SE EU PUDESSE FARIA UMA FAXINA NO MERCADO DE PRODUTOS PARA QUEDA CAPILAR

Como sabem, sou fã do Dr. Ademir do Blog Tricologia Médica, acompanho o trabalho dele há muito tempo, suas publicações são de fácil entendimento, ele fala a nossa língua, traduz muitas vezes nossos sentimentos!!

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Estava passeando pelo blog dele e me deparei com essa publicação de 2015 que fala desse mercado que gira em torno da queda de cabelo, que prometem o mundo.

Não caiam nessa, não deixe ninguém abusar da sua fragilidade, essas pessoas querem o seu dinheiro não a sua cura.

Clique aqui para ler o texto na íntegra.

Não existe remédio milagroso, o milagre pode estar dentro de nós mesmos!!

Beijocas, Claudinha

 

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A VEZ DO LEITOR: JOSÉ JADSON COELHO BEZERRA

Boa noite, Pessoal

Tudo bem com vocês? Espero que sim…

Desculpem o sumiço, os últimos dias foram corridos e tensos, mas consegui sobreviver.

Há 11 dias, recebi um comentário tão bacana em uma postagem, que entrei em contato com o autor e pedi autorização para colocá-la aqui.  Ele gentilmente me autorizou.20200210_105457

Jadson, como gosta de ser chamado, é de Fortaleza, tem 29 anos, é casado e esse ano a família vai aumentar!! 💖

Trabalha como técnico administrativo em uma financeira, ele e a esposa gostam de curtir o cantinho deles, assistir Netflix,  jogar vídeo game, mas também costumam sair para jantar.

A alopecia acompanha ele há 16 anos, já sofreu muito preconceito, bullying por causa da queda de cabelo e falhas na barba.

Ele é uma dessas pessoas que descobriu que a vida é muito mais que cabelos e deixou para nós uma mensagem.

Jadson, muito obrigada por participar!! Que Papai do Céu ilumine sempre seu caminho!!

“Olá meu nome é Jadson, tenho 29 anos e possuo a “doença” a 16 anos, já fiz todo tipo de tratamento (gelo seco, minoxidil, infiltração e outros) o de infiltração no couro cabeludo foi o que teve melhor resultado, não fiz na barba por medo da consequência de atrofiar.  

Há uns 6 anos descobri que tinha Hipotireoidismo e esse problema poderia ser uns dos fatores para alavancar meu problema de alopecia além de estresse, ansiedade e vários fatores psicológicos que causam a ampliação nas áreas afetadas.  Realizando o tratamento do hipotireoidismo (que é para o resto da vida também) e tentando controlar as emoções, notei que a alopecia aparecia de uma forma menos severa, ou seja, menos áreas afetadas, de menor proporção e com duração menor.  

Há uns 4 anos desencanei total da doença, não dou mais importância para o que ela faz  porque quanto mais me preocupo ou me importo, parece que o cabelo demora mais a crescer, você fica em uma aflição sem fim e começa as paranoias, assim só agravando mais esse  alopecia.  

Atualmente possuo uma área afetada na barba (queixo e pescoço)  e o cabelo já está crescendo sem nenhum tipo de tratamento essa área surgiu em um momento de estresse em julho/2019 e já apresenta melhoras.  

Eu sofri preconceito por causa de colegas de colégio, bullying, chacota, perdi quase toda minha adolescência sem querer sair de casa, relacionamentos nem pensar só pela vergonha que tinha de meu problema, porém, tudo isso é passado, se pudesse faria tudo diferente e estou fazendo.  

Portanto, meu conselho aos portadores de alopecia: Vão ser feliz, não deixe que isso atrapalhe sua vida, procure controlar as emoções, o estresse é extremamente prejudicial e agrava sua situação, vivam sua vida da melhor forma possível e aproveitem todos os momentos sem se preocupar quem olha pra você ou lhe juga.  

Sei que é não é nada fácil mas tente que um dia você consegue e a liberdade dessa preocupação é uma das melhores coisas que irá acontecer na sua vida.  

Que Deus abençoe a todos e os guiem nos melhores caminhos!!  Abraços!!”

Gostaram da participação do Jadson? O que acha de enviar sua história?  Você só será identificado se quiser,envie um e-mail para: alopeciabrasil@gmail.com.

