VOCÊ JÁ COLOCOU O FILTRO SOLAR NA SUA MALA??

O verão está aí, muita gente aproveita para viajar e pegar o sol para tirar o famoso branco escritório…

Você já colocou o filtro solar na mala?  Sabe escolher o protetor mais adequado à sua pele?  O protetor solar é indispensável, você sabe como usar corretamente?

Os protetores solares deixaram de ser exclusividades das peles mais claras. Em tempos modernos, ficar na praia sem nenhuma proteção é um ato de extrema irresponsabilidade.

Mas para realmente ter eficácia e bons resultados com o produto é necessário atenção e alguns cuidados extras.

Atualmente, o fator de proteção do protetor solar (FPS) é estabelecido com base na proteção proporcionada pela aplicação de uma quantidade de 2 miligramas do produto em cada centímetro quadrado do corpo. Estudos demonstraram que muitos consumidores usam menos da metade dessa dosagem.

Na prática, ignoramos o modo de usar da embalagem e aí pode morar o perigo. Com aquele pouquinho que a gente costuma usar, quantidade que cabe no polegar, só conseguiremos uma proteção que pode variar entre um quarto e um terço da informada na embalagem do produto.

Então, atenção para as dicas da embalagem. E para não ter problemas durante o Verão como alergias, queimaduras, insolação, envelhecimento precoce e, principalmente, câncer de pele, tome certos cuidados na hora de se expor ao sol.

  • o horário de exposição deve ser o de menor intensidade dos raios solares. Não é recomendável a exposição ao sol entre 10 e 16 horas; – Não é aconselhável permanecer por longos períodos na mesma posição, como dormir, por exemplo. O ideal é mudar de posição freqüentemente;
  • Tomar sol moderadamente para que o efeito das radiações solares seja benéfico;
  • Áreas sensíveis como rosto, lábios e cabeça, principalmente os calvos, necessitam de um cuidado maior e, portanto, de um protetor solar de FPS mais elevado;
  • Durante a exposição solar, não é aconselhável a utilização de produtos como perfumes ou outros não específicos, como descolorantes para os pêlos. Eles devem ser evitados. Em geral, promovem queimaduras e podem aumentar os casos de alergia, além de não protegerem contra os efeitos das radiações solares;
  • Alguns produtos de uso diário, como batom e maquilagens, fornecem proteção natural. Geralmente contêm, em sua composição, agentes refletores de radiação solar;
  • O consumidor também deve tomar cuidado com a utilização de certos medicamentos, como o ácido acetil-salicílico (aspirina), que em combinação com o protetor solar e o sol podem provocar reações alérgicas;
  • Produtos importados devem trazer informações claras e em português quanto ao seu nível de proteção, tipo de pele indicado, modo de uso e demais informações que permitam sua utilização correta;
  • Optar por guarda-sóis de algodão e de cor clara. A cor escura absorve radiação e calor. Tecidos de nylon produzem sombra, mas não protegem da radiação solar;
  • Verificar qual é o fator de proteção mais adequado para o seu tipo de pele. Em caso de dúvida – de preferência sempre – devem ser utilizados os produtos com FPS mais elevados;- O mormaço também ocasiona queimaduras. A brisa, por oferecer uma sensação refrescante, pode levar a pessoa a esquecer os efeitos nocivos do sol;
  • A eficiência de um protetor solar está relacionada diretamente à sua utilização correta. Fique atento às instruções da embalagem quanto ao tempo de reaplicação do produto, levando em consideração fatores como a transpiração e o contato direto da pele com qualquer superfície que propicie a remoção do produto.
Publicidade

REUNIÃO DA AAGAP – SÁBADO 12/12/15

Sábado  dia 12/12/2015, é dia de mais um encontro da AAGAP, à partir das 09:30!!!

aagapVocês já ouviram falar da AAGAP?

É um grupo de apoio aos pacientes portadores de alopecia areata patrocinado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.  O grupo existe desde 2003 e reune-se uma vez por mês.

O objetivo principal do grupo é que o paciente saiba conviver com a doença mesmo diante de dificuldades na recuperação do cabelo, tendo uma melhor qualidade de vida.

Quer saber um pouco mais, acesse a página da AAGAP aqui no blog.

