COMO SALVAR UMA PERUCA MORTA

Oi Pessoal,

Tudo bem com vocês?  Espero que sim…

Pois é, sabemos com são caras as próteses, e sabemos também que por mais que tenhamos cuidado com o tempo elas vão ficando feinhas. Aí entra um questionamento: será que tem como recuperar?

cabelo estragado

A Mel, do blog Vida de Rapunzel, postou um passo a passo de uma receitinha meio assustadora, mas que segunda ela dá certo.  Eu ainda não testei, mas assim que testar conto pra vocês como foi a minha experiência…

Clique aqui para ver a dica dela!!

Bejocas,

Claudinha

 

 

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PERUCA, EU USO E RECOMENDO

Por Claudia Grycak

Olá Pessoal!!

Tudo bem com vocês?  Espero que sim… 

Hoje estava olhando minhas fotos e resolvi escrever para vocês sobre minha relação com as perucas, mas primeiro preciso falar um pouco sobre a queda de cabelo.

Como eu já escrevi na página de boas vindas, o cabelo é o nosso cartão de visitas, se nos homens a queda já incomoda bastante, tente imaginar o quanto isso é perturbador para nós mulheres.  Nossa sociedade está preparada para aceitar homens calvos e carecas, mas nunca mulheres nesta condição, não adianta querer esconder o sol com a peneira, sabemos que existe um certo preconceito.

A Alopécia vem me acompanhando desde 1995, sendo que a maior incidência do problema foi no ano de 2000. Nesse período, vi e vivi as mais variadas situações por causa da falta de cabelo e sempre me revoltava com o posicionamento das pessoas diante deste fato que, nós temos que encarar de frente todos os dias (ao menos quando nos olhamos no espelho…rsrsrs).  Muitas pessoas te olham com pena, alguns acham que temos cancer, outros que a alopecia é contagiosa.

O que mais me matava era o olhar de dó da pessoas ou as frases tipo: “olha você tem os olhos tão lindos que os cabelos não fazem a menor diferença”, ou “nossa sabe que eu nem tinha notado” [com aqueles olhos de pavor, como se tivessem vendo um alien na sua frente].  Mas com o tempo eu percebi que era a minha postura, a maneira como eu lidava com a situação que provocava determinadas reações nas pessoas.

Desde o início fiz meus tratamentos religiosamente, não passava um dia sem tomar meus remédios, fui pulando de médico em médico até que conheci um famoso tricologista (que por questões éticas não citarei o nome dele aqui) que infelizmente só levou o meu dinheiro embora.  Imaginem vocês que devo ter gasto entre R$ 5.000,00 e R$ 8.000,00 com as promessas de que meus cabelos nasceriam só que eu via meus cabelos caindo cada dia mais, e mais, e mais…

Um dia a ficha caiu e me restavam duas opções: continuar vivendo ou ficar chorando até cair o último fio de cabelo.  Chegou num ponto que eu não conseguia mais disfarçar as falhas, usava lenço na cabeça toda para esconde-las…

Uma bela manhã acordei, criei coragem, raspei os poucos fios que haviam sobrado e  falo uma coisa a vocês: foi a decisão mais difícil e a mais sábia que tive, pois não ficava mais passando pelo horror de tomar banho e ver cair mexas inteiras de cabelo nas minhas mãos.

Começei a usar lenços, mudei a minha postura, as pessoas passaram a me olhar com outros olhos, já não via mais aquele olhar de nó nelas.  Até que um dia tive vontade, e porque não dizer, coragem para comprar a minha primeira peruca. 

O maior receio de usar uma peruca é a possibilidade das pessoas notarem (não me venham dizer que é mentira), mas hoje elas são tão modernas que se você não contar, elas jamais saberão.

Mas posso confessar uma coisa??  Eu demorei muito a comprar minha primeira peruca, porque eu achava que qualquer ventinho faria a danada voar da minha cabeça e eu já me imaginava com meus 1,78m correndo atrás da peruca no meu da rua…rsrsrs (Como a gente é besta né? kkkkkkkkkkkk) hoje não consigo viver sem elas.

