PSORÍASE

Por Adriana Balthazar

Olá a todos. Espero que estejam bem.

Vocês já ouviram falar sobre PSORÍASE???

A psoríase é frequente também em quem tem alopecia, por isso achei interessante postar sobre esse assunto.

Não sei exatamente qual é a frequência de psoríase em alopécicos, mas já li algum artigo sobre isso, e como também é doença autoimune é comum tais doenças serem concomitantes.

Boa leitura!!!

Drica

 

PSORÍASEO que é?

A psoríase é uma doença da pele bastante frequente. Atinge igualmente homens e mulheres, principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos, mas pode surgir em qualquer fase da vida. Sua causa é desconhecida. Fenômenos emocionais são frequentemente relacionados com o seu surgimento ou sua agravação, provavelmente atuando como fatores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença. Cerca de 30% das pessoas que têm psoríase apresentam história de familiares também acometidos.

Não é uma doença contagiosa e não há necessidade de evitar o contato físico com outras pessoas.

Manifestações clínicas

Pode apresentar-se de várias maneiras, desde formas mínimas, com pouquíssimas lesões, até a psoríase eritrodérmica, na qual toda a pele está comprometida. A forma mais frequente de apresentação é a psoríase em placas, caracterizada pelo surgimento de lesões avermelhadas e descamativas na pele, bem limitadas e de evolução crônica.

A psoríase em placas, em geral, se apresenta com poucas lesões mas, em alguns casos, estas podem ser numerosas e atingir grandes áreas do corpo.

Por serem lesões secas, as escamas da psoríase podem se tornar grossas e esbranquiçadas e as localizações mais frequentes são os cotovelos, joelhos, couro cabeludo e tronco.

É comum ocorrerem fases de melhora e de piora. Quando as placas regridem, costumam deixar área de pele mais clara no local afetado.

Outra característica, chamada de fenômeno de Koebner, caracteriza-se pela formação de lesões lineares em áreas de trauma cutâneo, como arranhões. As lesões de psoríase são geralmente assintomáticas, mas pode haver prurido discreto (coceira).

Apresentações menos comuns são a psoríase ungueal, com lesões apenas nas unhas, a psoríase pustulosa, com formação de pústulas principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés e a artrite psoriásica que, mais comum nos dedos das mãos, caracteriza-se por inflamação articular que pode causar até a destruição da articulação.

Outra forma de apresentação é a psoríase gutata, com surgimento eruptivo de pequenas lesões circulares (em gotas), frequentemente associada com infecções de garganta.

O diagnóstico da psoríase é geralmente clínico, mas pode ser confirmado por uma biópsia, que revelará um quadro bem característico.

Tratamento

O tratamento da psoríase vai depender do quadro clínico apresentado, podendo variar desde a simples aplicação de medicações tópicas nos casos mais brandos até tratamentos mais complexos para os casos mais graves.

A resposta ao tratamento também varia muito de um paciente para outro e o componente emocional não deve ser menosprezado. Uma vida saudável, evitando-se o estresse vai colaborar para a melhora. A exposição solar moderada é de grande ajuda e manter a pele bem hidratada também auxilia o tratamento.

Não existe uma forma de se acabar definitivamente com a psoríase, mas é possível se conseguir a remissão total da doença, obtendo-se a cura clínica. Ainda não é possível, no entanto, afirmar que a doença não vai voltar após o desaparecimento dos sintomas.

Fonte: http://www.dermatologia.net

DR. DRAUZIO VARELLA FALA SOBRE ALOPECIA AREATA

Por Adriana Balthazar

Olá a todos queridos e queridas!!!

Mais um feriado aqui pro nosso Estado de São Paulo, esse ano como caiu na sexta-feira, quem pôde aproveitou pra emendar o feriadinho, eu consegui emendar, ufaaaa!!!

Mesmo todos os anos a mídia falando sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, muitas vezes esquecemos os famosos MMDC, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, os estudantes paulistas revolucionários que morreram lutando pela instituição da Constituição.

Bom, mas agora voltando à Alopecia Areata, posto a seguir um texto que encontrei no site do Dr. Drauzio Varella. Vale a pena consultar o site dele, há muita coisa interessante.

O endereço é: http://www.drauziovarella.com.br

Tenham um lindo dia!!!

Bjinhos, Drica


ALOPECIA AREATA

Você já deve ter visto pessoas com perda de cabelo localizada em áreas bem delimitadas. Elas podem ser portadoras de alopecia areata, condição caracterizada por perda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou de outras partes do corpo.

Alopecia areata ocorre em 1% a 2% da população. Afeta ambos os sexos, todos os grupos raciais e pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos.

A perda de cabelo é assintomática, mas alguns pacientes se queixam de prurido ou queimação que precedem o aparecimento das placas. Geralmente, as áreas em que o cabelo cai são bem delimitadas e esparsas pelo couro cabeludo (alopecia areata), mas podem se tornar confluentes e evoluir para a queda total de cabelo e de pêlos do corpo (alopecia totalis). Alterações na superfície das unhas surgem em 10 a 50% dos casos.

Embora o diagnóstico possa ser feito pela simples aparência das áreas sem cabelo, circunscritas, em certos casos há necessidade de fazer biópsia da pele afetada para afastar outras causas de alopecia.

Existe um teste simples que ajuda a identificar os casos de alopecia areata e a diferenciá-los de outros tipos de queda de cabelo: consiste em simplesmente puxar com delicadeza um tufo de cerca de 60 fios de cabelos situados às margens da área pelada. O teste é considerado positivo quando pelo menos 6 fios são arrancados pela raiz.

Em 10% a 42% dos casos, há outras pessoas na família com o mesmo problema. Diversos genes têm sido implicados na suscetibilidade à alopecia areata; eles provavelmente interagem com fatores ambientais, como o estresse ou a presença de microorganismos, para disparar uma resposta imunológica anômala que lesa o folículo piloso.

Em 20% a 30% dos casos a alopecia está associada com outras enfermidades de natureza imunológica: tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, etc. Rinites e outras condições alérgicas são encontradas em mais de 40% dos pacientes.

A história natural da doença é extremamente variável. Durante a vida, podem ocorrer diversos episódios de queda, seguidos de recuperação parcial ou total do cabelo perdido. Pode haver queda num local e crescimento em outros; mas, a perda também pode ser irreversível.