ANOTEM O ENDEREÇO:
Local: Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional de São Paulo
End: Rua Machado Bittencourt, 361 – Vl.Mariana  (Próximo a Estação Santa Cruz do Metro)

Beijocas, Claudinha

A vida é muito mais que cabelos…

CUIDADO COM OS FITOTERÁPICOS

Olá Pessoal,

Tudo bem com vocês?  Hoje o dia está maravilhoso para passear, sol lindo, dia quente, mas não podia deixar de vir aqui compartilhar um assunto de extrema importância.

Em julho, por orientação de um dermatologista, comecei a fazer o uso de um fitoterápico para o cabelo, no final de agosto comecei a ter enjoos, vomito constante, enxaquecas, fui parar no hospital algumas vezes.

unnamed1-300x300Como faço tratamento com reumatologista, achei que fosse por causa de alguma medicação, quando ele solicitou exames, levamos um susto!!

Minhas enzimas hepáticas estavam todas alteradas, algumas até 04 vezes acima do nível máximo aceitável, fizemos diversos exames para ver se não se tratava de hepatite, mas foi uma descompensação desencadeada pelo fitoterápico.

PENSAR QUE “O QUE É NATURAL NÃO FAZ MAL” É ERRADO!

Portanto, procure sempre orientação de profissional de saúde, fuja das fórmulas milagrosas e, sempre, evite a automedicação.   Segue, abaixo, as orientações da Anvisa em relação  aos fitoterápicos:

O que são fitoterápicos?

Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo, exclusivamente derivados de drogas vegetais. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como também pela constância de sua qualidade.
Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos.

Qual a diferença entre planta medicinal e fitoterápico?

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la.
Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por microorganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.
Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem ser registrados no ANVISA/Ministério da Saúde antes de serem comercializados.

Os fitoterápicos podem fazer mal à saúde?

Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de uso.

Qual o papel da ANVISA com relação aos fitoterápicos?

A ANVISA tem o papel de regulamentar todos os medicamentos, incluindo os fitoterápicos, e fiscalizar as indústrias farmacêuticas com o intuito de proteger e promover a saúde da população.
Sendo assim, a ANVISA controla a produção, a liberação para consumo (registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população.

Quais as precauções em relação aos fitoterápicos?

Os cuidados são os mesmos destinados aos outros medicamentos:

  • Buscar informações com os profissionais de saúde;
  • Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou fitoterápicos;
  • Observar cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e idosos;
  • Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
  • Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas pela Vigilância Sanitária;
  • Seguir as orientações da bula e rotulagem;
  • Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos vencidos;
  • Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
  • Ter cuidado ao associar medicamentos, o que pode promover a diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas.
  • Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.

Como saber se um fitoterápico é registrado na ANVISA/ Ministério da Saúde?

Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há a possibilidade de buscar o registro do produto no site da ANVISA.  Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de sua cidade ou estado, ou denunciar à ANVISA.


Fiquem sempre atentos, sempre aparecem produtos milagrosos no mercado, principalmente, para os portadores de alopecia.

Abram os olhos, não acreditem em cura milagrosa!!!

E sempre, SEMPRE procurem orientação médica.

Feliz sábado a todos!!

Beijocas, Claudinha

REUNIÃO DA AAGAP – SÁBADO – 11 DE OUTUBRO- 09:30HS

Bom dia, Pessoal
 Tudo bem com vocês?  Espero que sim…
Sábado é dia de mais um encontro da AAGAP!!!
aagapVocês já ouviram falar da AAGAP?
É um grupo de apoio aos pacientes portadores de alopecia areata patrocinado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.  O grupo existe desde 2003 e reune-se uma vez por mês.
O objetivo principal do grupo pe que o paciente saiba conviver com a doença mesmo diante de dificuldades na recuperação do cabelo, tendo uma melhor qualidade de vida.
Quer saber um pouco mais, acesse a página da AAGAP aqui no blog.
ANOTEM O ENDEREÇO:
Local: Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional de São Paulo
End: Rua Machado Bittencourt, 361 – Vl.Mariana  (Próximo a Estação Santa Cruz do Metro)
Beijocas,
Claudinha
A vida é muito mais que cabelos…

CABELOS: COMO IMPEDIR QUE ELES CAIAM

Olá, Pessoal

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Estava passeando pelo site da Revista Saúde, e achei essa matéria super bacana, por isso passei aqui para dividir com vocês, espero que gostem.

