de hipersensibilidade.

A imunoterapia dissensibiliza o indivíduo alérgico por meio da atenuação dessa resposta imune ao antígeno. Como resultado desse tratamento, os glóbulos brancos passam a não responder tão intensamente ao alérgeno, e produzem menores quantidades de anticorpos IgE, quando entram em contato com o agente. Assim, após nova exposição ao alérgeno, as reações alérgicas que ocorrem são de menor intensidade.

Quando está indicada a imunoterapia?

A imunoterapia apresenta benefícios nos seguintes casos:

Pacientes com sintomas graves, que interferem com a realização de suas atividades normais do dia-a-dia mesmo quando em uso de medicamentos apropriados.

É uma boa opção no tratamento de pacientes que apresentam efeitos colaterais importantes relacionados aos medicamentos usados nas alergias, ou nos casos de indivíduos que não podem tomar os medicamentos.

Pode ser realizada em crianças com idade superior a 5 anos e em adultos;

A imunoterapia geralmente está contra-indicada nos casos de pacientes com problemas cardíacos ou com asma grave, indivíduos que fazem uso de medicamentos da classe dos beta-bloqueadores (usados no tratamento da hipertensão arterial), portadores de hipertensão arterial ou glaucoma.

A imunoterapia não funciona para todos os alérgenos e nem para todas as doenças alérgicas. Enquanto reduz os sintomas de alergia associados à rinite alérgica, alergia a alérgenos domiciliares (poeira, ácaros, mofo, pêlos de animais) e venenos de insetos, ela não tem efeito no tratamento da alergia a medicamentos e alimentos. De maneira geral, está indicada na abordagem da alergia que ocorre o ano todo ou em grande parte do ano.

Quais os cuidados antes de iniciar a imunoterapia?

Antes de indicar a imunoterapia, o alergologista realizará uma avaliação completa do paciente:

Inicialmente, obterá uma história completa da vida do paciente, bem como exame físico completo;

Testes alérgicos devem ser realizados para confirmação dos alérgenos específicos aos quais o paciente reage. Dependendo dos resultados desses exames, o médico vai em frente e recomenda a imunoterapia, e as injeções realizadas são escolhidas com base nos resultados obtidos nesses testes iniciais;

Outro objetivo da realização desses testes alérgicos é de ter certeza de que o paciente não apresenta reação grave a quantidades pequenas do alérgeno. Se ocorrer esse tipo de reação, a imunoterapia não poderá ser realizada, porque o paciente ficará em grande risco de desenvolver anafilaxia após a aplicação das injeções;

Algumas pessoas não aceitam a imunoterapia por medo de agulhas. Na verdade, como a quantidade injetada de extrato é muito pequena, e a injeção é feita logo abaixo da pele, a agulha é bem pequena e fina, estando associada a desconforto mínimo.

Uma questão final antes da realização da imunoterapia é a paciência do paciente. Para que tenham efeito, as injeções devem ser aplicadas durante um longo período.

A fase inicial do tratamento dura, pelo menos, seis meses, e o tratamento de manutenção continua por aproximada-mente três a cinco anos. A tentativa de acelerar o esquema pode ser extremamente perigosa.

Muitos pacientes que apresentam bons resultados começam a notar melhora dos sintomas após 6 a 12 meses do início do tratamento.

É necessário continuar recebendo as injeções de manutenção, por um tempo após completar a primeira série de sessões.

Enquanto muitas pessoas precisem de sessões por até três a cinco anos, outras requerem tratamento por período mais prolongado.

ACABE COM O INCOVENIENTE DA CASPA

Quando ouvimos falar em caspa pensamos logo naquela descamação e oleosidade excessiva que aparece no couro cabeludo, formando crostas de aspectos e cheiro desagradável e que coça. Essas escamas podem ser secas e aderidas ao couro cabeludo. Para que se tenha caspa é preciso que se tenha tendência , ou seja, certa predisposição.

