ALIMENTAÇÃO X SAÚDE DO CABELO

A maioria das pessoas não acredita, mas a queda de cabelo pode estar relacionada com a nossa alimentação.  Muitos nutrientes são essenciais para o bom funcionamento do organismo e isso inclui a saúde do cabelo.

Nós, mulheres, somos especialistas em ficar muito tempo sem nos alimentar, fazemos dietas mirabolantes, com isso, acabamos tirando nutrientes essenciais do nosso cardápio e isto pode estar relacionado com a queda repentina dos cabelos.  Deficiência de ferro (anemia), zinco, proteínas, falta de vitaminas do completo B e, até mesmo, excesso de vitamina A podem ter ligação com a queda.

Com uma dieta escassa em nutrientes, o organismo começa a economizar proteínas para funções vitais como, por exemplo, contração muscular e não envia para o fortalecimento e crescimento dos cabelos.  Os folículos pilosos entram em um estágio de repouso, podendo ocorrer a queda de cabelo após alguns meses.

Segundo os nutricionistas, devemos procurar manter o organismo saudável aproveitando ao máximo os benefícios que uma alimentação balanceada pode nos oferecer.  Uma dieta balanceada é muito importante para uma vida saudável, pois além da alopecia, várias outras patologias podem desenvolver-se por falta de nutrientes como, por exemplo, a osteoporose.

Como melhorar a “saúde de seus cabelos”:

Vitaminas do completo B – Nutrem o couro cabeludo e podem ser encontradas nos cereais integrais, batata, banana, uva passa, etc.

Vitamina A e Carotenóides – Fortalecem os fios, controlam a oxidação dos fios, ajudam a combater a oleosidade e melhoram a elasticidade dos fios.  Podem ser encontrados em vegetais verde-escuros e amarelos, no pêssego, melão, na gema do ovo e no fígado.

Zinco – Estimula o sistema imunulógico e pode ser encontrado nos frutos do mar e em carnes

Ferro – Por participar da formação da hemoglobina tem grande importância no organismo sua falta resulta no ressecamento, opacidade e o cabelo torna-se “sem vida”, podendo a cair em maior quantidade.  O ferro é encontrado na carne bovina, fígado, atum, lentilha, feijão, espinafre, ervilha, brócolis e couve, leite e derivados etc.

Proteínas –  são responsáveis pela estrutura, reparo e manutenção dos tecidos e pode ser encontrados nos ovos, leite, carnes vermelhas e brancas, frutas, vegetais e grãos, etc.

Vitamina E – Antioxidante, responsável por melhorar a circulação no couro cabeludo, encontradas nas sementes oleaginosas, gérmen de trigo, etc.

As informações contidas neste texto são de caráter informativo, NUNCA façam dietas mirabolantes, toda dieta deve ter supervisão e acompanhamento de um profissional e lembre-se que uma boa alimentação é essencial para uma boa saúde!!

Um lindo dia para todos!!

Beijocas, Claudinha.

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DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D AUMENTA RISCO DE HIPERTENSÃO EM MULHERES

Segundo a pesquisa, as mulheres em pré-menopausa que tinham deficiência de vitamina D apresentaram risco três vezes maior de desenvolver hipertensão arterial sistólica 15 anos depois, em comparação com aquelas que tinham níveis normais.

“O estudo se diferencia de outros porque olhamos em um período de 15 anos, ou seja, foi feito um acompanhamento muito mais longo do que na maioria dos trabalhos. Os resultados indicam que a deficiência inicial de vitamina D pode aumentar o risco de longo prazo de pressão alta em mulheres de meia-idade”, disse Flojaune Griffin, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, principal autora do estudo.

Os pesquisadores examinaram mulheres registradas no Estudo de Metabolismo e Saúde Óssea de Michigan e analisaram dados de outras 559 mulheres que vivem na cidade de Tecumseh, no mesmo estado. O estudo começou em 1992, quando o grupo de mulheres tinha idade média de 38 anos. Os pesquisadores tomaram leituras da pressão sanguínea anualmente durante o estudo. Os níveis de vitamina D no sangue foram medidos em 1993.

Na fase inicial da pesquisa, 2% das mulheres tinham sido diagnosticadas ou eram tratadas para hipertensão e 4% tinham hipertensão não diagnosticada – definida como 140 milímetros de mercúrio (mm/Hg) ou mais. Mas 15 anos depois foi observada uma diferença significativa: 19% das mulheres tinham sido diagnosticadas ou estavam sendo tratadas para a hipertensão e 6% tinham o problema ainda não diagnosticado.

Os pesquisadores controlaram as variáveis para idade, massa gorda, uso de medicação anti-hipertensiva e tabagismo. A pressão sistólica é a pressão nas artérias quando o coração se contrai para impulsionar o sangue.

Os pesquisadores determinaram a situação da vitamina D por meio da medição das concentrações de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] no sangue. Produzida pelo fígado e também conhecida como calcidiol, a 25(OH)D é o mais abundante metabólito circulante da vitamina D. O teste de 25(OH)D é o mais usado para determinar a deficiência da vitamina.

Para deficiência de vitamina D, o estudo tomou como base valores inferiores a 80 nanomoles por litro. Os autores apontam que há atualmente, especialmente entre mulheres, uma deficiência generalizada da vitamina. O motivo principal é que muitas mulheres não têm-se exposto o suficiente à luz solar – a vitamina D é sintetizada na pele por meio da ação dos raios ultravioleta.

A vitamina D também pode ser ingerida em suplementos, mas não há um consenso, apontam os responsáveis pelo estudo, a respeito de qual seria a dose ideal. Alguns pesquisadores apontam que a quantidade recomendada atualmente, de 400 a 600 unidades internacionais (UI), seria muito pouco.

Fonte: Diário da Saúde