Beijocas,

Claudinha

queda

 

A força dos cabelos tem dimensão bíblica, datada de mil anos antes do nascimento de Cristo. No Antigo Testamento, é representada por Sansão, corajoso guerreiro cujas madeixas concentravam seu vigor físico. Traído pela amada Dalila, foi à derrocada depois que ela cortou a fonte de seu poder, entregando seus cachos aos inimigos. A humanidade sempre deu importância aos cabelos, como símbolo de autoestima e vitalidade. Há, é claro, exceções em que a careca — nos homens, bem entendido — tem seu charme, mas aí estamos falando daqueles casos em que a característica é uma herança de pai para filho. O problema sério é quando os fios começam a despencar, sem mais nem menos, deixando a cabeça com aquelas falhas irregulares que são motivo de constrangimento e insegurança. Sem falar que muitas vezes sinalizam doenças.

Os cabelos não têm uma função vital para o organismo — cá para nós, eles só servem para proteger o couro cabeludo de intempéries. “Daí que, diante de uma situação em que o corpo precisa economizar nutrientes e energia para se defender de uma infecção ou de uma carência nutricional, por exemplo, os fios são relegados a segundo plano”, explica o tricologista, isto é, dermatologista especializado em cabelos, Valcinir Bedin, do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele, em São Paulo. Ou seja, o organismo abre mão das madeixas, que acabam no chão.

A má notícia é que esse alarme de encrenca tem disparado com cada vez mais frequência, especialmente na ala feminina. “Há dez anos, uma mulher a cada 10 homens procurava meu consultório. Hoje, elas representam 40% dos meus pacientes”, estima o médico Luciano Barsanti, presidente da Associação Brasileira de Tricologia. Motivos não faltam. O time da Luluzinha está fumando mais, trabalha numa tripla jornada, apela para dietas radicais e até cirurgias para recuperar a silhueta. Aí, a avalanche dos fios é quase certa. Ela atende pelo nome de alopecia se mais de 100 fios despencam do couro todo santo dia.

“Os distúrbios nos hormônios da tireoide e dos ovários são os principais vilões entre as mulheres”, aponta o tricologista Ademir Junior, de São Paulo. “No sexo masculino, a predisposição genética continua com papel preponderante. Mas a ela basta associar fatores como estresse e os tufos caem depressa”, conclui. Diga-se: a lista de algozes da cabeleira é mais extensa do que os problemas citados até esta linha. Dela fazem parte infecções, seborreia (sinônimo de oleosidade nas alturas), doenças autoimunes, depressão e até mesmo o uso de remédios, caso de alguns antidepressivos, anti-hipertensivos, anabolizantes e antibióticos.

Novos métodos têm facilitado o diagnóstico precoce de problemas capilares. “Um exame chamado scanner do couro cabeludo fornece uma imagem aumentada em 8 mil vezes, o que permite flagrar inflamações, seborreia e alterações na circulação sanguínea local”, revela Luciano Barsanti. “A microscopia eletrônica, por sua vez, possibilita a avaliação da matriz celular do fio”, continua.

Os testes laboratoriais são igualmente indispensáveis. “Solicitamos exames de sangue para verificar a presença de infecções e distúrbios hormonais”, diz o dermatologista Arthur Tykocinski, de São Paulo. Às vezes, o simples tratamento dessas disfunções é suficiente.

O estresse é outro fator que deve ser esmiuçado. “O hormônio cortisol, liberado quando estamos sob tensão, desacelera a divisão celular na raiz”, justifica Ademir Junior. É por isso que, sob extremo nervosismo, alguns indivíduos perdem cabelo em áreas específicas, caracterizando a alopecia areata, ou pelada. Por falar em questões hormonais, mulheres com síndrome dos ovários policísticos costumam apresentar níveis mais altos de testosterona, o hormônio masculino. Isso aumenta a oleosidade da pele — o que, por si, já prejudica o ciclo dos fios. “Além disso, a testosterona é convertida em uma substância conhecida pela sigla DHT”, explica Valcinir Bedin. E esse tal de DHT provoca um estrago cabeludo: detona o bulbo capilar. “Felizmente, o problema pode ser controlado com o uso de anticoncepcionais específicos ou de remédios antiandrógenos”, tranquiliza a dermatologista Jackeline Mota, de São Paulo.