Introdução

A caspa não é contagiosa, ocorre em ambos os sexos, tem períodos de melhoras e pioras, sendo que 50% dos brasileiros têm caspa pelo menos uma vez ao ano.
A causa da caspa não está decisivamente estabelecida, podendo ser agravada pelo frio, transpiração, baixa freqüência de lavagem dos cabelos, estados de tensão nervosa que propiciam o aumento de microorganismos como bactérias e fungos no couro cabeludo, como o fungo Ptyrosporum ovale.
Uma manifestação bastante precoce de caspa é a crosta Láctea do recém nascido, que são aquelas escamas, formando crostas bastante aderentes que se observa em alguns bebês. Muitas pessoas com caspa ficam evitando lavar a cabeça, com medo de que os cabelos caiam, ficando assim com os cabelos empastados, o que agrava ainda mais o quadro.
Quando não tratada a tempo, a caspa pode levar à calvície, tanto em homens como em mulheres, portanto não só a hereditariedade influi no surgimento da calvície como se pensava, sendo a caspa uma delas.
Como a caspa não tem cura definitiva, concluímos que a propriedade mais desejável de um xampu anticaspa é a remoção da caspa e a supressão da recorrência da mesma. Até a próxima utilização do produto.
Não se deixe levar por propagandas enganosas, existe uma quantidade muito grande de xampus que prometem verdadeiros milagres contra a caspa, sendo que alguns, por conterem muitas substâncias químicas, podem até lesar os cabelos, se usados por muito tempo. Procure só usar um xampu receitado por um médico dermatologista, pois este profissional saberá qual o produto mais indicado, se este for o seu problema.
Substâncias como o sulfato de selênio, zinco piridine, corticóides, ketoconazol e o octopirox (usados sob a forma de xampus, condicionadores ou tônicos capilares), tem sido usados com bons resultados no controle da caspa.
O tratamento médico adequado e seguido corretamente pelo paciente controla ou mesmo acaba com a caspa; mas não para o resto da vida, pois em determinadas situações, ela pode voltar; mas isso não quer dizer que não devemos tratá-la, pois a falta do tratamento só vai contribuir pra agravá-la. No inverno a pele se torna mais oleosa, devido a maior atividade das glândulas sebáceas, por isso nesse período ela pode voltar nas pessoas que já têm propensão.

Dicas

  • Higiene: Lave periodicamente os cabelos, pois a higiene dos mesmos contribui para remoção de agentes poluidores como poeiras, resíduos industriais e elimina a oleosidade excessiva. Lavar a cabeça todo dia não causa queda de fios; apenas elimina os que iam cair de qualquer forma.
  • Alimentação: Procure uma alimentação saudável que inclua frutas, legumes, alimentos protéicos evitando o uso de gorduras animais e açucares em excesso, já que essas últimas agravam o quadro. A alimentação equilibrada é uma grande aliada , pois a caspa também tem relação com desnutrição e, distúrbios digestivos.
  • Bebidas Alcoólicas: O álcool inibe a atividade de algumas vitaminas do complexo B, que agem no folículo piloso, ou seja, na raiz dos cabelos, causando desequilíbrio das glândulas sebáceas. É nessa região que estas glândulas passam a funcionar mais gerando a hipersecreção sebácea, que se deposita na superfície do couro cabeludo, formando a caspa.
  • Massagem Capital: Faça uma automassagem com as mãos pressionando o couro cabeludo com a ponta dos dedos. Gaste uns cinco minutos todos os dias para a automassagem, pois isto ativa a circulação no couro cabeludo.
  • Tensão: Combata situações de stress crônico ou seja, o excesso de tensão procurando relaxar. A tensão nervosa age negativamente levando a distúrbios gastrintestinais, cardiovasculares, psíquicos, baixa as defesas do sistema imunológico e também leva a problemas dermatológicos como a caspa.

Se você quiser ficar livre deste incômodo, o melhor é procurar orientação de um médico.

RAPIDINHAS

ARDIDA COMO PIMENTA

Não é para acontecer, mas se você bobeou com o sol e ficou vermelha, siga as instruções da dermatologista Carolina Ferolla, de São Paulo, para recuperar o visual saudável: borrife água termal ou água filtrada gelada para hidratar a pele, pois traz alívio imediato, quando o líquido secar, espalhe pasta d’água, loção ou creme com óxido de zinco. Repita a operação a cada 3 horas e, assim que melhorar a sensibilidade, substitua os produtos por um hidratante fluido a base de água.  Nos casos mais graves, em geral acompanhados de febre, procure um médico para prescerver medicação.

DIETA PRÓ SORRISO

Ser você recebeu o diagnóstico de erosão dental, que pode provocar desde alterações estéticas até dor, é sinal d que anda exagerando nas bebidas e alimentos ácidos, como refrigerantes, frutas cítricas, energéticos e sucos industrializados.  “O açúcar também se transforme em ácido na boca e constribui para o desgaste dos dentes”, explica o dentista Mario Groisman.  Para sair do alvo, reduza a ingestão desses alimentos, use canudinhos e consuma fontes de cálcio, que neutralizam a acidez.  “Tomar chá verde é uma boa medida.  Pesquisas apontam que a catequina, presente na erva, inibe as enzimas responsáveis pela erosão.”

