INFORMATIVO ANVISA : CORONAVÍRUS

1800x1200_coronavirus_1Com o aparecimento dos casos de doença respiratória causada pelo coronavírus na China, o governo brasileiro vem adotando medidas de preparação, orientação e controle para um possível atendimento de casos suspeitos no país.   A Anvisa integra o Centro de Operações de Emergência (COE) – Coronavírus. Instituído pelo Ministério da Saúde, o comitê tem como objetivo preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil, a fim de responder a eventuais ocorrências de forma unificada e imediata.  É importante destacar que, até o momento, não há confirmação de casos no Brasil. 

ATENÇÃO:

Se você tiver, febre, tosse ou dificuldade para respirar, dentro de um período de até 14 dias após viagem para a China, procure uma Unidade de Saúde mais próxima e informe a respeito da viagem.


PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O CORONAVÍRUS

O que é o novo coronavírus? 

É um vírus que causa doença respiratória com sintomas semelhantes a um resfriado (febre, tosse, dificuldade em respirar), podendo causar também pneumonia. Até o momento, a China é o único país considerado como área de transmissão ativa da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


Como o vírus é transmitido?

Por ser um vírus novo, as investigações sobre sua transmissão ainda estão em andamento. Mas já está confirmado que o vírus passa de pessoa para pessoa, pelo ar ou por contato com secreções, como gotículas de saliva e catarro. Ou seja, ele pode ser transmitido por espirros, tosse ou contato de objetos ou mãos contaminadas com a boca, nariz e olhos. Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe e, portanto, o risco de maior circulação mundial é menor.


Como evitar a transmissão?

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, principalmente antes de ingerir alimentos ou após utilizar transporte público e visitar locais com grande fluxo de pessoas (mercados, shoppings, cinemas, teatros, aeroportos e rodoviárias). Se não tiver água e sabão, use álcool em gel a 70%. 
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos e garrafas, com outras pessoas.
  • Evitar tocar as mucosas dos olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.
  • Proteger a boca e o nariz com um lenço de papel (descartar logo após o uso) ou com o braço (e não as mãos) ao tossir ou espirrar.
  • Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença (febre, tosse, dificuldade em respirar).

Qual é a orientação para quem for viajar para os países que estão com o novo coronavírus em circulação?

No momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda restrição de viagem, com base nas informações atuais disponíveis. No entanto, a orientação do Ministério da Saúde é de que viagens para a China sejam realizadas somente em casos de extrema necessidade.  Até o momento, o único país com transmissão local da doença é a China. 


Quais medidas devem ser adotadas pelos viajantes que chegam da China?

 O viajante que chega da China deve ficar atento a alterações de saúde, especialmente nos primeiros 14 dias após o retorno da viagem à China.  Se apresentar febre, tosse, dificuldade em respirar ou outros sintomas respiratórios: 

  • Procurar imediatamente atendimento médico e informar sintomas e histórico de viagem. 
  • Evitar o contato próximo com outras pessoas.
  • Evitar ambientes fechados e aglomerados.
  • Não viajar novamente enquanto estiver doente.

Há risco de contaminação pelo novo coronavírus quando em contato com embalagens ou produtos enviados da China?

Neste momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselha a aplicação de quaisquer restrições ao comércio.  Segundo a OMS, é seguro receber encomendas da China ou de outro país que já notificou casos confirmados. Por experiência com outros coronavírus, sabemos que esses tipos de vírus não sobrevivem por muito tempo em objetos, como cartas ou pacotes.

Para mais informações

Anvisa: http://portal.anvisa.gov.br/coronavirus/faq

Ministério da Saúde: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus

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CUIDADO COM OS FITOTERÁPICOS

Olá Pessoal,

Tudo bem com vocês?  Hoje o dia está maravilhoso para passear, sol lindo, dia quente, mas não podia deixar de vir aqui compartilhar um assunto de extrema importância.

Em julho, por orientação de um dermatologista, comecei a fazer o uso de um fitoterápico para o cabelo, no final de agosto comecei a ter enjoos, vomito constante, enxaquecas, fui parar no hospital algumas vezes.

unnamed1-300x300Como faço tratamento com reumatologista, achei que fosse por causa de alguma medicação, quando ele solicitou exames, levamos um susto!!

Minhas enzimas hepáticas estavam todas alteradas, algumas até 04 vezes acima do nível máximo aceitável, fizemos diversos exames para ver se não se tratava de hepatite, mas foi uma descompensação desencadeada pelo fitoterápico.

PENSAR QUE “O QUE É NATURAL NÃO FAZ MAL” É ERRADO!

Portanto, procure sempre orientação de profissional de saúde, fuja das fórmulas milagrosas e, sempre, evite a automedicação.   Segue, abaixo, as orientações da Anvisa em relação  aos fitoterápicos:

O que são fitoterápicos?

Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo, exclusivamente derivados de drogas vegetais. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como também pela constância de sua qualidade.
Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos.

Qual a diferença entre planta medicinal e fitoterápico?

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la.
Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por microorganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.
Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem ser registrados no ANVISA/Ministério da Saúde antes de serem comercializados.

Os fitoterápicos podem fazer mal à saúde?

Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de uso.

Qual o papel da ANVISA com relação aos fitoterápicos?

A ANVISA tem o papel de regulamentar todos os medicamentos, incluindo os fitoterápicos, e fiscalizar as indústrias farmacêuticas com o intuito de proteger e promover a saúde da população.
Sendo assim, a ANVISA controla a produção, a liberação para consumo (registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população.

Quais as precauções em relação aos fitoterápicos?

Os cuidados são os mesmos destinados aos outros medicamentos:

  • Buscar informações com os profissionais de saúde;
  • Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou fitoterápicos;
  • Observar cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e idosos;
  • Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
  • Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas pela Vigilância Sanitária;
  • Seguir as orientações da bula e rotulagem;
  • Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos vencidos;
  • Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
  • Ter cuidado ao associar medicamentos, o que pode promover a diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas.
  • Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.

Como saber se um fitoterápico é registrado na ANVISA/ Ministério da Saúde?

Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há a possibilidade de buscar o registro do produto no site da ANVISA.  Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de sua cidade ou estado, ou denunciar à ANVISA.


Fiquem sempre atentos, sempre aparecem produtos milagrosos no mercado, principalmente, para os portadores de alopecia.

Abram os olhos, não acreditem em cura milagrosa!!!

E sempre, SEMPRE procurem orientação médica.

Feliz sábado a todos!!

Beijocas, Claudinha