A situação é mais grave, porém, em pessoas cujos genes fazem o bulbo ter maior afinidade pelo DHT. Aí, para que não fiquem totalmente descabeladas, recorre-se ao princípio ativo minoxidil. “Ele dilata os vasos, melhorando a irrigação sanguínea e a absorção de nutrientes”, ensina Barsanti. “E uma droga clássica, a finasterida, impede a conversão de testosterona em DHT.” Mas ela só surtiria efeito em pacientes do sexo masculino.

Um dos avanços para conter a queda dos fios é o laser de baixa penetração. “Trata-se de um procedimento não invasivo que dilata os vasos, estimula a multiplicação celular e tem efeito anti-inflamatório”, explica Barsanti. Outra inovação é a infusão transiônica, que consiste na escolha de um medicamento mais adequado a cada problema. Ele é aplicado no couro cabeludo e, em seguida, os especialistas utilizam um aparelho que o empurra para dentro da pele para ser bem absorvido. Esse mesmo dispositivo é usado na infiltração de fitoterápicos e na retirada do excedente de gordura. Há ainda a eletroestimulação do bulbo, que acelera a atividade das células na região.

Uma alternativa é a tradicional mesoterapia, que injeta ativos no couro cabeludo. Mas alguns especialistas ficam com os dois pés atrás em relação a ela. Isso porque provocaria cicatrizes, arriscando levar à morte do bulbo — e o tiro sairia pela culatra. Só quando todos esses recursos não surtem efeito é que se cogita um implante. “A técnica hoje proporciona grandes densidades de cabelo, com resultado bem natural”, garante Tykocinski. “Estudamos o desenho da cabeça, retiramos fios de uma região abundante e os transplantamos.”

Apesar de tudo o que os consultórios oferecem, é imprescindível fazer a sua parte. Quem fuma deve abolir o cigarro. “A fumaça contém radicais livres que agravam inflamações no couro cabeludo”, avisa Ademir Junior. O álcool, os anabolizantes e as anfetaminas também são prejudiciais. Converse com seu médico sobre os medicamentos de que faz uso. “Muitas vezes é possível substituí-los por outros de mesmo efeito e que não induzam a queda dos fios”, diz a dermatologista Denise Steiner, de São Paulo.

Caso tenha se submetido a uma cirurgia, como lipoaspiração, ou a uma dieta rigorosa, vale caprichar na alimentação com a ajuda de um nutricionista para não faltar nenhum elemento essencial aos fios no prato do dia a dia. Quanto a xampus, os que prometem efeito antiqueda não resolvem a alopecia. “No máximo, contêm substâncias que ajudam a diminuir a oleosidade dos cabelos, prevenindo ou reduzindo a seborreia”, afirma Tykocinski. Ou seja, não revertem o quadro, mas ajudam a segurar os fios restantes.

Tinturas e alisamentos não estão proibidos. Mas, se você costuma se submeter a esses tratamentos químicos, faça um intervalo de pelo menos 30 dias entre um procedimento e outro para prevenir a sobrecarga. “E procure cabeleireiros capacitados, que utilizem produtos com o aval da Anvisa”, orienta Denise. Evite também elásticos, tiaras, chapinhas e pentes-finos. “Eles causam traumas e rompem o músculo que sustenta o fio, levando a uma perda definitiva”, alerta Barsanti. Siga esses conselhos e força na cabeleira!

CRIANÇAS TAMBÉM PERDEM CABELOS

queda-de-cabelo-criancasEmbora menos comum do que em adultos, criança também perde cabelos.  As quedas de cabelo em crianças são menos comuns do que em adultos, mas ocorrem freqüentemente. Pesquisas dão conta de que 3% das consultas aos médicos pediatras nos Estados Unidos se relacionam ao problema.

Já nas primeiras semanas de vida, o bebê pode ter queda de cabelos difusa ou localizada. É um quadro transitório, que não precisa de tratamento. As causas de queda de cabelo em crianças, ou seja, em pessoas de até 12 anos, são inúmeras. Fungos, alopecia areata, traumas, eflúvio telógeno e eflúvio anágeno são as mais freqüentes.

