Sempre que a nossa palavra: censura, justifica, levanta, rebaixa, deprecia, louva, depreda, restaura, complica, auxilia, apóia, fere, abençoa ou condena seja a quem for, estamos fazendo o nosso próprio retrato.
E isso acontece porque sendo as atitudes, os pensamentos, as idéias, as intenções dos outros, realidades dos outros – cujas origens autênticas não conseguimos penetrar – toda vez que nos referimos aos outros estamos sempre efetuando a projeção parcial ou total de nós mesmos.