Será um imenso prazer ter a participação de vocês aqui!!

Um final de semana maravilhoso a todos vocês!!

Beijocas, Claudinha

VOCÊS CONHECEM A VEZ DO LEITOR?

Olá, Pessoal!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Desculpem o sumiço dos últimos dias, eles foram corridos demais e mal tive tempo de passar por aqui.  Como tem muita gente nova acessando o blog, gostaria de dividir com vocês um espaço que temos no blog chamado: “A Vez do Leitor”

foro-virtualNele vocês podem contar suas histórias, enviar uma poesia, um conto, um vídeo, uma música, passar aquela receitinha de bolo da vovó… esse espaço é seu!!

Você só será identificado se quiser, como uma participante que nos enviou uma mensagem de reflexão, mas não quis que seu nome completo e foto fossem divulgados.  Você pode optar por usar um apelido.

Todo conteúdo enviado será analisado, desenvolverei a publicação e enviarei a você para aprovação, antes de colocar no ar.

A Vania Viana de São Gonçalo e a Maria Aparecida de São Paulo já participaram, e em breve vou publicar nossa primeira participação masculina .

Bora participar? Envie um e-mail para: alopeciabrasil@gmail.com

Beijocas, Claudinha

RESULTADO DA ENQUETE :VOCÊ FAZ ALGUM TRATAMENTO PARA ALOPECIA?

Boa noiteeeee,

Tudo bem com vocês? Desculpem a ausência nesses 2 dias, um problema com acesso ao blog me impediu de passar por aqui,  mas hoje felizmente foi solucionado. 😃

Hoje fiz o levantamento da enquete realizada no dia 06/02. Realizei a pesquisa aqui, no instagram e no facebook.  282 pessoas responderam a pergunta, sendo 36 homens 👨🏽 e 246 mulheres 👩🏽, o que mostra uma quantidade maior de mulheres portadoras de alopecia. Segue abaixo detalhamentos dos números que encontrei:

54% dos participantes realizam algum tipo de tratamento, a grande maioria são pessoas que descobriram a doença recentemente ou a no máximo 3 anos.
Os 46% dos participantes não realizam tratamento por opção ou por falta de condições financeira.
87% dos participantes são do sexo feminino, estudos apontam que cerca de 25% das mulheres entre os 25 e 65 anos apresentam algum tipo de queda de cabelo que pode ser ocasional ou progressiva.
Por deter o maior percentual entre os portadores e questões como vaidade, aceitação, estética as mulheres aparecem como as pessoas que mais realizam tratamento para alopecia.

Nos depoimentos no Facebook, muitas pessoas relataram a dificuldade em conseguir um tratamento adequado no sistema público de saúde, outras simplesmente desistiram de tratar.
Alguns relatam problemas com o convênio para liberar procedimentos por considerarem estéticos.

ESTÁ NA HORA DOS GOVERNANTES OLHAREM UM POUCO POR NÓS NÉ??

Os grupos no facebook são muito bacanas, os portadores desabafam, contam suas experiências, ajudam uns aos outros, vale a pela participar.

Algo que me assusta um pouco são as trocas de receitas nas redes sociais, por sorte alguns medicamentos que os portadores indicam não vendem sem prescrição médica e a grande maioria são receitas que ficam retidas.

Abram os olhos, não acreditem em cura milagrosa, sempre, SEMPRE procurem orientação médica.  

Não adianta tomar qualquer vitamina, usar qualquer remédio sem identificar qual o tipo de alopecia que você apresenta. Além de você realizar um gasto desnecessário, não obter resultados, ainda pode ter alguma reação a medicação.  Já contei aqui para vocês de um problema que tive em 2015 com um fitoterápico famosinho para queda de cabelo.

Eu, particularmente, não faço parte dos portadores que fazem tratamento, foi uma opção minha.  Não tive sucesso nos tratamentos que fiz, mas conheço muitas pessoas que tiveram.   Para você que está em tratamento, desejo muito, muito, muito sucesso!!!  Acredite, não desanime, pode dar certo com você!!!

Temos que dar o braço a torcer que a alopecia ainda é uma incógnita para a medicina, mas tenho fé que ainda conseguirão descobrir um tratamento que seja eficaz a todos nós.