Quando o cabelo volta a crescer, geralmente é branco e fino para depois adquirir cor e consistência normais. Com ou sem tratamento, crescimento parcial ou completo deve ser esperado dentro de um ano, nos casos de alopecia em placas.

De 7% a 10% dos pacientes desenvolvem formas graves de alopecia crônica. Quando a alopecia areata instala-se antes dos dois anos de idade, 55% das crianças mais tarde evoluem para alopecia totalis.

O tratamento não é obrigatório, porque não previne novas recidivas, uma vez que a condição é benigna e tende a regredir espontaneamente, mas costuma ser indicado porque a alopecia pode causar distúrbios psicológicos importantes.

Nos adultos com menos de 50% de envolvimento do couro cabeludo, o tratamento de primeira linha são as injeções locais de derivados da cortisona. Nos pacientes que respondem bem, o crescimento pode ser notado 4 a 8 semanas. As injeções são repetidas a cada 4 ou 6 semanas. Nos casos em que a queda de cabelo foi rápida, extensa e duradoura, os resultados são pobres. Se depois de 6 meses não houver resposta, o tratamento pode ser interrompido.

A aplicação tópica de cremes contendo corticosteróides é uma opção menos eficaz do que a injeção, mas bastante empregada, especialmente em crianças, para evitar a dor que as injeções locais provocam.

Soluções de Minoxidil — substância que estimula a síntese de DNA no folículo piloso, aplicadas duas vezes por dia — demonstram eficácia em 20% a 45% dos casos.

Tratamento local com creme de antralina, uma substância com propriedades antiproliferativas, tem sido empregado com resultados variáveis.

Sensibilizadores de contato como o DNCB e o SADBE, capazes de provocar reações imunológicas quando colocados em contato com a pele das áreas afetadas, estão indicados especialmente quando mais de 50% do couro cabeludo estiver comprometido. Um estudo mostrou 60% de resposta nesses casos, com resultados cosmeticamente aceitáveis a partir do sexto mês de tratamento.

MICROPIGMENTAÇÃO DE SOBRANCELHAS

Por Adriana Balthazar

Olá, olá a todos!!!

Perdoem-me pelo sumiço, a razão disso é que estou com muito trabalho e nadica de férias, nadica de nada, pois é, infelizmente tive minhas sonhadas férias adiadas, mas enfim…

Bom, hoje trago um texto sobre Micropigmentação de Sobrancelhas, que pode ser muito útil pra quem já perdeu as suas.

A minha é um vai e volta eterno, agora a esquerda está se esvaindo aos poucos!!!

Espero que gostem e comentem!!!

Bjinhos, Drica

MICROPIGMENTAÇÃO DE SOBRANCELHAS

A micropigmentação de sobrancelhas é uma técnica que não pesa na fisionomia de quem a faz, como as demais técnicas usadas. Além de ser mais suave e ter um efeito mais natural .

As sobrancelhas são as molduras dos olhos e do rosto e, por isso, necessitam de cuidados especiais. Com o passar do tempo, elas podem apresentar falhas e ficar bem mais ralas. Para devolver a simetria das sombrancelhas, pode-se usar a micropigmentação.

A técnica corrige imperfeições de forma milimétrica, fio a fio. Com um aparelho em forma de caneta, que faz pequenos furinhos na pele, o desenho dos fios é reproduzido de forma natural, como se fosse uma maquiagem normal, feita com lápis.

O resultado é ótimo. O desenho fica muito natural, diferente da maquiagem definitiva, que parece uma tatuagem.

Todo o processo da micropigmentação leva em torno de 2 horas e 30 minutos. O primeiro passo é fazer o desenho da sobrancelha, no formato mais adequado a cada tipo de rosto.

Depois, uma pomada anestésica é aplicada e leva cerca de 40 minutos para fazer efeito. Em seguida, a sobrancelha começa a ser pigmentada. É praticamente indolor. A sensação é de uma leve ardência.

O segredo do efeito natural da técnica é não usar tintas pretas que, com o passar do tempo, podem ficar azuladas ou esverdeadas. O valor do procedimento fica  em torno de R$ 650  dependendo do lugar e deve ser refeito a cada dois anos uma manutenção.

Ums sobrancelha bem feita favorece e muito o rosto de qualquer mulher.

Dica: Se você ainda não dispõe desse dinheiro e quer deixar a sua sobrancelha mais bonita e preencher algumas falhas, com ajuda de um lápis marrom ou com uma sombra marrom, preencha as falhas delicadamente sem marcar demais. Em seguida, pegue um pincel e dê uma leve esfumaçada. O resultado também fica bastante natural e preenche todas as imperfeições.

Fonte: http://todaperfeita.com.br

ALOPECIA AREATA E INTERNET

Por Adriana Balthazar

Olá a todos e perdoem-me pelo “stand by” momentâneo.

Posto a seguir um texto que encontrei zapeando pela net, é do site da Revista Veja, na coluna Espelho Meu da colunista Lucia Mandel.

Vocês verão que num momento do texto ela diz que infelizmente não encontrou um site tão completo sobre alopecia areata na nossa língua. Ressalto que a matéria é de Outubro de 2009 e o nosso blog Alopecia Areata Brasil ainda não havia nascido.

Agora creio que estamos caminhando pra divulgarmos cada vez mais a ALOPECIA AREATA.

Até o próximo post e um grande beijo a todos.

Drica

Há alguns anos participei de uma discussão sobre o tratamento de uma moça com alopecia areata universal. Nessa doença, todos os cabelos e pêlos do corpo caem. A cabeça fica lisa, não sobram cílios, sobrancelhas, nem qualquer pêlo.  A garota, de 20 anos, já havia passado por vários tratamentos. O melhor resultado para o crescimento de cabelos foi com cortisona por via oral. Mas esse tratamento tem sérios efeitos colaterais, como hipertensão, diabetes, osteoporose. Quem toma cortisona por muito tempo ainda ganha peso, espinhas e estrias largas. Como essas complicações estavam começando a acontecer, o tratamento precisava ser suspenso. Ao escutar o diagnóstico, a garota chorou. Preferia qualquer coisa a não ter cabelos.