Os fungos podem atingir crianças de todas as idades em especial nas regiões mais pobres, pelo fato de viverem aglomeradas em moradias de higiene precária. Ocorrem mais, porém, em crianças na faixa pré-escolar e escolar, isto é, de 5 a 10 anos. Existem dois tipos: a tinha tonsurante e a tinha favosa. A tinha tonsurante, mais freqüente, é causada por fungo adquirido de outras crianças ou de adultos doentes ou só portardores, da terra e da areia ou de cães e gatos. O microrganismo “corta” porções de cabelo próximo do couro cabeludo, deixando a criança com uma ou várias peladas. Já a tinha favosa é mais rara, porém contagiosa e grave. Provoca várias lesões no couro cabeludo. Inflama o folículo piloso, podendo deixar cicatriz e, portanto, calvície definitiva nos locais em que ocorre.

A alopecia areata carateriza-se pela queda repentina e geralmente rápida de cabelo do couro cabeludo e/ou de qualquer outra região do corpo, deixando a pele lisa. Trata-se de uma doença auto-imune, que atinge crianças, jovens e adultos. Na infância, ocorre principalmente em meninos e meninas de 5 a 11 anos. Provoca mais freqüentemente lesões redondas ou ovaladas. É comum ser desencadeada por fatores como estresse pela perda de alguém querido.

Os traumas dividem-se em alopecia tracional e tricotilomania. A alopecia tracional deve-se a traumas freqüentes no folículo piloso pela ação de quem cuida da criança. O exemplo clássico é a mãe que sempre faz a mesma traça na filha, forçando seus cabelos. De tanto pressionar o folículo piloso, ele se inflama e atrofia. Os cabelos não nascem mais. Já a tricotilomania, distúrbio psiquiátrico, também pode ocorrer em crianças. Em situações de tensão e estresse elas mexem nos cabelos e os arrancam, formando áreas de calvície.

O eflúvio telógeno, por sua vez, se caracteriza por aumento na quantidade/ proporção de cabelos na última fase, a telógena, e a conseqüente aceleração no ritmo de queda. Pode ser agudo ou crônico. A forma aguda ocorre em geral dois a três meses após febre alta, hemorragia, desnutrição aguda, infecção e estresse pela perda de alguém querido. A crônica se caracteriza quando a queda de cabelos ocorre por mais de seis meses. Entre as causas estão: desnutrição protéica, anemia crônica e o hipotireoidismo.

E o eflúvio anágeno, enfim, se caracteriza quando todos os fios de cabelo que estão na fese de crescimento ou de multiplicação (fase anágena) passam a cair. Ocorre em crianças que fazem quimioterapia para o tratamento de câncer.

A perda de cabelos incomoda sobretudo crianças maiores, pois mexe com sua vaidade e com a sua auto-estima. Nas situações mais graves, elas podem até ser atingidas por estados depressivos. O ideal é, à primeira indicação de queda excessiva de cabelos, leválas a um dermatologista. A maior parte dos casos, felizmente, já tem tratamento eficaz.

Texto de Célia Horta

QUEDA DE CABELO EM SITUAÇÕES LIMITES

Olá, Pessoal.

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Como foi o final de semana, aproveitaram bastante? 

Bom como sabem, sou fã do blog Tricologia Médica do Dr. Ademir Junior, sempre dou uma “fuçadinha” no blog dele, gosto muito da maneira como ele aborda o assunto da queda, bem diferente de alguns profissionais que vemos por aí.

Segue mais um texto extraído do blog dele, espero que gostem.

Beijocas e uma linda semana para todos,

Claudinha

queda-cabelo-1_10400_12046

 

Tenho observado um crescente número de pacientes chegando à minha clínica que vivem ou vivenciaram recentemente, situações que chamarei de situações limite.

Entendo por situações limites aquelas em que o paciente está colocando sua mente ou corpo em padrões extremos de condições ou comportamentos. São casos assim os atletas de alta performance, obesos mórbidos, anoréxicas, bulímicas, pessoas que fazem dietas rigorosíssimas, vigoréxicos (aqueles que exageram no treino físico e passam horas na academia), e aqueles que ficam submetidos a estresses rigorosos na vida pessoal ou no trabalho.

Qualquer uma dessas situações exigirá do corpo uma capacidade de adaptação e reparo tão significativa que, muitas vezes, torna-se quase que improvável que ocorra sem o comprometimento da saúde. A perda de cabelos pode ser um desses sinais provocados por situações limites.