JOGUE COM ELES

Alguns jogos infantis, como banco imobiliário, monopoly, jogo da mesada ou a feirinha do Tio Sah-lim, podem ser ferramentas para a educação financeira.  Investir em imóveis para alugar é bom?  A mesada vai dar para o mês todo?  De maneira descontraída, os jogos orientam na administração de recursos de forma sustentável.  Aproveite as férias para entrar nessas brincadeiras reflexivas.

Essas rapidinhas foram extraídas da Revista Claudia deste mês

OS NÚMEROS DE 2010 DO BLOG ALOPECIA AREATA, SEGUNDO A WORDPRESS

Queridos Leitores,

Recebi hoje um e-mail da worpdress sobre o desempenho do blog no ano passado e gostaria de dividir com vocês…

Um super beijo, Claudinha

 

Os duendes das estatísticas do WordPress.com analisaram o desempenho deste blog em 2010 e apresentam-lhe aqui um resumo do nível da saúde do seu blog:

Healthy blog!

O Blog-Health-o-Meter™ indica: Uau.

Números apetitosos

Imagem de destaque

Cerca de 3 milhões de pessoas visitam o Taj Mahal todos os anos. Este blog foi visitado cerca de 48,000 vezes em 2010. Se este blog fosse o Taj Mahal, eram precisos 6 dias para que essas pessoas o visitassem.

Em 2010, escreveu 286 novos artigos, nada mau para o primeiro ano! Fez upload de 402 imagens, ocupando um total de 36mb. Isso equivale a cerca de 1 imagens por dia.

O dia mais ativo do ano foi 22 de novembro com 289 visitas.  O artigo mais popular desde dia foi DOENÇAS DO COURO CABELUDO.

De onde vieram?

Os sites que mais tráfego lhe enviaram em 2010 foram orkut.com.br, google.com.br, pt-br.wordpress.com, mail.yahoo.com e mail.live.com

Alguns visitantes vieram dos motores de busca, sobretudo por doenças do couro cabeludo, cabelos ruivos, girassol, ruiva e alimentos construtores

Atrações em 2010

Estes são os artigos e páginas mais visitados em 2010.

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DOENÇAS DO COURO CABELUDO maio, 2010
4 comentários

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CUIDADOS NO VERÃO GARANTEM SAÚDE DA PELE

Bom dia, Pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Como foram de festas?  Passearam bastante, divertiram-se?  Espero que sim.  Hoje é dia de recomeçar…

Hoje o tempo aqui em São Paulo está fechado, mas não achei tema mais apropriado para iniciar o ano do que os cuidados que temos que ter com a pele no verão.

Para aqueles que já estão trabalhando: bom trabalho, bom reinicio… Para aqueles que ainda estão de férias, boas férias e aproveitem por nós que estamos de castigo… rsrsrs

Um super beijo a todos, um ótimo dia, um ótimo início de ano,

Claudinha

 Janeiro é mês de férias, verão e de muito sol. Uma combinação, à primeira vista, excelente para se passar uma temporada na praia ou mesmo descansar por horas em uma espreguiçadeira no clube, mas cuidados simples devem ser tomados para se evitar prejuízos à saúde da pele.

Tais precauções se tornam ainda mais necessárias em um ano no qual cientistas acreditam ser o mais quente dos últimos tempos. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 71% dos brasileiros não usam nenhum tipo de protetor solar.

Por isso, profissionais da área e oncologistas alertam para o aumento de doenças de pele, principalmente nesta estação. De acordo com o presidente da SBD em Minas Gerais, Marcelo Grossi Araújo, no verão, as pessoas tendem a praticar atividades esportivas e de lazer ao ar livre.

Como consequência, afirma, elas se expõem mais aos raios ultravioletas ? UVA e UVB ?, nocivos à pele. Eles são causadores de queimaduras responsáveis por acelerar o envelhecimento e provocar tumores na epiderme.

Em um país tropical em que o sol aparece com intensidade em quaisquer período do ano, o câncer de maior incidência entre a população brasileira não poderia ser outro senão o de pele. Cerca de 120 mil pessoas descobrem ser portadoras da doença a cada ano, segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.