O que angustia quem tem alopecia areata, doença auto-imune que afeta pêlos e cabelos, é que ela é visível. Não há nenhuma doença interna que ameace a saúde – apenas em uma minoria dos casos há associação com doenças como alterações de tireóide, por exemplo. Mas por estar à vista de todos, causa estranhamento e abala a auto-estima. Nessa hora, talvez ajude ouvir quem também está passando pela mesma situação. A internet pode unir essas pessoas.

Selecionei dois sites que reúnem pacientes e informações: o da National Alopecia Areata Foundation e o da Alopecia World. Infelizmente não encontrei um site tão completo na nossa língua. Esses sites explicam detalhadamente todos os tipos de alopecia areata: na forma de placas, quando surgem áreas ovaladas sem cabelos, na forma de alopecia total, quando todos os cabelos caem, e na forma de alopecia universal, quando cabelos e pêlos caem.

Além de explicar as causas e opções de tratamento, eles criam solidariedade entre os pacientes. Há espaço para fóruns de discussão, onde cada um conta sua história, algumas muito emocionantes. Dá até para anexar fotos e vídeos. As discussões variam desde como conseguir permissão para o filho usar chapéu na escola (sabia que isso pode ser um problema?), qual o melhor jeito de usar lenço, até informações sobre pesquisas para a cura. Muita gente conta como consegue conviver bem com a doença e com os tratamentos. E há textos de pessoas que ainda não conseguiram superar suas inseguranças.

O apoio a quem tem uma doença visível e de difícil tratamento é fundamental. A sensação de conforto acaba ajudando na recuperação, uma vez que a evolução da alopecia é influenciada pelo emocional.

Os tratamentos

Em casos leves, quando a perda de cabelos é localizada, realiza-se infiltração com corticóide. Se for o caso, o tratamento é complementado com produtos de uso local à base de minoxidil, antralina, retinóides ou corticóides. Formas de alopecia areata localizada costumam responder bem ao tratamento.

Nos casos intensos, quando a maior parte dos cabelos cai, o tratamento fica mais complexo, e a resposta aos medicamentos nem sempre é favorável. São aplicadas substâncias de uso local que sensibilizam o couro cabeludo e que controlam o processo de auto-imunidade. A cortisona por via oral, prescrita para a garota cuja história contei, é cada vez menos usada. Apesar de ter bom efeito no crescimento dos cabelos, apresenta muitos efeitos colaterais. E, quando a cortisona é suspensa, o cabelo cai novamente.

Fonte: http://veja.abril.com.br

QUEDA DE CABELO, NO HAPPY HOUR DA GNT

Por Adriana Balthazar

Olá pessoal tudo bem com vocês? Espero que sim.

Nesta terça (01/06/2010) o tema do programa Happy Hour, no canal GNT foi QUEDA DE CABELO.


Eu comecei a assitir o programa já no penúltimo bloco, mas pelo pouco que eu vi o tema Alopecia não foi profundamente abordado.

Estavam presentes como convidados o ator e cantor Sebastian (do comercial da C&A), Nana Rangel, Guilherme Uzeda e o médico dermatologista Dr. José Marcos Pereira.

Um ponto legal que eu considerei foi a explicação que o Dr. José Marcos deu sobre qual é o médico que trata queda de cabelo. Ele esclareceu que o profissional correto é o médico DERMATOLOGISTA, de preferência um especialista em TRICOLOGIA, mas não necessariamente.

Eu gostaria de ter visto o programa desde o começo mas infelizmente cheguei tarde em casa.

É um pouco raro vermos esse tema abordado em programas de televisão, então quando há essa chance gosto de assistir.

Queria muito que falassem sobre a Alopecia Areata em especial, se alguém assistiu, por favor, comentem.

Um dos convidados comentou que a calvíce está para os homens como a celulite está para as mulheres, vocês concordam? Mas e a alopecia nas mulheres onde fica???

O programa Happy Hour é apresentado ao vivo por Astrid Fontenelle e por Fred Lessa e vai ao ar de segunda a sexta feira as 19 horas no canal GNT.

Um ótimo dia a todos!!!

Bjinhos, Drica

DOE SANGUE, DOE VIDA!!!

Por Adriana Balthazar

Olá pessoal tudo bem com vocês? Espero que sim.

Hoje vou puxar a sardinha pro meu lado e falar sobre um assunto que faz parte da minha vida e é de extrema importância para a NOSSA vida, a DOAÇÃO DE SANGUE.

Como muitos de vocês devem saber eu trabalho em Banco de Sangue e simplesmente adoro o que faço, graças a Deus.

Abaixo, fiz uma pequena compilação de informações interessantes e úteis sobre o assunto.

Espero que vocês gostem e participem com seus comentários e experiências e se tiverem qualquer dúvida podem me escrever que farei o possível para esclarecer.

Bjinhos, Drica


Informações importantes sobre Doação de Sangue

 

  • A quantidade de sangue retirada em cada doação é recuperada rapidamente.
  • Todo o material utilizado na coleta do sangue é descartável, garantindo a segurança do doador.
  • Doar sangue não altera a pressão arterial, não engrossa e nem modifica o sangue.
  • O doador não tem nenhuma obrigação de doar sangue novamente. Só fará nova doação se quiser, com intervalo de aproximadamente 3 meses entre cada doação.
  • É necessário um documento de identificação com foto emitido por órgão oficial, ou cópia autenticada.

O que é preciso para ser um doador de sangue?

  • É obrigatória a apresentação do RG ou algum documento oficial com foto.
  • Estar em boas condições de saúde.
  • Ter idade entre 18 e 65 anos.
  • Peso superior a 50Kg.
  • Não estar grávida.
  • Não estar amamentando com intervalo menor que 12 meses.
  • Não ter comportamento de risco para AIDS, ou seja, múltiplos parceiros sexuais, hábitos promíscuos ou parceiros dependentes de drogas.
  • Não estar gripado, com mal estar ou herpes.
  • Não ter recebido imunização (vacina) contra gripe nos últimos 30 dias.
  • Não ter contraído Hepatite após os 10 anos de idade.
  • Não ter contraído Doença de Chagas, Malária ou Sífilis.
  • Não fazer uso de drogas.
  • Não ter feito tatuagem a menos de 12 meses.
  • Não ter feito procedimentos endoscópicos a menos de 1 mês.
  • Intervalo para doação de sangue: 60 dias para os homens, sendo 4 doações ao ano, e 90 dias para as mulheres, sendo 3 doações ao ano.
  • Manipulação dentária, em geral, após 72 horas.
  • Alimentação: não deve estar em jejum. Aguardar 2 horas após o almoço.
  • Outras situações serão avaliadas na triagem clínica.