Alterações do metabolismo corporal são frequentes nesses casos e, insisto, se não houver um acompanhamento por parte de profissional de saúde para que haja uma compensação nutricional ou reequilíbrio de hábitos e metabolismo, certamente o paciente experimentará problemas de saúde variados.

Atletas de alta performance (competição) costumam ter uma equipe que os orienta para diminuir o índice de risco para a saúde, mas mesmo assim podem sofrer com alterações do padrão hormonal, por exemplo. É comum termos a parada da menstruação nas mulheres que competem em atividades esportivas. Trata-se então do corpo mostrando à mulher, no caso à atleta, que há uma mudança em seu organismo provocada por essa situação limite. Ainda sobre atletas de competição, cabelos podem cair ou enfraquecer em homens e mulheres em virtude de novos padrões hormonais e metabólicos que esse corpo desenvolve.

Obesos mórbidos, assim como pessoas anoréxicas e bulímicas, normalmente desenvolvem mudanças no comportamento hormonal que podem provocar problemas capilares. Além do que, nesses casos, os hábitos alimentares por sí só prejudicam os cabelos seja nos casos de excesso ou de privação de alimentos.

Pessoas que se submentem a dietas rigorosas apresentam perfil nutricional insuficiente para o bom funcionamento do organismo. Esse tipo de comportamento, que pode ser uma escolhada própria pessoa, muito mais do que uma necessidade de redução do consumo alimentar em si,  costuma ser prejudiciai para os fios de cabelo reduzindo sua qualidade e facilitando o desenvolvimento de quedas capilares.

Por fim, o estresse severo mexe com muitas substâncias químicas do nosso corpo. Em condições de estresse o organismo trabalha de forma adaptada para nos facilitar uma melhor função de alguns tecidos. No caso do estresse psíquico, a função cerebral é privilegiada. Naqueles com estresse fisico, as funções cardiovasculares são as que acabam recebendo maior atenção do nosso corpo. Mas o problema do estresse severo não reside no privilégio que o corpo dá a alguns tecidos, mas sim no conjunto de substâncias químicas produzidas pelo nosso corpo em situaões de estresse. Essas costumam ser muito prejudiciais aos cabelos e atuam de forma a inibir o crescimento dos mesmos provocando enfraquecimento e quedas dos fios.

Em breve escreverei sobre como tratar os pacientes com problemas capilares e que vivem em situações limites como as citadas acima.

VOCÊ JÁ COLOCOU O FILTRO SOLAR NA SUA MALA??

Pois é, o verão está aí, muita gente aproveita para viajar e pegar o sol para tirar o famoso branco escritório… Mas vocês já colocaram o filtro solar na mala de viagem?? Sabem escolher o protetor mais adequado à sua pele?

O protetor solar é indispensável, você sabe como usar corretamente?

Os protetores solares deixaram de ser exclusividades das peles mais claras. Em tempos modernos, ficar na praia sem nenhuma proteção é um ato de extrema irresponsabilidade.

Mas para realmente ter eficácia e bons resultados com o produto é necessário atenção e alguns cuidados extras.

Atualmente, o fator de proteção do protetor solar (FPS) é estabelecido com base na proteção proporcionada pela aplicação de uma quantidade de 2 miligramas do produto em cada centímetro quadrado do corpo. Estudos demonstraram que muitos consumidores usam menos da metade dessa dosagem.

Na prática, ignoramos o modo de usar da embalagem e aí pode morar o perigo. Com aquele pouquinho que a gente costuma usar, quantidade que cabe no polegar, só conseguiremos uma proteção que pode variar entre um quarto e um terço da informada na embalagem do produto.

Então, atenção para as dicas da embalagem. E para não ter problemas durante o Verão como alergias, queimaduras, insolação, envelhecimento precoce e, principalmente, câncer de pele, tome certos cuidados na hora de se expor ao sol.