Você que compartilhar sua experiência aqui no blog? 

Mande um e-mail para alopeciabrasil@gmail.com

Um beijo, uma ótima noite a todos e uma semana repleta de paz, saúde, harmonia e felicidade. 

Claudinha

OS MÉDICOS PODEM SER NOSSOS AMIGOS

Na minha caminhada com a alopecia, passei pelos mais variados consultórios, das mais variadas especialidades e digo a vocês que tive algumas decepções com alguns profissionais que se limitavam a me receitar remédios, outros que queriam testar fórmulas milagrosas, sem contar que cobravam uma pequena fortuna por uma consulta médica.  E o nosso desespero é tão grande que gastamos até o dinheiro que não temos em busca da cura.😒
unnamed (1)Mas também tive a oportunidade de conhecer médicos maravilhosos, como por exemplo, a Dra Adriana Nicoletti que me ouvia, me compreendia, era uma amiga!! Até bolo de aniversário ganhei quando ela marcou infiltração bem no dia no meu aniversário!! Isso sem contar as vezes que meu dinheiro não dava para pagar a infiltração  e ela sempre dava um jeitinho de me ajudar.
Muitas pessoas enxergam o profissional da saúde como uma pessoa distante de nós, mas será que damos espaço para ele se aproximar?

Imagino o quanto deve ser difícil ser médico em um país onde a saúde custa tão caro.  Os planos de saúde são caros e o serviço oferecido pelo governo não atendem as necessidades de nossa população.

Female doctor is working in the surgery

Os médicos são obrigados a fazer consultas rápidas, mesmo nos convênios particulares  há um tempo determinado para a duração da consulta e uma espécie de meta de atendimentos que eles precisam realizar.  Essas regras, acabam impossibilitando os médicos de ter um contato mais “íntimo” com seus pacientes. Mas há muitos deles que quebram essa regra 😃

Muitas vezes, nós pacientes, gostaríamos de ter alguém que nos ouvisse, mas se não deixarmos essa intenção explícita, eles jamais saberão.  Da próxima vez que você for visitar seu médico, vá de coração aberto, conte a ele detalhes do seu dia a dia com a queda de cabelo, as vezes a consulta é curta devido ao número de pacientes que o profissional tem que atender, mas não tem problema, vá contando um pouquinho por vez, mas não deixe de vê-lo como seu amigo, como alguém que você pode confiar.

Beijinhos, Claudinha

INFORMATIVO ANVISA : CORONAVÍRUS

1800x1200_coronavirus_1Com o aparecimento dos casos de doença respiratória causada pelo coronavírus na China, o governo brasileiro vem adotando medidas de preparação, orientação e controle para um possível atendimento de casos suspeitos no país.   A Anvisa integra o Centro de Operações de Emergência (COE) – Coronavírus. Instituído pelo Ministério da Saúde, o comitê tem como objetivo preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil, a fim de responder a eventuais ocorrências de forma unificada e imediata.  É importante destacar que, até o momento, não há confirmação de casos no Brasil. 

ATENÇÃO:

Se você tiver, febre, tosse ou dificuldade para respirar, dentro de um período de até 14 dias após viagem para a China, procure uma Unidade de Saúde mais próxima e informe a respeito da viagem.


PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O CORONAVÍRUS

O que é o novo coronavírus? 

É um vírus que causa doença respiratória com sintomas semelhantes a um resfriado (febre, tosse, dificuldade em respirar), podendo causar também pneumonia. Até o momento, a China é o único país considerado como área de transmissão ativa da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


Como o vírus é transmitido?

Por ser um vírus novo, as investigações sobre sua transmissão ainda estão em andamento. Mas já está confirmado que o vírus passa de pessoa para pessoa, pelo ar ou por contato com secreções, como gotículas de saliva e catarro. Ou seja, ele pode ser transmitido por espirros, tosse ou contato de objetos ou mãos contaminadas com a boca, nariz e olhos. Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe e, portanto, o risco de maior circulação mundial é menor.


Como evitar a transmissão?