Nas fotos abaixo estão os meus diferentes looks de peruca, a foto ao centro são dos meus cabelos antes de cair.

Somos portadores de alopécia sim, mas não somos obrigados a carregar essa “marca” para o resto de nossas vidas como escrevi na postagem sobre as mulheres de atenas e as viuvas portuguesas.  O difícil foi colocar a primeira peruca, depois que senti segurança, hoje não vivo mais sem elas (tenho 5 modelitos: 04 curtas e 01 cumprida)…  

Se as pessoas notam?  Sim, porque uso minhas perucas de acordo com meu estado de espírito, minha roupa, ocasião, enfim, hoje elas são meus acessórios assim como meus sapatos, meus cintos, meus colares, meus brincos, minhas bolsas. 

Não tenham medo, hoje existem lojas especializadas que fazem perucas e próteses super modernas se você levar fotos, eles conseguem fazer igual ao seu cabelo. 

Se você tem receio de comprar e não sa habituar, tente locar uma peruca, vocês não entenderam errado, eu disse locação.  Algumas lojas locam perucas, como por exemplo a Nilta Perucas (http://www.niltaperucas.com.br/),  faça um “test drive” e veja como se sente.

Algumas pessoas optam pelos cabelos artificiais por ser mais acessível ao bolso, eu particularmente, comprei uma e não gostei, prefiro a de cabelo humano.  Apesar de serem bem mais caras, na de cabelo humano você pode fazer chapinha, mudar de cor, você fica descabelada quando sai no vento (mas não cai eu garanto…rsrs), a maioria dos lugares dá garantia permanente.

E você já comprou a sua peruca??  Acorda menina, não tenha medo, é bom demais!! 

Como escrevi aqui há um tempo:  Seja de lenço, de peruca, careca o importante é cada um tentar ser feliz a sua maneira! Seja sempre você mesmo, não deixem de viver pela falta dos cabelos, pois existe um mundo de possbilidades, não somos mais ou menos mulheres/homens pela falta de cabelo!!

Um super beijo,

Claudinha

3 MESES DE VIDA!!

Hoje completamos mais um mês de vida, graças ao carinho de vocês, completamos 3 meses no ar e já passamos de 7.000 visitas!!  Obrigada por nos acompanharem todos os dias, esperamos estar contribuindo de alguma maneira com todos para uma vida melhor com alopécia.  Como já frisamos inúmeras vezes aqui, nosso objetivo não é ficar falando somente de alopecia, mas de tudo o que acontece no dia a dia de todos nós trazendo novidades de tratamentos, textos de reflexão, dicas de saúde, filmes, músicas, etc.  Nosso intuito foi de fazer um canal diferente de todos os outros que vemos pelo mundo da internet, tomara que estejam gostando.  Gostaríamos muito de vê-los participando da nossa coluna a vez do leitor, por isso deixamos mais uma vez aqui nosso pedido. E lembramos a todos vocês que estamos sempre abertas a críticas, sugestões (e elogios também…rsrsrsrs)

Um super beijo a todos e obrigada pelo carinho,

Claudinha e Drica 

 

A VEZ DA LEITORA: ROSE SILVA

Nossa leitora Roseli Silva, 43 anos, de São Bernardo do Campo/SP, portadora de alopécia universal há 10 anos veio dar a sua contribuição!!

Obrigada pela contribuição e pelo carinho!!

Beijos, Claudinha e Drica

 Para quem está no começo da alopecia e quer manter o visual, pode-se optar por usar uma peruca ou uma prótese.

A diferença entre as duas é que a peruca é bem mais fácil para se colocar e cuidar; podemos fazer isso sozinhas, com exceção do corte ou nas mudanças de cor.  Já as próteses, são um pouquinho mais complicadas, pois necessitam de cuidados especiais.  A limpeza e a higienização delas deve ser feita em local especializado.  Como são totalmente aderidas ao nosso couro cabeludo, necessitam de adesivos para total segurança, sendo assim, precisa da ajuda de um profissional para fixá-la na cabeça.