Quais os exames realizados no sangue do doador?

Antes da doação, o candidato irá passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir a doação. Após cada doação serão realizados os seguintes exames no sangue coletado:

  • Tipagem sanguínea ABO e Rh
  • Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares (PAI)
  • Triagem para Doença Falciforme (Hemoglobina S)
  • Teste de Coombs Indireto.
  • Fenotipagem do Sistema Rh Hr (D, C, E, c, e), fenotipagem de outros sistemas.
  • Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II

Esse procedimento se repetirá após cada doação e os resultados serão comunicados ao doador.

IMPORTANTE: TODOS OS RESULTADOS DOS EXAMES DO SANGUE DO DOADOR SÃO SIGILOSOS!!!

O ciclo do sangue


Direitos dos doadores de sangue

O trabalhador sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, por um dia, em cada doze meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada (art. 473 da CLT). Os funcionários públicos civis federais, sem qualquer prejuízo, podem se ausentar do serviço por um dia para doação de sangue, sem limite anual de doações (art. 97 da Lei nº 8.112/1990).

“O sangue é a única maneira de tratamento para vários pacientes que dependem deste gesto de solidariedade.”

DOE SANGUE, DOE VIDA!!!

Fontes:

http://www.hospitalsiriolibanes.org.br/bancodesangue

http://www.bssp.com.br

http://www.colsan.org.br

ALOPÉCIA OU ALOPECIA???

Postado por Adriana Balthazar

Olá pessoal!!! Vocês sabem qual é a maneira correta de falar e escrever Alopecia???

Pois é, encontrei um texto sobre isso e estou postando a seguir.

Eu particularmente falo ALOPÉCIA (com acento agudo) mas escrevo ALOPECIA (sem o acento).

São os tais preciosismos da nossa Língua Portuguesa, na minha opinião uma das línguas mais difíceis e belas. Me dá um “tilt” ouvir as pessoas falando tão errado e escrevendo então, afffff!!!

O texto é do Dr. Amaury José Dorini e foi publicado no Jornal Brasileiro de Dermatologia, ano IV, Número 4, Mar/Abr 2002

Espero que gostem e aproveitem mais esse post.

Bjinhos, Drica


ALOPÉCIA OU ALOPECIA???

Ainda nos dias de hoje os dermatologistas brasileiros vêem-se, às vezes, diante dessa controvérsia tão antiga.

Se por um lado a forma “alopecia”, além de fundamentada na origem grega do termo, está registrada no Aurélio como grafia única e sem alternativa, por outro lado a sonoridade da forma “alopécia” conta com a preferência da maioria dos dermatologistas brasileiros.

À parte, o rigor etimológico e o registro em dicionário, os defensores da forma clássica “alopecia” apegam-se também à similaridade prosódica com outras palavras de origemgrega, como alotropia, analogia, angiografia, apostasia, artropatia ou astronomia. Tal

similitude, entretanto, é apenas aparente, precisamente porque esses termos são compostos, provindo da união de dois outros vocábulos e do sufixo ia, comum a uma série de palavras de origem grega. Assim, alotropia provém de aalloz, “outro”, e tropoz, “modo”, “maneira”; analogia de ana, “a”, “de”, “por”, e logoz, “causa”, “motivo”, “razão”; angiografia de aggeio, “vaso”, e grajw, “escrever”, “gravar”; apostasia, de apo, “desde”, “a partir de”, e spaoh, “parada”, “cessação”, “interrupção”; artropatia de arqrw, “articular”, e paqoz, “doença”; e astronomia de asthr, “astro” e nomoz, “lei”; enquanto “alopecia” provém de alopex, alopekrz (alópex, alópekos), palavra grega que significa “raposa”, não se tratando, portanto, de termo composto, de forma que tal analogia carece de fundamento real.A palavra grega alopekia, derivada de alopex em alusão ao fato de as raposas perderem o pêlo, tem de fato a sílaba tônica ki, portanto, se tivermos que manter a acentuação grega original devemos usar a forma “alopecia”.

Só que manter a acentuação grega original não constitui de modo algum uma norma inflexível da Língua Portuguesa, sendo muito numerosos os exemplos de discrepância. Só a título de ilustração podemos citar mais de duas dúzias deles: alfábeto, anágrama, anédota, apóptose, biologo, carcínoma, cardiopátia, cataclismó, catáplasma, colera, dinóssauro, eléfante, élipse, êmblema, fotografo (ao invés de fotógrafo), gláucoma, mégera, melânoma, metabolismó, metamórfose, ósmose, paquíderme, parânoia, pedíatra, pleurá, polímorfo, ragade, tálento, tecnicó seriam as formas corretas a serem utilizadas caso essa norma fosse inflexível.

Parece, portanto, que não temos grandes motivos para nos sentirmos culpados ao usarmos a forma “alopécia”, provavelmente a mais eufônica para a grande maioria dos dermatologistas brasileiros, especialmente se acoplada aos qualificativos “seborréica”, “areata”, “androgênica”, “cicatricial”, etc.

Essa controvérsia talvez seja a mais importante da dermatologia brasileira, mas não se pode subestimar o conflito que existe entre a “queratina” e a “ceratina”, trazendo atrás de si a longa lista de derivados, como hiperqueratose”, “queratoacantoma”, “queratodermias”, “queratolítico”, “poroqueratose”, etc. Com exceção talvez de “anquilose”, que mesmo assim admite a forma alternativa “ancilose”, e de “esqueleto”, quase nada fala a favor da forma “queratina”, já que assumindo essa grafia como a correta, teríamos que nos referir às “quininas” plasmáticas, como a “bradiquinina”, ou às “quitoquinas”, como as “linfoquinas”; teríamos que falar em “quinetose”, teríamos que ir ao “quentro” da cidade para assistirmos a um filme no “quinema”, tomar “quetoconazol”, cuidar do diabético para que não entre em “quetose” por acúmulo de corpos “quetônicos”, usar analgésicos para tratar as “quefaléias”, “tetraquiclinas” para tratar a acne e “quitostáticos” para tratar as “leuquemias”, traçar um triângulo “isósqueles”… e até mesmo falar em “alopequias”!!!

