ALEXITMIA

Por Adriana Balthazar

Olá pessoal, bom dia a todos.

Lendo um trabalho sobre stress em portadores de Alopecia Areata me deparei com um termo pra mim até então desconhecido e que chamou a minha atenção, é a Alexitmia.

Vocês sabem o que significa?

Abaixo há uma explicação mais detalhada sobre o termo, mas a relação com a Alopecia Areata é a seguinte.

“Há estudos que relacionam a Alopecia Areata a Alexitmia, na qual o paciente tem dificuldades em identificar seus próprios estados emocionais. Aí incluem-se pacientes psicossomáticos que definem suas emoções em termos de sensações somáticas ou de reações comportamentais ao invés de relacioná-las a experiências mentais. Pode haver aí um funcionamento atípico do aparelho psíquico em pacientes que desenvolvem doenças somáticas, como as autoimunes.”

Espero que aproveitem e gostem.

Bjinhos

Drica


O conceito de Alexitmia é muito melhor conhecido hoje do que há um quarto de século. Trata-se de uma marcante dificuldade para a expressão apropriada da língua, para descrever os sentimentos próprios e para relatar as sensações corporais, uma impressionante habilidade para fantasiar e uma maneira prática e utilitária de pensar (pensamento operante).

O conceito de Alexitmia foi formulado em consequência das observações clínicas em Paris e Boston nos anos 1960, sobre uma condição que resultava em certo déficit em pacientes que sofriam de alguma condição psicossomática. Alexitmia, é hoje um termo que diz respeito à marcante dificuldade para usar a comunicação verbal apropriada para expressar e descrever sentimentos, bem como das sensações corporais.

Depois das observações iniciais das características clínicas originais para a Alexitmia, mais duas foram acrescidas em 1972 e em 1976, em Londres e em Heidelberg respectivamente. A conferência de Londres afirmava uma hipótese de provável etiologia biológica para a Alexitmia, enquanto a conferência de Heidelberg classificou-a juntamente com os transtornos psicossomáticos.

Durante os 20 anos seguintes, um grande número de estudos clínicos constataram a presença de características alexitmicas em porcentagens variadas nos pacientes que sofriam distúrbios clínicos e psiquiátricos diferentes, tais como, no abuso de substâncias, na dor psicogênica, nos transtornos alimentares, nas depressões típicas ou mascaradas, nos ataques do pânico, nos transtornos somatoformes, na personalidade borderline e transtornos sociopáticos da personalidade, bem como em indivíduos normais.

Alexitmia, resumindo, é uma marcante dificuldade para o uso apropriado da linguagem para expressar e descrever sentimentos, bem como a dificuldade para diferenciar com precisão as sensações corporais e uma impressionante capacidade para fantasias.

Fontes: http://gballone.sites.uol.com.brhttp://www.scielo.br/pdf/pe/v14n1/a12v14n1.pdf

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