AUTOCONHECIMENTO NOS AJUDA A MUDAR PARA MELHOR

Olá…

Tudo bem com vocês?

Hoje estava passeando pelo blog e percebi que este texto foi muito procurado na época que postei.   Em tempos de quarentena, têm sido inevitável fazermos algumas reflexões em nossas vidas, muitos de nós estamos nos redescobrindo, nos conhecendo e não há nada melhor que o autoconhecimento para corrigirmos alguns pontos negativos, melhorarmos os positivos.

Já parou para pensar que você pode ser seu pior inimigo?  Quantas vezes se auto sabotou? Quantas vezes deixou de olhar para você, para seus gostos, seus desejos?Quantas vezes deixou de enfrentar e se resolver com seus medos?

Gosto muito dos textos da Rosemeire Zago, ela é psicóloga clínica, tem uma página muito bacana, vale a pena visitar.  Ela também é colunista da página  Vya Estelar.  Espero que gostem do texto.  

Que vocês e todos os seus estejam bem!!

Beijocas, Claudinha

“Conhece-te a Ti mesmo e conhecerás todo o universo e os deuses, porque se o que procuras não achares primeiro dentro de ti mesmo, não acharás em lugar algum”

Muitas vezes temos a nítida sensação que fazemos tudo errado, e tendemos a recuar, mudar o caminho. Mas será que é errado mesmo ou é apenas o julgamento e a opinião de outras pessoas que possuem valores diferentes dos nossos?

Mas por que permitimos que algumas pessoas invadam nossa vida e com suas críticas nos coloquem para baixo? Por que insistimos em permanecer em nossa zona de conforto, temendo mudanças e todo o desconhecido que traz?

Por que continuamos em situações que nos faz sofrer, nos entristece e angustia? Sim, as perguntas são muitas, mas não estou aqui para dar as respostas, pois mesmo que as tivesse, seriam as minhas respostas, e a intenção de toda reflexão e questionamento é que cada um encontre as suas próprias.

Claro, é um pouco mais trabalhoso, requer tempo, persistência, confronto com dores reprimidas, e muita, muita coragem. Mas quando as encontramos, a sensação é de que somos capazes, e assim não “terceirizamos” o que compete a nós.

Você sabe quais são as mudanças que gostaria de fazer em sua vida? Em seu modo de agir e reagir? O que o impede? E qual caminho gostaria de retornar?

Sim, muitas vezes desejamos não termos deixado um caminho, um trabalho, a pessoa amada, mas por medo, vergonha, orgulho, resistimos e não voltamos.

Quanto tempo tem se dedicado a pensar sobre isso? Estamos falando de sua vida, seus sentimentos, seus desejos e vontades. Sim, concordo que muitos têm um passado doloroso e um presente determinado por esse passado, mas como construir um novo amanhã se não começar hoje? Nada de esperar que alguém mude, faça como você gostaria que fosse feito. Identifique tudo, mas tudo mesmo que está lhe causando preocupação, aborrecimento, tristeza, angústia, e reflita o que efetivamente depende de você.

Em muitas situações somos impotentes, ou muitas vezes a própria pessoa que tanto nos preocupamos não deseja mudar. Sim, você pode apoiar as pessoas, mas não pode decidir nada por elas, o que nos leva a concluir que algumas preocupações não nos levarão a lugar algum.

O que mais está lhe causando dor, seja física ou emocional? Está doente? O que lhe causou esses sintomas? Já pensou o que estava acontecendo em sua vida quando começaram? Já relacionou seus sintomas físicos com suas emoções?

Quanta pergunta!!! É, autoconhecimento exige questionamentos, e são esses em geral, que nos conduz às mudanças, e para que aconteçam é necessário acima de tudo flexibilidade. O quanto tem sido rígido consigo mesmo e com outras pessoas?

Pense, reflita, questione, mude, retome caminhos, comece novos. Só não fique parado vendo a vida passar, afinal ela passa muito rápido, e geralmente só nos damos conta disso quando estamos no final, mas ainda assim, sempre há tempo de levantar e (re)começar, independente de quantas vezes tenhamos caído, e também não importa a idade, esteja você com 25, 30, 40, 55, 80 anos ou mais.