Parece também nesse caso que a forma “queratina” e seus derivados só justificam-se pelo uso consagrado, provavelmente estabelecido quando a letra K foi eliminada da Língua Portuguesa, levando à dicotomia dos termos gregos grafados com k (kappa) em q u ou em c quando a essas letras seguiam-se e ou i. Entretanto, não foi só na Língua Portuguesa que ocorreram discrepâncias. O próprio idioma inglês, que dispõe da letra k para uso rotineiro, acabou por adotar a letra c–e com som de s! – em algumas palavras gregas originalmente grafadas com k, como é o caso, por exemplo, do elemento cyto ou cyte, significando “célula”, ou das palavras amniocentesis, center, cybernetic, cycle, encephalitis, encyclopedia… ou mesmo da palavra alopecia!!!

Fica assim evidente que, por serem tais assuntos tão contraditórios, é temerário estabelecer regras de pronúncia correta. Como, aliás, é o caso na maior parte das áreas da medicina, e até mesmo nas áreas técnicas em geral, parece ser mais prudente usar de bom senso que ater-se a normas etimológicas rígidas e imutáveis.

ALOPECIA AREATA

Por Adriana Balthazar

Olá pessoal tudo bem? Espero que sim.
Dentre as minhas intermináveis pesquisas sobre Alopecia encontrei esse trabalho de revisão e atualização sobre vários aspectos da Alopecia Areata. É do ano de 1998, mas a leitura vale a pena.
Aproveitem!!!
Bjinhos, Drica


ALOPECIA AREATA – Dermatologia Atual 1998;4(4):10-12

Marcia Ramos e Silva – Professora Adjunta, Doutora em Dermatologia – UFRJ; Serviço de Dermatologia, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – HUCFF/UFRJ; Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

Apresentado no Simpósio sobre Patologia do Pêlo na XVII RADLA, Montevidéu, Uruguai, 1996.

Resumo: Trabalho de revisão e atualização sobre vários aspectos da alopécia areata, entre eles, os clínicos, histopatológicos, fisiopatogênicos, imunológicos e terapêuticos.

A alopecia areata pode ser definida como perda de cabelo, microscopicamente inflamatória, em placas bem delimitadas, que afeta, em especial, o couro cabeludo e/ou a barba. É bastante comum, sendo responsável por 2% dos atendimentos ambulatoriais na Inglaterra e Estados Unidos. Inicia-se em qualquer idade, com pior prognóstico na infância; ocorre em ambos os sexos, mas é mais freqüente na faixa etária entre a terceira e a quarta década. Há períodos de remissão espontânea e recidiva. Seu curso é imprevisível, polimórfico, com diferenças tanto quantitativas quanto qualitativas entre as recidivas e os pacientes. Seus mecanismos desencadeantes são obscuros e, nos dias de hoje, é considerada síndrome clínica heterogênea e não como entidade única.

As placas de alopecia são bem circunscritas, arredondadas e assintomáticas. Na sua periferia podem-se notar cabelos curtos e quebrados, mais finos proximalmente, o que dá o aspecto denominado de cabelo em ponto de exclamação.

A classificação até hoje mais aceita é a de Ikeda (1965), que divide a alopecia areata em quatro tipos:

  • Tipo 1: denominado comum, ocorre em 83% dos casos. Tem, em geral, curso total de menos de três anos, com placas individuais por, no máximo, seis meses. Acomete indivíduos na faixa dos vinte aos quarenta anos. Apenas 6% dos pacientes com o tipo 1 apresenta alopecia total.
  • Tipo 2: seu início é na infância, e é responsável por dez por cento dos casos. É chamado de tipo atópico. O curso é arrastado, por mais de dez anos, e as placas individuais permanecem por mais de um ano. Setenta e cinco por cento desses pacientes têm alopecia total.
  • Tipo 3: é o chamado tipo pré-hipertensivo, responsável por 4% das alopecias areatas. Acomete adultos jovens, cujos pais e/ou mães são hipertensos; tem, em geral, curso rápido, e a alopecia total aparece em 39% desses pacientes.
  • Tipo 4: chamado combinado, é tipo menos freqüente, ocorrendo em 3% dos casos de alopecia areata. Esse tipo é, sem dúvida, causado por fenômenos de autoimunidade, tem início em torno dos quarenta anos, curso prolongado, e, em 10% dos pacientes, há alopecia total.

Os eventos celulares, reações fisiopatológicas e outros mecanismos patológicos que ocorrem no desenvolvimento da alopecia areata, ou seja, sua fisiopatogenia, são ainda controversos. A primeira hipótese é a de auto-imunidade: há aumento do número de linfócitos CD8+ periféricos, com bloqueio dos CD4+ e conseqüente aumento das respostas imunes a um ou mais auto-antígenos de células perifoliculares. Essa hipótese é favorecida pelo fato da alopecia areata ser doença sistêmica com envolvimento ungueal em cerca de 66% dos pacientes, por haver alteração de número e função das glândulas sudoríparas e dos linfócitos T e B do sangue periférico.

Outra hipótese é a genética, na qual a fisiopatogenia seria explicada por ceratinócitos geneticamente alterados que liberariam citocinas, com atração de células mononucleares, dessa maneira provocando reação imunológica secundária contra estruturas derivadas do ectoderma (cabelo, unha e cristalino). A favor dessa hipótese há história familiar positiva que varia de 10 a 50%, conforme a população avaliada. É descrita como de característica autossômica dominante, talvez com penetrância variável. Tem sido observada em gêmeos idênticos e não idênticos, simultaneamente ou não. A predisposição genética está relacionada ao complexo de histocompatibilidade e seria doença hereditária do cabelo mediada pelo linfócito T. Há uma família descrita nos Estados Unidos, na qual três indivíduos afetados apresentavam HLA-A2 e B40 ao contrário dos quatro não afetados. Na Itália, em seis pacientes, foi detectado HLA Aw32 e B18, enquanto outros estudos indicam HLA-B12, B18, DR4 e DR5. Os fatos já confirmados que relacionam a alopecia areata ao complexo de histocompatibilidade são: na forma persistente e recalcitrante há presença de HLA DR4 e DR5; existe sinergismo entre produtos gênicos de DP e DR na produção da doença e há associação negativa de Dqw6 e Drw52a, que atuam em conjunto para a resistência à doença.