  • o horário de exposição deve ser o de menor intensidade dos raios solares. Não é recomendável a exposição ao sol entre 10 e 16 horas; – Não é aconselhável permanecer por longos períodos na mesma posição, como dormir, por exemplo. O ideal é mudar de posição freqüentemente;
  • Tomar sol moderadamente para que o efeito das radiações solares seja benéfico;
  • Áreas sensíveis como rosto, lábios e cabeça, principalmente os calvos, necessitam de um cuidado maior e, portanto, de um protetor solar de FPS mais elevado;
  • Durante a exposição solar, não é aconselhável a utilização de produtos como perfumes ou outros não específicos, como descolorantes para os pêlos. Eles devem ser evitados. Em geral, promovem queimaduras e podem aumentar os casos de alergia, além de não protegerem contra os efeitos das radiações solares;
  • Alguns produtos de uso diário, como batom e maquilagens, fornecem proteção natural. Geralmente contêm, em sua composição, agentes refletores de radiação solar;
  • O consumidor também deve tomar cuidado com a utilização de certos medicamentos, como o ácido acetil-salicílico (aspirina), que em combinação com o protetor solar e o sol podem provocar reações alérgicas;
  • Produtos importados devem trazer informações claras e em português quanto ao seu nível de proteção, tipo de pele indicado, modo de uso e demais informações que permitam sua utilização correta;
  • Optar por guarda-sóis de algodão e de cor clara. A cor escura absorve radiação e calor. Tecidos de nylon produzem sombra, mas não protegem da radiação solar;
  • Verificar qual é o fator de proteção mais adequado para o seu tipode pele. Em caso de dúvida – de preferência sempre – devem ser utilizados os produtos com FPS mais elevados;- O mormaço também ocasiona queimaduras. A brisa, por oferecer uma sensação refrescante, pode levar a pessoa a esquecer os efeitos nocivos do sol;
  • A eficiência de um protetor solar está relacionada diretamente à sua utilização correta. Fique atento às instruções da embalagem quanto ao tempo de reaplicação do produto, levando em consideração fatores como a transpiração e o contato direto da pele com qualquer superfície que propicie a remoção do produto.

COISAS QUE VOCÊ PODE FAZER PARA DIMINUIR A QUEDA CAPILAR

Texto de Dr. Ademir Jr, publicado no site www.ademirjr.com.br

Reduzir seu estresse – Estudos mostram que uma boa parte dos pacientes que reclama de queda capilar apresenta ou apresentou algum tipo de estresse que pode ter sido causador da quada capilar.

Ficar atento ao couro cabeludo – Boa parte dos pacientes que chega à nossa clínica queixando-se de queda capilar relata que apresenta ou apresentou situações de caspa ou descamação, feridas, dor e coceira de couro cabeludo.

Manter o couro cabeludo sempre limpo e higienizado – Alguns pacientes acreditam que os cabelos caem mais durante o banho e evitam lavar os cabelos. É importante saber que os cabelos não estão caindo porque estamos lavando o couro cabeludo e sim porque estão programados para cair, independente do banho. Na verdade, quando deixam de lavar para evitar a percepção de queda que o banho causa acabam deixando o couro cabeludo sujo por mais tempo e esta sujeira por sí só poderá agravar ainda mais a queda de cabelos.

Fazer exercícios físicos – Exercícios liberam endorfinas que diminuem o estresse e consequentemente a queda de cabelos.

Diminuir o consumo de álcool – A ingestão de álcool provoca aumento da produção de radicais livres no nosso corpo. Radicais livres promovem inflamação em alguns tecidos, incluindo a pele do couro cabeludo. Toda inflamação poderá promover aumento da queda de cabelos. Além disto, o álcool, por sí só desgasta o organismo já que exige de nosso corpo um esforço maior para metabolização o etanol. O desgaste do metabolismo é um dos fatores que podem levar à queda capilar.

Evitar o fumo – É provado cientificamente que o fumo, por produzir radicais livres em nosso corpo facilita a queda capilar.

Evite a automedicação – A automedicação é um hábito comum, porém perigoso, podendo acarretar danos importantes para a saúde de quem a pratica. Mais do que os riscos que ela acompanha, se alguma complicação ocorre em virtude da automedicação o paciente acaba sem o suporte de um médico que seria o responsável por prescrever este ou aquele medicamento.

Não perder tempo, procurar um médico – Boa parte dos pacientes que chegam a nossa clínica já tiveram experiências com fórmulas milagrosas ou com produtos que prometem tratar a queda capilar e que são vendidos aos montes em farmácias, supermercados e na internet. Quando se dão conta, percebem que perderam tempo e cabelos com soluções que não ajudaram em nada. Com a ajuda de um médico, além do diagnóstico bem feito, você sairá com uma prescrição efetiva para a solução de seu problema.