O que importa mesmo é termos consciência que nossa vida depende de nós, e de mais ninguém. Não permaneça em sua rigidez, orgulho, vaidade, preconceito, ou o que for que o impede de mudar, você sabe que isso tudo são apenas máscaras que encobrem uma necessidade enorme de reconhecimento, aprovação, carinho, afeto e amor. Mas antes de pensar em reconsiderar e fazer as pazes com pessoas e/ou situações, faça as pazes consigo mesmo. Pare de ser seu maior inimigo e comece a ser mais afetuoso, carinhoso e compreensivo com você!

Lembre-se de que nada adianta querer mudar o mundo, o país, a cidade, o bairro, a família, uma pessoa, se não começarmos por nós mesmos!

AUTOCONHECIMENTO NOS AJUDA A MUDAR PARA MELHOR

Texto de Rosemeire Zago publicado no site: Vya Estelar

Muitas vezes temos a nítida sensação que fazemos tudo errado, e tendemos a recuar, mudar o caminho. Mas será que é errado mesmo ou é apenas o julgamento e a opinião de outras pessoas que possuem valores diferentes dos nossos?

Mas por que permitimos que algumas pessoas invadam nossa vida e com suas críticas nos coloquem para baixo? Por que insistimos em permanecer em nossa zona de conforto, temendo mudanças e todo o desconhecido que traz?

Por que continuamos em situações que nos faz sofrer, nos entristece e angustia? Sim, as perguntas são muitas, mas não estou aqui para dar as respostas, pois mesmo que as tivesse, seriam as minhas respostas, e a intenção de toda reflexão e questionamento é que cada um encontre as suas próprias.

Claro, é um pouco mais trabalhoso, requer tempo, persistência, confronto com dores reprimidas, e muita, muita coragem. Mas quando as encontramos, a sensação é de que somos capazes, e assim não “terceirizamos” o que compete a nós.

Você sabe quais são as mudanças que gostaria de fazer em sua vida? Em seu modo de agir e reagir? O que o impede? E qual caminho gostaria de retornar?

Sim, muitas vezes desejamos não termos deixado um caminho, um trabalho, a pessoa amada, mas por medo, vergonha, orgulho, resistimos e não voltamos.

Quanto tempo tem se dedicado a pensar sobre isso? Estamos falando de sua vida, seus sentimentos, seus desejos e vontades. Sim, concordo que muitos têm um passado doloroso e um presente determinado por esse passado, mas como construir um novo amanhã se não começar hoje? Nada de esperar que alguém mude, faça como você gostaria que fosse feito. Identifique tudo, mas tudo mesmo que está lhe causando preocupação, aborrecimento, tristeza, angústia, e reflita o que efetivamente depende de você.

Em muitas situações somos impotentes, ou muitas vezes a própria pessoa que tanto nos preocupamos não deseja mudar. Sim, você pode apoiar as pessoas, mas não pode decidir nada por elas, o que nos leva a concluir que algumas preocupações não nos levarão a lugar algum.

O que mais está lhe causando dor, seja física ou emocional? Está doente? O que lhe causou esses sintomas? Já pensou o que estava acontecendo em sua vida quando começaram? Já relacionou seus sintomas físicos com suas emoções?

Quanta pergunta!!! É, autoconhecimento exige questionamentos, e são esses em geral, que nos conduz às mudanças, e para que aconteçam é necessário acima de tudo flexibilidade. O quanto tem sido rígido consigo mesmo e com outras pessoas?

Pense, reflita, questione, mude, retome caminhos, comece novos. Só não fique parado vendo a vida passar, afinal ela passa muito rápido, e geralmente só nos damos conta disso quando estamos no final, mas ainda assim, sempre há tempo de levantar e (re)começar, independente de quantas vezes tenhamos caído, e também não importa a idade, esteja você com 25, 30, 40, 55, 80 anos ou mais.