Messenger (1986) descreve três fases na alopecia areata. Precocemente, o folículo encontra-se na fase telógena ou catágena tardia. Nas lesões estabelecidas, não há redução do número de folículos, e a razão anágena/telógena varia muito. Mais tarde, no início do crescimento, podem-se observar alguns folículos com várias hastes de cabelo fino.

Já Headington (1991) refere que, além de sempre haver infiltrado linfocitário peribulbar, há quatro fases na alopecia areata:
1. perda de cabelo aguda;
2. perda de cabelo persistente (crônica);
3. conversão parcial da fase telógena para anágena; e
4. recuperação normal.

A histopatologia, na fase aguda, mostra infiltrado perifolicular de linfócitos CD4+, com aumento de folículos catágenos, às vezes vasculite linfocítica focal, e alterações das células da matriz e dos melanócitos com formação de pêlos discrômicos e displásicos. Células de Langerhans e antígenos do complexo de histocompatibilidade classe I e II são observados na metade inferior do folículo, local onde normalmente estão ausentes ou em pouca quantidade.

Na fase crônica, o infiltrado perifolicular passa a ser predominantemente à custa de linfócito CD8+, e há diminuição do tamanho e do número dos folículos. A maior parte dos folículos encontra-se na fase catágena e telógena tardia, havendo conversão parcial da fase telógena para anágena. Observam-se incontinência melânica dentro dos folículos anágenos e cabelos finos e brancos nos pequenos folículos na fase anágena distrófica. Após vários anos de doença, pode haver diminuição da densidade folicular. Na recuperação normal os folículos já se encontram morfologicamente normais, podendo-se observar ainda infiltrado inflamatório perifolicular de linfócitos CD4+.

Na alopecia areata, estudos sobre moléculas de adesão de células endoteliais, que são as mediadoras da ligação da célula endotelial com o leucócito, mostram alta expressividade de ICAM-1, ELAM-1 e VCAM-1 nos vasos dérmicos. A molécula ICAM-1 encontra-se muito positiva no epitélio folicular, onde normalmente está ausente. Esses fenômenos permitem a entrada de monócitos/macrófagos e linfócitos T no epitélio folicular, além da alta expressão de ICAM-1 nos ceratinócitos induzir a produção de fator de necrose tumoral alfa (aTNF) e interferon gama (gIFN).

Algumas doenças auto-imunes podem estar associadas com a alopecia areata, entre elas síndrome de Sjögren, líquen plano, lúpus eritematoso, colite ulcerativa, líquen escleroso e atrófico, polimialgia reumática, miastenia gravis, anemia perniciosa, esclerodermia, por exemplo. Anormalidades da tireóide são encontradas em 59% dos pacientes com alopecia areata, em especial a tireoidite de Hashimoto e o hipertireoidismo. O vitiligo é encontrado em 4% dos casos de alopecia areata e em 1% de pacientes gerais. A alopecia areata é observada em seis de cada 100 pacientes com síndrome de Down, sendo total ou universal em 42% deles, justificada pelo aumento da auto-imunidade que ocorre nesta síndrome. Nos outros tipos de retardos mentais, acomete apenas um de cada 100 pacientes.

O estresse emocional, apesar de não comprovado, talvez esteja envolvido em alguns casos. Foi comprovado que, no início ou no curso da doença, 90% dos pacientes estão psicologicamente anormais, 29% têm fatores psicológicos e situações familiares estressantes. Isso não invalida a patogênese imunológica, pois sabe-se que condições de estresse psicológico grave podem levar a alterações das funções imunes.

A reatividade ectodérmica generalizada parece estar envolvida na alopecia areata, demonstrada pelo envolvimento de estruturas derivadas do ectoderma, que são cabelo, unha e cristalino. O envolvimento ungueal é observado em até 66% dos casos, dependendo das populações estudadas, podendo preceder ou seguir a alopecia areata. Provoca desde discreto pitting, linhas de Beau, estrias transversais e onicorrexis até distrofia total, que é tida como proporcional ao grau de perda de cabelo. Uma, várias ou todas as unhas podem ser acometidas.

Nos olhos, pode levar a catarata, mais comum em associação à alopecia total, à síndrome de Horner, à ectopia da pupila, atrofia da íris, e tortuosidade dos vasos do fundo do olho.

Em relação à imunidade humoral há ainda a demonstrar se existem anticorpos circulantes contra as células do folículo piloso e como se dá a resposta do linfócito B contra antígenos associados ao pêlo. Além disso, são necessárias pesquisas no sentido de definir as relações funcionais entre os ceratinócitos, dos ceratinócitos com a matriz e dos ceratinócitos com os imunócitos. São necessárias investigações sobre genética e fatores bioquímicos reguladores; tudo isso para que se possa vir a definir se a alopecia areata é doença auto-imune ou doença de ceratinócitos alterados, com ou sem interferência genética.

O tratamento dessa afecção é variado. Pode ser tentada a imunoterapia tópica, na qual se induz dermatite de contato, para que haja competição antigênica. Com esse fim podem ser utilizados o dinitroclorobenzeno, já não tão em uso por ter ação mutagênica e poder atuar como cocarcinógeno, o dibutilester do ácido esquárico, o diphencyprone, ambos a 2% em acetona, e antralina em concentração de 1 a 3%. Os corticóides têm seu lugar por via sistêmica para a alopecia areata universal, podendo ser prescrita nesse caso a prednisona na dose de 60 a 100mg/dia ou equivalente. A aplicação intralesional é eficaz nas placas individuais, enquanto as tópicas têm efeito discutível. Os rubefacientes, entre eles ácido salicílico, fenol, jaborandi, hidrato de cloral e cantaridina, têm efeito benéfico. Apesar de uso ainda controverso, Lassus & Eskelinema, em 1992, descreveram a melhora da alopecia areata com uma mistura de polissacárides de cartilagem de peixe, acerola e produtos de sílica (ViviscalÒ), tanto por via oral como em loção ou xampu.