A principal causa do problema, diz o presidente da entidade, Enaldo Melo de Lima, é a exposição excessiva ao sol. Outra consequência para pele em função do bronzeamento em demasia é o envelhecimento precoce do tecido cutâneo ? chamado de fotoenvelhecimento ? e as queimaduras.

Os raios do sol também podem agravar o quadro de pessoas portadoras de lúpus (um tipo de lesão cutânea), porfiria (perturbação do metabolismo), alergias e erupção polimorfa (irritação).

A prevenção é o melhor tratamento para doenças de pele causadas pelo excesso de sol. Ela deve começar na infância, já que as lesões são formadas até aproximadamente os 20 anos de idade?, explica o oncologista. O câncer de pele pode se manifestar em três estágios diferentes.

O melanoma é o mais grave e é desenvolvido por cerca de 6.000 pessoas a cada ano, somente em Minas Gerais. Um outro tipo de tumor de pele, o carcinoma baso celular, é o de incidência mais comum, seguido do carcinoma escamo celular.

Os carcinomas podem levar o paciente a desenvolver um foco secundário, a metástase. Os indícios da existência de um câncer de pele são o aparecimento de manchas que se modificam de cor, de tamanho e que sangram. O surgimento desses deve ser avaliado por um dermatologista o mais rápido possível.

Segundo os especialistas, a boa notícia é que 95% dos casos de câncer de pele são curáveis. De acordo com o oncologista Lima, a maioria dos tumores é tratada através de cirurgias. Nos casos de evolução para estágios mais avançados, é necessário o tratamento quimioterápico.

Dias nublados

Os cuidados com a pele não devem ser restritos aos dias de sol. Mesmo em dias nublados, orienta a SBD, o uso de protetor solar é recomendável. ?Moramos num país tropical e não é só no verão que temos que atentar para os riscos causados pelo sol?, diz o dermatologista Marcelo Araújo.

Ele lembra que pessoas de pele negra não estão fora da lista dos que precisam se proteger dos raios solares. Embora tenham uma capacidade natural de proteção, devido a maior quantidade de pigmentação na pele, elas também estão sujeitas às doenças de pele.

Crianças e adolescentes devem ser orientados

Hoje não existe mais desculpa para o descuido no momento da exposição à luz do sol?, afirmou a especialista em clínica médica e pósgraduada em medicina estética, Renata Marques. Segundo ela, os protetores solares evoluíram muito a partir de sua popularização, na década de 80.

Na avaliação dela, é muito importante que as crianças e adolescentes sejam informados sobre o assunto e que, portanto, sejam poupados de sofrer com doenças de pele quando adultas.

?Idosos e adultos são maioria no tratamento de doenças de pele. Na época em que eles eram adolescentes, não existia muita informação sobre os problemas decorrentes da exposição do sol e nem a variedade de produtos para a proteção que temos hoje?, disse.

De acordo com ela, a indústria farmacêutica evoluiu de tal forma que existe no mercado filtro solar para todos os tipos de pele. No rosto, explica, deve-se usar um protetor com Fator de Proteção Solar (FPS) acima de 30. No corpo, protetor pode ser mais fraco, com FPS 20.

Em ambos as partes do corpo, afirma Renata, aplicação deve ser renovada de duas em duas horas nos casos em que a pessoa estiver em contato com a água ou praticando esportes ? o suor também ajuda a retirar o protetor da pele.

?Não existe filtro solar que proteja mais que o período de duas horas. Um ou outro produto é mais resistente à água. Eles são indicados para quem pratica exercícios físicos na água ou para quem sua muito?, diz a médica.

Ela lembrou que estão disponíveis no mercado protetores específicos para as crianças, pessoas com pele negra, alérgicos e outros introduzidos na maquiagem. A proteção eficaz inclui ainda o uso de chapéus de abas largas, óculos escuros, blusas de mangas e calças compridas.

Estética

Além de prejudicial à saúde, a exposição aos raios solares de maneira excessiva é um veneno para a pele.

Segundo Renata, os problemas estéticos mais comuns relacionados com o sol são o aparecimento de rugas precoces e manchas. Quando procurada para tratar desses problemas, diz, recomenda à maioria dos pacientes o tratamento com o uso de ácidos.

Segundo ela, essas substâncias renovam a pele e estimulam a produção de colágeno ? proteína responsável por fortalecer os tecidos. Encontrada naturalmente na pele, o colágeno pouco resiste ao raios do sol. Renata aponta outros comportamentos inimigos da beleza da pele: o tabagismo e a má alimentação. (CCo)

 Fonte: Site Consulfarma – O TEMPO