CUIDE DE SEU CORAÇÃO, PROTEJA SUA VIDA!!

Você sabia que setembro é o mês de prevenção e combate à doenças cardiovasculares?

No próximo dia 29 comemora-se dia mundial do coração, por isso há alguns anos o mês de setembro foi “batizado” de setembro vermelho.

Grande parte dos problemas cardiovasculares são provocados por fatores que poderíamos evitar, cuidar do coração está ao nosso alcance, que tal começarmos prestando atenção nos fatores listados abaixo, extraídos do site do Hospital do Coração:

Conheça 8 fatores que podem contribuir para a incidência de casos de doença do coração:

  • Estresse – Muita tensão não faz bem, pois libera altos níveis de adrenalina e cortisol, gera arritmia e sobrecarrega o coração.
  • Colesterol – Há 2 tipos, o LDL que é ruim, porque eleva os riscos de infarto, e o HDL que é bom, pois reduz riscos de formação de gordura.
  • Diabetes – Nos homens, a doença pode aumentar em 40% o risco de infarto e nas mulheres sobe para 50%.
  • Gordura abdominal – Se for homem e a medida for superior a 94 cm, ou mulher e a cintura medir acima de 80 cm, deve tomar cuidado!
  • Hipertensão – O fluxo de sangue nas artérias fica dificultado com a pressão alta podendo provocar infarto, AVC e insuficiência cardíaca.
  • Obesidade – O acúmulo de gordura pode provocar insuficiência cardíaca e gerar outros fatores de risco.
  • Tabagismo – O cigarro é inimigo do coração. O fumante tem o dobro de risco de ter um ataque cardíaco.

DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D AUMENTA RISCO DE HIPERTENSÃO EM MULHERES

Segundo a pesquisa, as mulheres em pré-menopausa que tinham deficiência de vitamina D apresentaram risco três vezes maior de desenvolver hipertensão arterial sistólica 15 anos depois, em comparação com aquelas que tinham níveis normais.

“O estudo se diferencia de outros porque olhamos em um período de 15 anos, ou seja, foi feito um acompanhamento muito mais longo do que na maioria dos trabalhos. Os resultados indicam que a deficiência inicial de vitamina D pode aumentar o risco de longo prazo de pressão alta em mulheres de meia-idade”, disse Flojaune Griffin, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, principal autora do estudo.

Os pesquisadores examinaram mulheres registradas no Estudo de Metabolismo e Saúde Óssea de Michigan e analisaram dados de outras 559 mulheres que vivem na cidade de Tecumseh, no mesmo estado. O estudo começou em 1992, quando o grupo de mulheres tinha idade média de 38 anos. Os pesquisadores tomaram leituras da pressão sanguínea anualmente durante o estudo. Os níveis de vitamina D no sangue foram medidos em 1993.

Na fase inicial da pesquisa, 2% das mulheres tinham sido diagnosticadas ou eram tratadas para hipertensão e 4% tinham hipertensão não diagnosticada – definida como 140 milímetros de mercúrio (mm/Hg) ou mais. Mas 15 anos depois foi observada uma diferença significativa: 19% das mulheres tinham sido diagnosticadas ou estavam sendo tratadas para a hipertensão e 6% tinham o problema ainda não diagnosticado.

Os pesquisadores controlaram as variáveis para idade, massa gorda, uso de medicação anti-hipertensiva e tabagismo. A pressão sistólica é a pressão nas artérias quando o coração se contrai para impulsionar o sangue.

Os pesquisadores determinaram a situação da vitamina D por meio da medição das concentrações de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] no sangue. Produzida pelo fígado e também conhecida como calcidiol, a 25(OH)D é o mais abundante metabólito circulante da vitamina D. O teste de 25(OH)D é o mais usado para determinar a deficiência da vitamina.

Para deficiência de vitamina D, o estudo tomou como base valores inferiores a 80 nanomoles por litro. Os autores apontam que há atualmente, especialmente entre mulheres, uma deficiência generalizada da vitamina. O motivo principal é que muitas mulheres não têm-se exposto o suficiente à luz solar – a vitamina D é sintetizada na pele por meio da ação dos raios ultravioleta.

A vitamina D também pode ser ingerida em suplementos, mas não há um consenso, apontam os responsáveis pelo estudo, a respeito de qual seria a dose ideal. Alguns pesquisadores apontam que a quantidade recomendada atualmente, de 400 a 600 unidades internacionais (UI), seria muito pouco.

Fonte: Diário da Saúde