O minoxidil a 2% é bastante eficiente para as lesões localizadas, enquanto a puvaterapia tem excelente efeito naquelas com mais de 50% de acometimento corpóreo. Imunossupressores, como a ciclosporina, também têm seu lugar nesse arsenal, além de ser possível utilizar associações de substâncias, como a antralina e o minoxidil, o minoxidil e corticóides tópicos ou intralesionais.

Bibliografia
1. Bergfeld WF. Alopecia: histologic changes. Adv Dermatol. 1989;4:301-20.
2. Mitchell AJ, Balle MR. Alopecia areata. Dermatol Clin 1987;5(3):553-64.
3. Sawaya ME, Hordinsky MK. Advances in alopecia areata and androgenetic alopecia. Adv Dermatol 1992;7:211.
4. Shapiro J. Alopecia areata: update on therapy. Dermatol Clin 1993;11(1):35-46.
5. Sperling LC. Evaluation of hair loss. Curr Probl Dermatol 1996;8(3):99-136.
6. Dawber RPR, Ebling FJG Wojanrowska FT. Disorders of hair. In: Champion RH, Burton JL, Ebling FJG. eds. Rook, Wilkinson, Ebling Textbook of Dermatology. 5ed. Londres: Blackwell Scientific, 1992:86-95.
7. Bertolino AP, Freedberg IM. Disorders of epidermal appendages and related disorders: Hair. In: Fitzpatrick TB, Eisen AZ, Wolff K, Freedberg JM, Austen KF. Dermatology in General Medicine. 4ed. New York:McGraw-Hill, 1993:671-6.

IMPLANTE PODE SER SOLUÇÃO PARA FALTA DE SOBRANCELHAS

Por Adriana Balthazar

Olá pessoal aí vai uma nota sobre implantes de sobrancelhas.

Bjinhos, Drica

IMPLANTE PODE SER SOLUÇÃO PARA FALTA DE SOBRANCELHAS

Técnica semelhante a do implante capilar permite contornos perfeitos para falhas ou falta de pêlos na região.

Se você tem problemas com o formato de suas sobrancelhas ou sofre com a falta de pêlos nesta região e não aguenta mais usar maquiagem para disfarçar imperfeições e completar os contornos, existe uma solução definitiva para isso: o implante.

Especial Maquiagem

Apesar de não ser muito popular, o procedimento existe há mais de 15 anos e os resultados são definitivos. A cirurgia demora cerca de duas horas e consiste em retirar da nuca, um pequeno segmento de couro cabeludo, onde os fios são semelhantes aos da sobrancelha e implantá-los onde há falhas com a ajuda de uma agulha super fina. A técnica é semelhante ao implante capilar e a anestesia é local. O paciente pode voltar para casa no mesmo dia.

Na região onde os fios foram implantados não há cicatriz, apenas pequenas feridas que formam casquinhas e somem com o passar de alguns dias. Não se deve coçar ou arrancar as casquinhas, nem tomar sol até que a cicatrização esteja completa. Durante o pós-operatório deve-se lavar o rosto apenas com sabonete anti-séptico e não usar maquiagem por pelo menos três semanas.

Uma curiosidade é que os fios implantados, por serem diferentes dos originais, crescem constantemente como os do cabelo e por isso devem ser aparados com freqüência. O preço da cirurgia vai de R$ 3.500 a R$ 5.000.

Fonte: www.abril.com.br

ALOPECIA MUCINOSA

Por Adriana Balthazar

Olá pessoal tudo bem com vocês? Espero que sim.

Encontrei uns artigos que eu tenho sobre alopecia e aos poucos vou postando pra vocês.

Esse de hoje é sobre Alopecia Mucinosa, que é um tipo de alopecia diferente da areata.

Vale a pensa conhecer.

Bjinhos

Drica

ALOPECIA MUCINOSA

Informações básicas

 A alopecia mucinosa, muitas vezes denominada mucinose folicular, foi relatada pela primeira vez por Pinkus em 1957. As erupções dermatológicas consistem em pápulas foliculares e/ou placas endurecidas que demonstram alterações histológicas distintas nos folículos pilosos, o que leva à queda de cabelos. O acúmulo de material mucinoso nos folículos pilosos danificados e nas glândulas sebáceas cria uma afecção inflamatória e subsequente processo degenerativo. A face, o pescoço e o couro cabeludo são os pontos mais frequentemente afetados, embora as lesões possam aparecer em qualquer parte do corpo.

Fisiopatologia

A alopecia mucinosa é um processo patológico definido histopatologicamente pela deposição de mucina nos folículos pilosos e nas glândulas sebáceas, os quais sofrem degeneração reticular epitelial. A patogênese exata é desconhecida, embora o papel dos imunocomplexos circulantes e da imunidade celular tenha sido considerado. As três variantes clínicas da doença consistem em um distúrbio primário agudo de pessoas jovens; um distúrbio primário crônico de pessoas de mais idade e um distúrbio secundário associado a doença benigna ou maligna.

O distúrbio primário de pessoas jovens consiste em lesões cutâneas focais com progressão limitada. As lesões são tipicamente limitadas a cabeça, pescoço e ombros. A maioria das lesões se resolve espontaneamente entre 2 meses e 2 anos. Os casos pediátricos compreendem a maioria desse tipo de alopecia mucinosa, estando o restante dos pacientes abaixo de 40 anos. A alopecia primária mucinosa das pessoas de idade afeta aqueles com mais de 40 anos. As lesões têm distribuição generalizada e podem persistir ou recorrer indefinidamente. Não estão identificados distúrbios associados.

A alopecia mucinosa secundária pode estar associada a doença benigna ou maligna. Estes pacientes geralmente têm entre 40 e 70 anos de idade, e as lesões são generalizadas e numerosas. A alopecia mucinosa pode ocorrer secundariamente à doença benigna, incluindo as afecções inflamatórias lúpus eritematoso, líquen simples crônico e hiperplasia angiomatóide. A alopecia mucinosa secundária também se associa á doença maligna, incluindo a micose fungóide, o sarcoma de Kaposi e a doença de Hodgkin; a micose fungóide é, de longe, a associação mais comum. Na maioria dos pacientes que exibem alopecia mucinosa e micose fungóide, estas afecções parecem desenvolver-se concomitantemente; entretanto, existe a preocupação de que os indivíduos exibindo apenas alopecia mucinosa também possam correr o risco de subsequente desenvolvimento de linfoma.