O que importa mesmo é termos consciência que nossa vida depende de nós, e de mais ninguém. Não permaneça em sua rigidez, orgulho, vaidade, preconceito, ou o que for que o impede de mudar, você sabe que isso tudo são apenas máscaras que encobrem uma necessidade enorme de reconhecimento, aprovação, carinho, afeto e amor. Mas antes de pensar em reconsiderar e fazer as pazes com pessoas e/ou situações, faça as pazes consigo mesmo. Pare de ser seu maior inimigo e comece a ser mais afetuoso, carinhoso e compreensivo com você!

Lembre-se de que nada adianta querer mudar o mundo, o país, a cidade, o bairro, a família, uma pessoa, se não começarmos por nós mesmos!

QUEM BUSCA UM AMOR PERFEITO NÃO TEM MATURIDADE

Texto de Patrícia Gebrim, publicado no site www.vyaestelar.com.br

Quer um amor perfeito? Só se for a flor!

Você já viu aquela florzinha que chamamos popularmente de amor perfeito? Longe da perfeição, é uma flor pequena, delicada, às vezes me lembra uma carinha risonha, talvez rindo dessa nossa busca infantil e infrutífera pela perfeição no amor.

Se antes as pessoas suportavam coisas demais em nome do amor, até mais do que deveriam, mais do que seria saudável; hoje nada suportam. Basta uma palavra aparentemente inadequada ou mal colocada, um gesto mal cuidado, um erro, uma roupa desencontrada, um sapato mais brilhante do que supostamente deveria ser, e o outro já é descartado. Não se aceita nada menos do que a perfeição.

Para desistirmos de alguém basta perceber que esse alguém é de carne e osso e que, além de alegria, sente também tristeza ; basta descobrir que o outro, como qualquer ser humano, tem problemas, dificuldades, se afastando do ideal de perfeição tão cuidadosamente traçado. Hoje em dia descartamos as pessoas como se faz com brinquedos estragados em uma linha de produção.

Queremos que tudo seja rápido e absolutamente perfeito. Não há mais espaço para a conquista sadia, para o caminho de conhecimento mútuo que acontece aos poucos, para a parceria, para a construção conjunta. Queremos o produto acabado e sem defeitos. Não há espaço para que o amor possa acontecer. As avaliações são superficiais, afinal não temos tempo a perder.

– Ou serve ou não serve!

E se achamos, após algumas horas e um tanto de impressões superficiais, que aquela pessoa não serve, a jogamos fora, como fazemos com os arquivos da lixeira de nosso computador. Apertamos a tecla” Del” e seguimos em frente sem nem mesmo olhar para trás, muitas vezes deixando um rastro desastroso por nosso caminho.

Não é de se estranhar ver tanta gente sozinha.

Cada vez mais aumenta o número de pessoas insatisfeitas no amor. São homens e mulheres, em sua maioria gente bacana, tentando encontrar alguém com quem possam compartilhar o que tem de melhor. Mas, como uma ironia do destino, mesmo quando duas pessoas bacanas se encontram, acabam não tendo tempo de perceber isso. Estragam as coisas antes mesmo que as coisas tenham tempo de existir. A pressa, a ansiedade, a falta de paciência, são como uma foice, cortando o brotinho que ingenuamente se dispunha a crescer.

Por que fazemos isso?

Creio que nunca estivemos tão assustados como agora. Temos medo. Não apenas do outro, mas temos medo de nós mesmos, medo de não sermos capazes de atingir a perfeição autoexigida. Temos medo de que, ao entrarmos em um relacionamento, enxerguemos no outro (que é como um espelho gigante) , as nossas próprias imperfeições. E para não quebrarmos essa ilusão de que somos perfeitos, nos mantemos longe dos espelhos, longe dos relacionamentos.

É preferível acreditar que o problema está no outro. É o outro que está gordo demais, ou é inteligente de menos, ou usa roupas feias, ou cheira a mel estragado, ou sei lá o que mais formos capazes de inventar. Tudo para nos afastar da possibilidade de olhar para nossas próprias falhas e feridas.

Se o amor não é perfeito, muito menos somos nós.

Só quando aceitarmos a nós mesmos exatamente como somos, essa linda somatória de qualidades e defeitos, seremos capazes de abrir nosso coração para uma pessoa de verdade, de carne e osso, dessas que nem sempre combinam com as páginas de revistas ou personagens românticos de filmes e novelas.