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, principalmente antes de ingerir alimentos ou após utilizar transporte público e visitar locais com grande fluxo de pessoas (mercados, shoppings, cinemas, teatros, aeroportos e rodoviárias). Se não tiver água e sabão, use álcool em gel a 70%. 
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos e garrafas, com outras pessoas.
  • Evitar tocar as mucosas dos olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.
  • Proteger a boca e o nariz com um lenço de papel (descartar logo após o uso) ou com o braço (e não as mãos) ao tossir ou espirrar.
  • Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença (febre, tosse, dificuldade em respirar).

Qual é a orientação para quem for viajar para os países que estão com o novo coronavírus em circulação?

No momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda restrição de viagem, com base nas informações atuais disponíveis. No entanto, a orientação do Ministério da Saúde é de que viagens para a China sejam realizadas somente em casos de extrema necessidade.  Até o momento, o único país com transmissão local da doença é a China. 


Quais medidas devem ser adotadas pelos viajantes que chegam da China?

 O viajante que chega da China deve ficar atento a alterações de saúde, especialmente nos primeiros 14 dias após o retorno da viagem à China.  Se apresentar febre, tosse, dificuldade em respirar ou outros sintomas respiratórios: 

  • Procurar imediatamente atendimento médico e informar sintomas e histórico de viagem. 
  • Evitar o contato próximo com outras pessoas.
  • Evitar ambientes fechados e aglomerados.
  • Não viajar novamente enquanto estiver doente.

Há risco de contaminação pelo novo coronavírus quando em contato com embalagens ou produtos enviados da China?

Neste momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselha a aplicação de quaisquer restrições ao comércio.  Segundo a OMS, é seguro receber encomendas da China ou de outro país que já notificou casos confirmados. Por experiência com outros coronavírus, sabemos que esses tipos de vírus não sobrevivem por muito tempo em objetos, como cartas ou pacotes.

Para mais informações

Anvisa: http://portal.anvisa.gov.br/coronavirus/faq

Ministério da Saúde: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus

TRATAMENTO DA ALOPECIA AREATA COM INFILTRAÇÃO DE CORTICORTERÓIDES

Este texto foi publicado em 2011, é um dos mais acessados do blog, por isso resolvi publicar novamente para àqueles que ainda não tiveram oportunidade de ler.

ALOPECIA AREATA BRASIL

Olá, Pessoal!!

Muitas pessoas comentam e pedem opinião sobre os tratamento com infiltração de medicamentos, por isso trago um texto do blog  www.tricologiamedica.blogspot.com do Dr. Ademir Jr para compartilhar com vocês!!

Um super beijo, Claudinha

De vez em quando alguns tratamentos que são realizados há muitos anos motivam novos estudos ou conclusões. Um artigo publicado no International Journal of Trichology reforça alguns conceitos que, apesar de bem conhecidos são importantes para orientar pacientes que sofrem com a alopecia areata. O estudo em questão comenta vantagens e desvantagens da infiltração de corticosteróides em áreas com o problema.

Acredito que a infusão de corticosteróides, apesar do desconforto da aplicação, costuma ser muito eficiente para pacientes com menos de 50% do couro cabeludo acometido. A literatura é bem clara neste sentido e minha experiência apenas confirma o que tantos outros colegas já publicaram sobre o assunto previamente.

É sabido que alguns pacientes…

Ver o post original 227 mais palavras

TOFACITINIBE, A ESPERANÇA PARA A CURA DA ALOPECIA…

Embora muitas pessoas não tenham conhecimento, a alopecia areata é um distúrbio autoimune comum. A queda de cabelo sempre foi e continua sendo o foco de muita pesquisa e inovação, simplesmente porque é um problema significativo que atinge milhões de pessoas.

Embora ofereçam milhares de tratamentos nos consultórios e produtos milagrosos na internet, a medicina ainda não conseguiu desenvolver um tratamento que seja eficaz a todos os portadores.

medicamentoO tofacitinibe, é uma medicação utilizada para pacientes com artrite reumatóide, que surgiu no mercado em 2012 e desde então ela vem sendo testada como possível tratamento de diversas outras doenças autoimunes.  Há 06 anos tem sido objeto de estudo para tratamento de queda capilar.

Em 2014 foi divulgado o primeiro caso de tratamento bem sucedido, em um homem com o Tofacitinibe. Além do cabelo, cresceram os pêlos das sobrancelhas e cílios, além do rosto e axila, todos afetados pela alopécia.