Frequência

Nos EUA. A alopecia mucinosa é afecção rara. Não existem dados precisos sobre sua frequência. Mortalidade/Morbidade. A mortalidade está relacionada à coexistência de micose fungóide na alopecia mucinosa secundária. Estima-se que entre 15% e 40% dos adultos com alopecia mucinosa desenvolverão finalmente linfoma, se é que já não estejam com a doença. O potencial maligno da alopecia mucinosa não pode ser avaliado inteiramente em razão da natureza enigmática desta e de outras anormalidades cutâneas dos linfócitos T. A morbidade da alopecia mucinosa primária, em geral, fica restrita à estética, enquanto, nos casos de alopecia mucinosa secundária, a morbidade está relacionada ao processo patológico associado.

Raça. Não há predileção racial.

Sexo. Embora ambos os sexos sejam afetados pela alopecia mucinosa, o distúrbio é mais frequente no sexo masculino. Existe apenas relato de um caso durante a gestação.
Idade. Os três subgrupos de alopecia mucinosa aparecem por idade. A doença localizada primária afeta pacientes com menos de 40 anos e primariamente na população pediátrica. A doença generalizada primária afeta pessoas com mais de 40 anos. A doença secundária com associação benigna ou maligna geralmente afeta pessoas entre a quinta e oitava décadas.

Clínica

História

Queda de pêlos nas áreas pilosas. As erupções cutâneas se apresentam como pápulas e placas foliculares amarelo-esbranquiçadas ou róseas pruriginosas. As lesões podem ser isoladas ou múltiplas. Aproximadamente 15% a 30% dos pacientes com alopecia mucinosa têm micose fungóide reconhecida no momento do diagnóstico.

Exame físico

As manifestações clínicas da alopecia mucinosa são pápulas foliculares agrupadas e alopecia. Podem existir nódulos, placas e focos de pápulas foliculares. Ocasionalmente, o material mucinoso pode ser expresso a partir de lesões ativas, e geralmente estão presentes eritema e descamação. A face e o couro cabeludo são os pontos mais comuns de envolvimento. A alopecia que se desenvolve na pele pilosa é do tipo não-cicatricial. Geralmente, a alopecia é reversível, a menos que tenha ocorrido destruição folicular devido ao excesso de mucina na bainha da raiz externa e das glândulas sebáceas. Nos pacientes com alopecia permanente, a totalidade dos folículos degenera e a cavidade cística fica bloqueada com restos queratinosos. Quando os tampões persistem, são características óbvias em focos glabros cicatrizados de alopecia mucinosa.

Causas

A alopecia mucinosa representa vários estágios de dano folicular, levando à queda de cabelos. O processo reativo é de etiologia desconhecida. Tem sido considerado o papel dos imunocomplexos circulantes e da imunidade celular.

Diagnósticos diferenciais

  • Alopecia areata
  • Alopecia androgênica
  • Dermatite seborréica
  • Eflúvio do telógeno

Investigação

Estudos laboratoriais

  • História e exame físico são os primeiros passos. São necessárias múltiplas biópsias de pele na avaliação de pacientes com alopecia mucinosa, em virtude da associação com linfoma. É necessário acompanhamento próximo de todos os pacientes.

Achados histológicos

As características da alopecia mucinosa são a degeneração folicular com o acúmulo de mucina no interior dos folículos. As lesões em início contêm uma abundância de mucina entre as células da bainha radicular em decadência ou o acúmulo em grupos localizados. A degeneração mucinosa começa nas unidades pilossebáceas. Costuma existir um infiltrado misto de células inflamatórias linfocitárias, seja periapendiceal, perivascular ou intersticial. Nos pacientes com alopecia mucinosa crônica, a histologia demonstra a presença de folículos distorcidos com viabilidade variável.

A diferenciação entre variantes de alopecia mucinosa é difícil e, desta forma, existem vários critérios para diferenciar entre alopecia mucinosa benigna e alopecia mucinosa associada à micose fungóide. Embora nenhum critério isolado seja diagnóstico, a atipia citológica e um infiltrado em forma de banda são mais comuns na epiderme, e o folículo superior raramente é encontrado na alopecia mucinosa benigna, mas é comum na micose fungóide. O processo inflamatório benigno tipicamente se caracteriza por infiltrado confinado às zonas folicular, perifolicular ou perivascular, sem extensão das células à epiderme ou derme papilar/reticular. Por outro lado, o típico infiltrado associado à micose fungóide envolve a derme superior, invadindo a epiderme, e inclui células tumorais características no folículo, epiderme e/ou derme danificados.

Tratamento

Cuidados clínicos

Não existe terapia uniformemente eficaz para alopecia mucinosa, embora sejam usados, de rotina, vários tratamentos. Estes incluem corticosteróides tópicos, intralesionais e sistêmicos. Ademais, a terapia tópica e sistêmica com PUVA, mostarda nitrogenada tópica e radioterapia têm demonstrado um certo sucesso. Casos isolados documentam as respostas benéficas de dapsona, indometacina e interferons. Em virtude da evolução variável da doença e da chance de resolução espontânea, a eficácia terapêutica é difícil de comprovar.

Controle

Prognóstico

O prognóstico da alopecia mucinosa depende da variante clínica específica. A doença aguda primária geralmente desaparece em 2 anos; entretanto, a alopecia mucinosa da infância nem sempre é autolimitada e possivelmente está relacionada à doença de Hodgkin. A doença crônica primária geralmente demora por várias semanas, mas pode flutuar no grau de envolvimento cutâneo em qualquer dado tempo. A alopecia mucinosa secundária tem o prognóstico menos favorável quando associada à doença maligna coexistente. Embora exista a questão de ser ou não a alopecia mucinosa um estado transicional que evolui para micose fungóide, comprova-se que a alopecia mucinosa pode preceder o desenvolvimento desta em vários anos. Assim, o material adicional de biópsia e o acompanhamento são cruciais em todas as variantes de alopecia mucinosa.

Fonte: http://www.dermatonews.org.br

ATENÇÃO!!!
Somente quem pode oferecer diagnóstico é o seu médico.
Não tome medicamentos sem prescrição médica.