Corrigir problemas hormonais – Muitas quedas de cabelo estão relacionadas a problemas hormonais. O diagnóstico destes problemas e a correção dos mesmos muitas vezes é suficiente para interromper a queda capilar.

Uma vez em tratamento, deverá reduzir a ansiedade – Cabelos não se recuperam da noite para o dia. Ficar lhando no espelho desesperadamente à procura de fios novos não ajuda em nada. Para piorar, a ansiedade agirá como o estresse, aumentando a queda capilar.

COCEIRA NA CABEÇA NEM SEMPRE É PIOLHO

Matéria extráida do site: http://saude.ig.com.br

A coceira é infernal, provoca ardência, deixa o cabelo oleoso e compromete o uso de roupas pretas. A caspa, ou dermatite seborréia, como é conhecida cientificamente, ainda pode mais. O pozinho branco, em algumas cabeças, ganha contornos mais severos e transforma-se em uma inflamação crônica. O couro cabeludo requer cuidados para não comprometer, também, a saude dos cabelos.

Não há razões objetivas que expliquem a tendência à caspa. Os fatores genéticos estão intimamente ligados ao problema, que pode
aparecer a qualquer momento, em homens e mulheres, revela Francisco Levolci, dermatologista e coordenador do departamento de cabelo e unha da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

O especialista ainda aponta que a caspa pode estar associada à presença de fungos. A relação, porém, tende a ser oportunista. “O fungo, acredita-se, aproveita o ambiente para crescer, mas não desenvolve a inflamação.”

Alem da dermatite, o couro cabeludo é alvo da psoríase, outra doença inflamatória, que forma crostas mais espessas e aderidas à ele da cabeça. O componente genético da doença é relevante, mas não excludente: mais de 30% das pessoas que têm psoríase referem casos na família. Levolci, porém, ressalta que o termo genético nem sempre significa hereditário.

“Não se pode desprezar os antecedentes, mas a relação não é direta e certeira.”

O aspecto de pele grossa e a coceira excessiva, com possíveis sangramentos, exigem o acompanhamento de um especialista. “Esses quadros necessitam de diagnóstico e orientação de um dermatologista. Não deve gerar temor, mas é importante que o profissional trace uma estratégia de tratamento e que o paciente o siga à risca. Quando não há cuidado e orientação, a doença tem um efeito rebote. Suaviza por um tempo, mas retorna muito mais forte.”

Segundo Márcia Cristina Purceli, dermatologista da Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, as formas de controle são bastante eficazes, mas o tratamento não elimina o problema. Geralmente, a inflamação é uma doença crônica, que se manifesta em climas extremos – temperaturas muito altas ou muito baixas.

Fim da coceira

Antigamente, os produtos mais eficazes para aliviar o constrangedor coça-coça eram feitos a base de enxofre. O resultado era excelente, mas provocava um cheiro horrível.

Segundo Levolci, o elemento químico desacelera o processo da troca de pele. “A pele tem três camadas. Em média, precisamos de 14 a 42 dias para que a camada mais baixa alcance a superfície. Nos pacientes com psoríase e dermatites, a descamação é muito acelerada.”

Hoje, o arsenal de loções para tratar as doenças é moderno e associado à indústria de cosméticos. Apesar dos múltiplos produtos, tais doenças não são curáveis. Os surtos da psoríase e dermatites tendem a passar em duas semanas, mas a inflamação é crônica, impossível prever quando retornará, revela o dermatologista.

Em casos de baixa imunidade, é possível que os quadros sejam extensos e graves, endossa Márcia Cristina. “Quando há feridas, o caso também pode piorar, as vezes é necessário o uso de antibióticos por via oral.”

Mitos e verdades

Dormir com os cabelos molhados, embora enfraqueça os fios, não embolora o couro cabeludo, como o conhecimento popular eima em acreditar. Lavar os cabelos todos os dias é uma medida sem contra-indicação e bastante eficaz para manter a pele longe das dermatites.“A higiene do couro cabeludo é fator essencial, mas o fato de ter uma dermatite severa, não significa falta de higiene” alertam os especialistas.

Evitar banhos excessivamente quentes também é outra dica simples e fácil de ser incorporada no dia a dia. “A água quente remove a proteção natural da pele e aumenta a oleosidade dos cabelos, o que eleva as chances do aparecimento das dermatites”, aponta a dermatologista da Unifesp.