Para quem está no começo e não dispõe de muita grana, que normalmente é a maioria (eu me incluo nessa! rsrs) eu recomendo a peruca, por serem mais baratas e de manutenção mais fácil. Está ai um bom começo!

Agora para os homens, aí eu com certeza recomendo as próteses!  Porque como são bem mais curtinhas, são mais fáceis de manusear e ficam muito mais discretas do que as perucas, as próteses em homens são imperceptíveis!

Sempre quando falamos em alopecia, acabamos mais falando do universo feminino e esquecemos-nos do masculino.  Os homens portadores de alopecia total ou parcial, não precisam se grilar!  Há várias formas de driblar a “danada” até mais fácil que para nós mulheres!

Vocês podem inventar um estilo próprio, usar bandana, com piercing na orelha, estilo “rock”, ou optar por um simples boné no estilo despojado, no inverno usar touca.

Se você for “branquinho” tome um bronzeadinho, nos homens negros, a alopecia não aparece tanto. Repare no Sebastian do comercial da C&A, se lembram daquele negrão lindo que fazia o comercial? Não sei se ele tem alopecia, mas aparentemente ele não tinha um único fio de cabelo e nem pêlos!  E ninguém reparava…

O que não podemos fazer em hipótese NENHUMA é ficarmos isolados do mundo ok?  Para próteses eu recomendo dar uma olhadinha na HAIR LOOK, fica no Itaim Bibi,  e perucas, na NILTA PERUCAS, fica na região da Augusta/SP.

Espero que aproveitem a dica!

Beijos, Rose Silva

Hairlook  http://www.hairlook.com.br

Nilta Perucas e Acessórios http://www.niltaperucas.com.br – Procurem a Sra. Nilta, a Priscila, a Patrícia ou a Rose e dizer que foi a Claudia que tem alopécia que deu depoimento na globo que elas vão dar a vocês toda a orientação que precisarem. A Claudinha só compra as perucas dela lá.

Você quer participar do nosso blog??  Faça como a Rose, envie seu texto, será um prazer imenso publicá-lo aqui!! 

Beijinhos, Drica e Claudinha

A HISTÓRIA DAS PERUCAS

Por Claudia Grycak

 

As Perucas constituíram um acessório usado desde o Antigo Egipto. Em várias épocas, principalmente nos séculos XVI e XVII, foram sinónimo de elegância e prestígio. Muitas perucas eram feitas com crina de cavalo e de bode.

Surgiram por necessidade de se proteger do frio e por questões higiénicas. Os egípcios eram especialistas em fazer cabelos falsos, tanto para homens como para mulheres. Para as usar, os cabelos deviam ser curtos ou rapados. Geralmente, o topo da peruca era feita de cabelos encaracolados, e as partes laterais, de um conjunto de plantas. Os que não podiam pagar por um cabelo de verdade, usavam lã.

No tempo dos Romanos, a peruca era muito usada pelas mulheres: representavam uma forma fácil de ser loira, algo desejável numa terra de morenas. Como eram caras e o dinheiro, por vezes, faltava, os homens romanos pintavam a cabeça.

Com o rei francês, Luís XV, a peruca foi adornada por um laço de fita de seda na altura da nuca. Diz-se que este rei tinha ao seu dispor 40 peruqueiros.   Nesse período, a peruca era o orgulho do homem, e um cavalheiro distinto não podia aparecer em público sem a sua. Por vezes, considerava-se a sua falta uma ofensa.

Cerca de 1675, a moda das perucas chegou aos Estados Unidos e foi adaptada pelos mais ricos que tinham o costume de raspar a cabeça. Como atingiam preços elevados, cresceram os ladrões de perucas. Em 1700, as perucas passaram a adornar não só as cabeças de norte-americanos ricos, mas também de serventes, militares e comerciantes. Eles podiam escolher entre vários estilos: compridos, curtos, com cabelos enrolados ou rabo-de-cavalo.

Uma ótima segunda-feira a todos!!

Beijinhos, Claudinha