VACINE SEU CÃO OU GATO CONTRA A RAIVA

Entre os dias 16 e 29 de agosto, o programa atenderá caninos e felinos de todas as raças e portes, e com no mínimo 3 meses de vida. A vacina é gratuita e obrigatória com base em lei municipal. Ela é aplicada com seringas e agulhas descartáveis e deve ser repetida a cada um ano.

Neste ano, cerca de 2 mil postos estão credenciados para a prestação do serviço.  Acesse o site  da prefeitura e localize o mais perto de você. Após a aplicação da vacina, algumas reações colaterais podem ocorrer. Muito raras, elas podem ocasionar desconforto no local em que a dose foi aplicada e também problemas como febre, vômito, diarreia, entre outros.

Modo de transmissão

O contágio do vírus da raiva se propaga entre os animais de sangue quente, ou seja, os mamíferos e as aves. A contaminação é direta, por mordidas, arranhões ou lambedura de cães, gatos, morcegos, entre outros que já estão infectados.

 “Os bichos que vivem nas ruas apresentam um risco maior de contágio, assim como os que habitam sítios e fazendas, pois a probabilidade de estarem em contato com outros infectados e de não estarem vacinados é maior do que nas regiões urbanas”, diz Marcelo Quinzani, médico veterinário e diretor clinico do Hospital Veterinário Pet Care. “A saliva do animal é que fica infectada. Deste modo, qualquer machucado ou feriada pode se tornar um local de contágio”, alerta o veterinário.

 Sintomas

Os sintomas de animais com raiva possuem três fases. Na primeira, há predomínio da ansiedade. Depois, verifica-se agressividade e fúria no bicho. A terceira etapa é denominada, fase paralítica. Nela, o animal não consegue movimentar a mandíbula e a língua, portanto, não come, não bebe água e também fica sem engolir a saliva.

 “Um animal com esses problemas pode apresentar convulsões e o óbito acontece em 100% dos casos”, diz Quinzani. Em caso de mordida, o animal deve ir imediatamente ao veterinário e ficar em observação por no mínimo 10 dias.

 “Esta é uma Campanha extremamente importante. A vacina mantém os animais livre do perigo e ajudam a manter um nível baixíssimo de incidência da doença”, finaliza o veterinário.

 No dia da vacinação, a Secretária de Saúde Municipal recomenda:

  •  Cães dóceis devem estar com coleira e guia, e ser conduzidos por pessoas com tamanho suficiente para controlá-los e contê-los na hora de tomar a vacina;
  • Animais bravos devem estar com focinheira para não oferecer nenhum risco de agressão ao proprietário ou outras pessoas;
  • Gatos são naturalmente muito assustados e precisam ser transportados em caixas para que se evitem fugas ou acidentes;
  • Animais doentes não devem ser vacinados. Exemplos: animais com diarreia, secreção ocular ou nasal, sem apetite, ou aqueles que estão convalescendo de cirurgias ou outras enfermidades,
  • Crianças não devem levar os animais para vacinar.