Enquanto isso, continuamos trancados, fechados para o amor, atropelando as pessoas bacanas que tanto queremos encontrar, sem nem mesmo perceber a nossa responsabilidade no rastro de destroços que deixamos para trás.

EXISTEM MUITAS COISAS PRECIOSAS DENTRO DE VOCÊ. DESCUBRA-AS!

Não sei se já perceberam que eu sou simplesmente apaixonada pelos textos da Patrícia Gebrim do Vya Estelar, por isso sempre trago um texto dela para dividir com vocês. Hoje o texto fala das preciosidades que se escondem dentro de nós, que tal começarmos a garimpar nossa mina?? Espero que gostem do texto tanto quanto eu gostei!!

Um super beijo e uma ótima terça a todos, Claudinha

 

Às vezes os dias se tornam bastante frios aqui em São Paulo, o que acaba fazendo com que, em busca de um lugar quentinho, a gente mergulhe mais fundo lá dentro da gente. Uma certa interiorização é inevitável. As ruas ficam mais vazias, bem como as prateleiras de DVDs nas locadoras. Nada como um sofá, um cobertor e um filme bacana em um desses dias de frio mortal!

Para algumas pessoas não há nada melhor. Nada melhor do que explorar a própria caverna, estourar pipocas e celebrar a existência desse lugar que é só nosso. Nada melhor do que fugir um pouco das obrigações, pois muitas vezes até mesmo sair e se divertir se torna uma espécie de obrigação. Nada melhor do que uma sopinha quente e meias coloridas de lã aquecendo nossos pés. Eu adoro meias coloridas… quando olho para meus pés envolvidos naquela explosão de cores fofinhas sinto uma liberdade que aquece mais do que meus pés… aquece minha alma!
Mas não é assim com todos.

Algumas pessoas não conseguem ficar em paz consigo próprias. Não conseguem parar, diminuir o ritmo, desfrutar da própria companhia. Na verdade muitas não conseguem passar uma única tarde pacífica na presença de seu próprio ser. Precisam estar sempre com alguém, ou fazendo algo. Não relaxam nunca e, se você parar para pensar, vai perceber que algumas pessoas precisam estar sempre em movimento, pois na verdade temem o encontro consigo mesmas. Como se lá dentro delas morasse uma espécie de monstro muito assustador e a única maneira de mantê-lo adormecido seria estar sempre longe dele.

Pessoas assim nunca podem voltar para casa, para essa casa interna, para seu próprio Eu. Precisam viver fora, na rua, na casa de outras pessoas.

Imagine se isso fosse algo real… imagine que agora mesmo tivesse um horrendo monstro adormecido morando lá na sua casa… Mesmo com o maior frio, mesmo se tudo estivesse congelando e você tivesse que passar a noite correndo pelos corredores do escritório onde trabalha, isso seria melhor do que voltar para casa e ter que correr o risco de despertar o monstro. Muitas pessoas vivem assim.

Acabam se tornando viciadas em trabalho, ou em compromissos sociais, ou acabam tendo que estar sempre grudadas a outro alguém. Tornam-se dependentes de coisas que a mantenham ocupadas e as mantenham longe de suas casas, longe de seus próprios Eus.

O fato é que, de tanto ficar longe, já nem sabem direito quem é que mora lá dentro delas, e abrem cada vez mais espaço para suas fantasias, que as assombram com histórias sobre dragões que matam pessoas com suas labaredas de fogo e leões gigantes devoradores de cabeças.

Será que isso é mesmo verdade? Será que existe mesmo um monstro tão assustador lá dentro de você?
Há quanto tempo você não se aquieta e faz uma visita a seu próprio Eu? Há quanto tempo não se senta carinhosamente a seu próprio lado, sem tanto preconceito? Há quanto tempo não olha no espelho com interesse por aquela pessoa que o fita do lado de lá?

Será que precisamos mesmo fugir de nós mesmos?

