A RELAÇÃO ENTRE O CÉREBRO E OS FOLÍCULOS PILOSOS

Novos tratamentos para a queda de cabelos surgem na medida que se conhece mais sobre a relação entre o cérebro e os folículos pilosos.

É comum observarmos um aumento significativo dos conhecimentos sobre a ciência que estuda os cabelos. Creio que ainda estamos muito longe de descobrir toda a verdade mas muitas explicações surgiram recentemente e nos ajudam a entendem o fato de que as quedas capilares podem ser motivadas por um ou mais motivos.

Dentre os diversos modelos que explicam a queda capilar aquele que relaciona o sistema nervoso e a queda de cabelos torna-se cada vez mais claro. Isto porque os folículos pilosos são alvos de substâncias químicas que são produzidas pelo sistema nervoso, assim como são capazes de produzir outras substâncias químicas que respondem ao sistema nervoso. Concluímos com isto que, de certa forma, estas duas estruturas podem conversar entre si por vias químicas.  

E é desta comunicação entre o sistema nervoso que vem o esclarecimento de que os estresses e as alterações de humor podem interferir no couro cabeludo e no ciclo dos cabelos. Substâncias como a melatonina, serotonina e endorfinas produzidas em situações de tranquilidade, relaxamento e alegria favorecem o crescimento capilar enquanto o CRH (hormônio liberador de corticotrofina), a substância P e o NGF (fator de crescimento neural), produzidos em moemntos de maior estresse, ansiedade e tristeza podem provocar queda de cabelos. 

Se já existe uma predisposição para a queda de cabelo por conta de fatores genéticos, alimentares, infecciosos ou hormonais, é certo que quadro poderá ficar evidenciado na medida que o sistema nervoso libere substâncias químicas relacionadas a quadros de estresse ou ansiedade severos.

Por outro lado situações de relaxamento e de boa qualidade de vida podem desacelerar, por exemplo, uma queda genética, fazendo com que o paciente tenha mais sucesso em tratamentos capilares para este problema.

Na medida que os estudos avançam o conhecimento sobre novas substâncias químicas que envolvem a comunicação entre os folículos pilosos e o cérebro aumentam. Em virtude disto acredito que muito em breve nossa compreensão sobre as quedas capilares crescerá e os tratamentos ficarão ainda mais efetivos.

Atualmente já colhemos benefícios relacionados aos estudos sobre o tema. Entre eles saliento o melhor controle da relação estresse e couro cabeludo através da utilização de determinados aminoácidos como a tirosina, muito interessante quando utilizada no tratamento complementar da alopecia areata e da alopecia androgenética agravada pelo estresse. Outros aminoácidos como o triptofano, a adenosina e a lisina também tem seu devido papel em diferentes tipos de queda capilar agravados pela ansiedade, estresse ou alterações do humor. Quando bem indicados estes aminoáidos poderão ter papel fundamental nos cuidados capilares.

Ainda assim estamos apenas começando a conhecer esta forte relação entre o cérebro e os cabelos. Na medida que novos esclarecimentos aparecerem tenho certeza que os tratamentos capilares ficarão ainda mais eficazes.

Texto de Dr. Ademir Jr, extraído do site: www.ademirjr.com.br

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3 comentários sobre “A RELAÇÃO ENTRE O CÉREBRO E OS FOLÍCULOS PILOSOS

  1. cleusa terça-feira, 22 março 2011 / 09:32

    Passei por esta experiencia,de alopecia areata,e tambem a queda por stress por um longo periodo(quase 2 anos),eu e meu marido;como sou consultora tecnica capilar,intensificamos o procedimento, e percebiamos o aumento da queda sempre que a tensão , ansiedade e stressse aumentava,como o periodo foi longo fomos rigorosos no tratamento.
    Temos certesa que é possivel reverter e prevenir ,pois quando aqueda é recente a recuperação dos cabelos é muito mais facil e o tempo tambem é menor.

    • Claudia Grycak sexta-feira, 25 março 2011 / 16:36

      Oi Cleusa!!

      Obrigado por participar mais uma vez do blog!!
      Então, sabe que eu acho que essa questão de queda recente é relativo e varia conforme o organismo de cada um. Por que falo isso? Porque começei meus tratamentos assim que apareceu a primeira falhinha, fazia religiosamente e não impediu o avanço da alopecia.
      Por outro lado, conheço pessoas que tiveram um único e pequeno foco e nunca mais tiveram problemas.
      Me mande um e-mail contando o procedimento que vocês utilizam para futuramente dividirmos aqui com os leitores!!

      Super beijo,
      Claudinha

  2. Helena sábado, 13 agosto 2011 / 17:44

    Pelo visto ninguém sabe, com certeza, o resultado para os tratamentos da Alopecia Areata. Para que tenham ideia trato-a há exatamente cinco meses com uma mistura que a dermatologista indicou. Utilizei chás no local e também tomei diversos chás que me foram indicados. Até o gel de quiabo passei na minha pelada. Agora começaram a surgir alguns pelinhos, mas até a repilação total creio que demore mais um ano. No processo de queda dos cabelos acabei ficando com raiva de ter cabelos!!!
    Será que essa doença foi criada por Deus????

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