Em 2017,  foram incluídos 90 pacientes com mais de 18 anos e pelo menos 40% do couro cabeludo comprometido, desses, 66 pacientes tiverem retorno positivo no crescimento capilar.

Em 2018 foram avaliados 10 pacientes adultos com alopecia areata extensa e persistente.  Eles foram tratados durante 24 semanas com pomada de Tofacitinibe a 2%.  Um total de 3 pacientes apresentaram resposta ao tratamento, sendo que 1 teve retorno significativo do crescimento.

“O citrato de tofacitinibe é um medicamento capaz de modular o sistema imune.  Para exercer suas funções corretamente, cada célula do nosso organismo tem uma série de sinalizadores internos que orientam a forma correta de cada parte da célula funcionar.  Esses sinalizadores são pequenas proteínas chamadas de citocinas.  Dentre as diversas funções das citocinas, estão papéis essenciais no controle das respostas imunes, inclusive em doenças autoimunes.”

O Tofacitinibe faz parte de uma geração de medicamentos para o tratamento da alopecia areata.  O alto custo da medicação em torno de R$ 5.000,00 por mês, os diversos efeitos colaterais e a dificuldade de manutenção da resposta terapêutica são alguns dos desafios que ainda precisam ser vencidos.

Caso consigam demonstrar resultados consistentes e solucionar esses pontos, o tofacitinibe poderá se firmar como opção de tratamento para a cura da alopecia.

PRINCIPAIS MODALIDADES DE TRATAMENTO PARA ALOPECIA AREATA

Por Claudia Grycak

Bom dia, Pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Ontem não tive tempo de dar uma passadinha aqui, mas cá estou logo cedo para dividir mais achados na internet.  Dessa vez trago as principais modalidades de tratamento para alopecia areata.

Vocês já tiveram sucesso com algum dos tratamentos abaixo relacionados?  Contem a nós a sua experiência.

Que todos tenham uma ótima quinta feira.

Beijocas, Claudinha

O tratamento da alopecia areata tem evoluído muito nos últimos anos. Muitas terapêuticas antigas parcialmente eficazes estão sendo substituídas por outros métodos. Em 60% dos casos, com menos de 40% do couro cabeludo acometido, ocorre repilação espontânea em 6 meses. A terapêutica deve ser avaliada de acordo com o perfil do paciente e a extensão das lesões.

1. Corticoterapia

– Tópicos: os corticóides locais são frequentemente empregados no tratamento de lesões pequenas e localizadas.

– Infiltração com corticosteróides, principalmente o acetonido de triancinolona 2,5 a 10 mg/mL, é um método altamente eficaz e seguro para o tratamento de formas localizadas de pelada, tanto do couro cabeludo como da barba.

– Sistêmicos: a corticoterapia sistêmica é reservada aos casos graves e extensos de alopecia areata. Utiliza-se a prednisona em doses altas por longos períodos. A repilação ocorre na maioria dos casos, porém o índice de recidiva após a parada da droga é alto. Alternativa à prednisona é o deflazacort, que tem menos efeitos colaterais, mas seu custo é mais alto.

2. Antralina

Irritantes tópicos, como óleo de cróton, lauriléter sulfato de sódio e tretinoína, mostraram efeitos benéficos no tratamento da alopecia areata. A resposta aparece em 67% dos casos após 11 semanas de tratamento. A antralina possui uma ação irritante e um efeito superior aos outros tópicos. Inicialmente, utilizam-se concentrações baixas, por exemplo 0,5% por 15 a 30 minutos, aumentando-se gradativamente o tempo de aplicação até 4 horas. As concentrações podem ser aumentadas de 1% a até 2%, dependendo da tolerabilidade do paciente. Outro método é o uso de pequenas concentrações (0,1% a 0,2%) por tempos maiores. As desvantagens são a irritação, que muitas vezes é importante e incomoda o paciente, e a coloração avermelhada que produz.

3. Minoxidil

Um vasodilatador largamente utilizado, com bons resultados, em concentraçao de 4 a 5% em solução alcoólica.