Pois eu lhes direi o que penso… Acredito que o que quer que exista lá, dentro de você, precisa da sua presença e atenção. Se existir mesmo um monstro, ele precisa da sua presença pois você é o único capaz de curá-lo.
Ao aceitar olhar para dentro, eu lhes digo com toda a certeza que vem da minha alma, você encontrará muito mais do que monstros assustadores. Você encontrará heróis, sábios, guerreiros. Você encontrará vastos espaços cheios das coisas mais maravilhosas. Lindos cristais, fontes sagradas, sabres de luz, arcas de tesouros. Você encontrará sua luz, sua verdade e toda a sabedoria necessária para transformar esse dragão no seu maior protetor.

Você não vai permitir que o medo de um dragão o impeça a se apropriar de toda a beleza que espera por você, vai?

Fonte: www.vyaestelar.com.br

QUEM PROCURA IDEAL DE FELICIDADE SOFRE MAIS

Texto de Patrícia Gebrim, extraído do site: www.vyaestelar.com.br

Aceite, vivemos em um mundo feito de polaridades!

É inevitável acordar com cara de maracujá amassado de vez em quando. É inevitável ficar gripado, com o nariz assado, mais parecendo um tomate rachado. É inevitável se sentir ridículo ao sofrer por amor vez ou outra na vida. Aceite, faz parte de nossa experiência enquanto seres humanos. Por aqui amor e medo andam de mãos dadas, bem como o prazer e o desprazer, a beleza e a feiúra, a alegria e a tristeza. Não há como escapar. Não há como ser alegre, saudável e belo e feliz 100% do tempo.

Desista!

O problema é que algumas pessoas simplesmente não desistem. Fingem que as coisas podem ser diferentes e andam pela vida em busca de uma galinha dourada que muge como uma vaca, anda de patins e escreve textos filosóficos em suas horas vagas!!! Querem acordar belos e radiantes, como acontece nas telas de cinema. Querem vidas impecáveis, como lençóis de linho branco que acabaram de ser passados a vapor (com cheirinho de baunilha, é claro!). Querem o amor imaculado que emana luzes douradas de uma perfeição divina.

Acredite no que vou lhe dizer. Essas são as pessoas que sofrem mais. Por mais que suas vidas tenham lá o seu charme, acham que nunca é o suficiente, que deveriam estar vivendo outra coisa ou estar em outro lugar, talvez com outro alguém. Pensam que uma vida feliz deve ser cinematográfica, com direito a “flashes” e pedidos de autógrafos. E assim, descartam sem perceber a única possibilidade de felicidade, que se encontrava lá, meio amassada, como um papel de bala, acomodada bem nas palmas de suas mãos.

Hoje eu acordei com os olhos inchados, parece até que levei um soco embaixo de cada olho. O gosto na boca é pior ainda, uma mistura de borra de café , boldo e óleo de rícino de bacalhau. Meu cabelo parece um ninho de urubús infestado de cupins e para ajudar não tinha água em casa, sei lá eu por quê.

Olho no espelho, e sei que tenho duas opções (viva a dualidade!). Posso chorar, ou posso rir.

Tenho preferido rir.

Antes que eu seja mal interpretada, tenho algo a esclarecer… Eu sei o quanto é importante entrarmos em contato com as profundezas da alma humana, com a intensidade da dor, com a verdade do que se passa dentro de nós. Sou psicóloga, lembram? Não tenho como evitar tudo isso. Penso que faz parte de uma existência significativa visitar com certa freqüência o nosso mundo interno, esse lugar sagrado cravado no coração de uma floresta inexplorada. Mas esse lugar existe para ser “visitado”, para nos oferecer suas bençãos. Não foi feito para ser habitado o tempo todo, pelo menos neste planeta.

Precisamos aprender a mergulhar em nossa profundidade, resgatar de lá os nossos tesouros, na forma de sentimentos, colares de lágrimas talvez, e depois nos erguermos, leves e alados, sobre a copa das árvores, celebrando as nossas conquistas com um vôo pleno de alegria. Precisamos aprender a fazer uma dança entre o que se passa dentro e fora de nós. Mergulhar e respirar. Sorrir e chorar. Aprofundar e levitar.

Onde mesmo eu estava?

– Ah… Tenho preferido rir…

Eu sei que você muitas vezes encontra coisas difíceis quando mergulha em suas profundezas.

Mas hoje quero lhe dizer que você deveria tentar, rir mesmo quando o seu coração está apertado. No começo parece triste eu sei, como pode parecer triste a alegria do palhaço. Mas se você tiver alma de criança a coisa muda de figura. A criança, em sua deliciosa inocência, não fica o tempo todo se questionando se a alegria do palhaço é alegre mesmo. Ela simplesmente ri, e se diverte, e ao fazer isso faz os adultos rirem também, mesmo aqueles que estavam imersos em suas inúmeras e profundas questões filosóficas e existenciais.

Você pode me acusar de ser simplista, sei que corro esse risco. Talvez até esteja certo.

Mas me dê um desconto… acordei com uma cara tão feia hoje, que se não conseguir rir vou me acabar de chorar, vou ter que gastar uma nota preta em cirurgia plástica, mais um tanto em cosméticos, maquiagem, terapias (nada contra terapia, gente… afinal sou terapeuta!) e antidepressivos.

Então, com sua permissão, hoje eu prefiro rir!

Patricia Gebrim é Psicóloga Clínica, atua numa abordagem transpessoal. Seu trabalho é direcionado a favorecer o autoconhecimento e a transformação das crenças limitadoras que nos mantêm aprisionados a padrões repetitivos de escolhas. É escritora, publicou ‘Gente que mora dentro da gente’ e o best-seller ‘Palavra de Criança’ pela editora Pensamento

CABELOS BRANCOS E RADICAIS LIVRES: ESSA RELAÇÃO REALMENTE EXISTE?

Texto de Sonia Corazza

Canície é o nome dado à despigmentação dos fios de cabelo, tornando-os brancos por falta de melanina. O fator determinante do embranquecimento gradual dos cabelos é o hereditário, se seus pais e avós desenvolveram o quadro, pode estar certo que você não escapa. Mas o estresse e a alimentação inadequada, pobre em ácido fólico e vitamina B12, algumas doenças como a anemia, diabetes e hipertireoidismo, também são fatores que podem causar descoloração precoce do cabelo.

Negros demoram mais a ter cabelos brancos

Você sabia que pessoas de pele clara tendem à canície por volta dos 30 anos, enquanto que negros só aos 40? Isso porque os negros têm maior capacidade de sintetizar e prolongar a vida da melanina e dos melanócitos. O melanócito é a célula produtora do pigmento melanina, que pode ser dividida em dois tipos, eumelanina e feomelanina. A eumelanina confere tons escuros aos fios, como castanho e preto, e a feomelanina proporciona tons loiros e ruivos. Assim a cor do cabelo é dada pela combinação da concentração de eumelanina e feomelanina.

E os radicais livres?

Hoje sabe-se que a formação excessiva de radicais livres, numa concentração superior ao poder de equilíbrio interno, mecanismo natural de defesa do corpo, pode sim comprometer a síntese de melanina e provocar a perda acelerada da coloração natural do cabelo. Resumindo, os radicais livres, moléculas muito reativas, atacam as proteínas e o DNA do corpo, causando degeneração em vários níveis diferentes, inclusive deixando os cabelos brancos.  Hábitos de vida inadequados, como o fumo, a exposição continuada à radiação solar, ambientes poluídos, alimentação desequilibrada, cheia de gordura hidrogenada e até estresse são ativadores da produção de radicais livres e têm ação prejudicial ao organismo.  Mas existe esperança!

É possível recuperar a cor do cabelo de forma natural, sem tintura

Parece inacreditável, mas existem estudos que evidenciam o fato que é possível repigmentar cabelos brancos, desde que os melanócitos não tenham perdido sua integridade totalmente, o que acontece na fase inicial da embraquecimento do fio.  Vitaminas como ácido fólico, ácido pantotênico e vitamina B12, administradas em doses ortomoleculares, associadas ou não, dependendo do caso, a alguns antinflamatórios específicos, podem reativar a produção de melanina e ajudar o cabelo a recuperar sua cor natural, fantástico!  Se você está percebendo os primeiros fios brancos e não os quer de forma alguma, corra já para um dermatologista idôneo e converse a respeito, pode dar certo.

Artigo publicado no site: www.vyaestelar.com.br, Sonia Corazza é engenheira química especializada em cosmetologia.