4. PUVAterapia

Utilizado para formas extensas e graves de alopecia areata. Consiste na aplicação sistêmica ou local de um psoralênico e posterior exposição ao ultravioleta A entre 340 e 380nm. Os mais usados são o 8-metoxipsoralen e o 5-metoxipsoralen. A dose inicial de UV é de 1 J/cm2, aumentando-se 0,5 a 1 J de acordo com a resposta clínica. Os resultados são extremamente contraditórios, variando de 20% a 80% de resposta. Os melhores resultados são alcançados com a PUVAterapia corporal em relação à localizada. A falta de repilação após 30 sessões ou a ausência de homogeneidade após 40 sessões indicam a necessidade da parada do tratamento. O fotótipo da pele do paciente deve ser avaliado, evitando-se esse método em pessoas de cor clara pelo risco do desenvolvimento de câncer cutâneo; outros efeitos colaterais são a hepatotoxicidade dos psoralênicos e algumas vezes as complicações oftalmológicas.

5. Alergenoterapia de contato

Utilizada desde 1976, ficou comprovada ser eficaz mesmo em casos graves de alopecia areata. O primeiro produto proposto foi o dinitroclorobenzeno (DNCB). Outros sensibilizantes de contato são: ácido dibutil éster esquárico e difenciprone (DPCP). Esses compostos não são encontrados na natureza e são altamente alergizantes, produzindo uma resposta imunologica do tipo hipersensibilidade retardada (tipo IV da classificação de Gell e Coombs). Na população adulta sadia, a sensibilização a esses produtos ocorre em 99% dos casos. O princípio dessa técnica é que o aumento da imunidade celular, provocado por esses compostos, levaria à inibição da imunidade humoral com diminuição da produção de auto-anticorpos contra o folículo piloso. Inicialmente, coloca-se o DNCB ou DNFB ou ácido dibutil éster esquárico ou DPCP no dorso do paciente com apósito oclusivo por 48 horas.

Após a retirada, há processo irritativo no local. Após 14 dias o local do teste apresenta reação eczematosa de intensidade variável nos indivíduos sensíveis. Inicia-se então a aplicação em concentrações menores (0,05% para DNCB e DNFB e 0,02% para o DPCP) nas placas de alopecia em intervalos de 2 a 3 semanas visando produzir no local uma reação de hipersensibilidade tipo IV. O paciente é orientado quanto a possíveis reações intensas e prescrito anti­histamínico e corticóide tópico, caso necessário. A repilação ocorre em média após 5 a 10 sessões. Caso após 10 aplicações não haja resposta, deve-se empregar outro método terapêutico. Mesmo na alopecia do tipo ofiásica, a repilação é alcançada em 50% dos casos após 6 meses de tratamento. São métodos pouco utilizados.

8. Tacrolimus / pimecrolimus

São macrolídeos imunomoduladores, de boa absorção tópica, com efeitos irregulares. Disponiveis no Brasil com os nomes comerciais de Protopic e Elidel respectivamente.

9. Crioterapia

O princípio da crioterapia é a produção de uma irritação primária com vasodilatação, visando produzir a repilação. Os primeiros estudos foram com a neve carbônica (CO2) aplicada levemente sobre as lesões. Atualmente, é mais utilizado o nitrogênio líquido em jatos rápidos, procurando produzir apenas eritema. É um método seguro e eficaz para casos discretos com poucas placas. A repilação ocorre nesses casos com 5 a 10 aplicações.

10. Psicoterapia

Em muitos casos, há indicação de suporte psicoterápico, mas não existe correlação com a melhora da alopecia areata.

11. Tratamento cirúrgico

O tratamento cirúrgico é geralmente reservado para os casos de alopecia cicatricial.

Na alopecia areata, sem resposta com outras modalidades de tratamento, pode-se tentar a recuperação através de cirurgia. O implante de cabelos de outras áreas é empregado com sucesso, mas o quadro de pelada tem de estar estável, pois, do contrário, há risco de queda dos pêlos implantados. A rotação de retalhos de couro cabeludo em casos de placas únicas ou poucas dá resultados estéticos aceitáveis.

12 – Carboxiterapia

É um tratamento mais recente, no qual se injeta o gás CO2 através de agulhas finas, por dentro da derme, provocando uma expansão local e aumento do fluxo sanguíneo. Sao necessárias várias sessões com intervalos semanais. Por ser um método mais recente ainda carece de trabalhos mostrando qual a porcentagem de melhora com esse tratamento.