CALVÍCIE OU ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA?

Por Claudia Grycak

O termo médico para designar a famosa ‘calvície’ é alopécia do couro cabeludo, sendo que pesquisadores e cientistas definiram vários tipos dessa manifestação capilar. Quando ocorre em todo corpo é chamada de alopécia universal.

Outros tipos de alopécia:

Traumática: ocorre em acidentes, lesões ou contusões;

Congênita: relacionada a fatores genéticos;

Secundária: ocorre após tratamentos médicos (como a quimioterapia), após a ingestão de medicamentos, após doenças e através de distúrbios internos de órgãos;

Seborréica: relacionada à coceira e escamação do couro cabeludo, na maioria das vezes não comprometendo a quantidade de cabelos;

Emocional: ligada a fatores emocionais, podendo progredir e se tornar uma alopecia total (do couro cabeludo), chegando até uma alopecia universal;

Eflúvio: é responsável pela maioria dos casos de queda de cabelo entre as mulheres, sendo conhecido também como deflúvio, ocorrendo pela quebra do ciclo harmonioso capilar;

Areata: geralmente ocorre em placas no couro cabeludo, podendo evoluir para uma alopecia total;

Androgenético: é a causa da maioria dos problemas capilares dos homens, mas também ocorre entre as mulheres. É causado pelo relacionamento de diversos fatores genéticos com a testosterona, hormônio masculino, sendo que o responsável pelo link genético é o DiHidroTestosterona (DHT);

No decorrer da vida 96% dos homens apresentarão algum tipo de queda de cabelo em estágios variáveis. Alguns reagem bem, assumindo ou tolerando essa reação capilar. Outros nem tanto, podendo ter problemas emocionais e profissionais, afetando sua qualidade de vida. Por volta dos 30 anos de idade 30% dos homens apresentam a Alopécia Androgenética, sendo que esse número sobe para 50% aos 50 anos.

Quando se apresenta a Alopécia Androgenética alguns homens estarão calvos após cinco anos, enquanto a maioria levará de quinze a vinte e cinco anos para se tornarem totalmente calvos. A incidência da Alopécia Androgenética é maior em quatro vezes na raça branca que na raça negra.

A calvície se instala após a ligação da DHT com os genes existentes relacionados a ela, fazendo com que os fios de cabelo iniciem uma miniaturização de seu tamanho até ficarem muito finos e caírem, irreversivelmente. Essa é a razão pela qual não tem como “reviver” o cabelo perdido.

O padrão de instalação da Alopécia Androgenética segue uma rarefação nas entradas capilares, seguindo para a área central da cabeça, culminando na parte posterior do crânio, que possui o nome de coroa de padre.

Estudos que definem em sete etapas a evolução da calvície, conforme abaixo:

Normal, sem perda ou perda mínima de cabelo na região fronto-temporal;

Perda capilar mais simétrica, constituindo uma área triangular de recessão;

Rarefações ocorrem nas regiões frontal e fronto-temporal;

Rarefações maiores nas regiões frontal e fronto-temporal do que no estágio 3, permanecendo uma faixa pilosa no topo da cabeça;

Estágio 4

A perda de cabelos aumenta, fazendo com que a faixa pilosa se torne esparsa e mais estreita;

Estágio 5

A faixa pilosa deixa de existir e as duas áreas de perda capilar se unem, tornando-se uma;

Estágio 6

Restam cabelos apenas na parte occipital da cabeça;

Estágio 7

Como sempre frisamos aqui no blog, nada melhor do que a ajuda de um profissional para diagnosticar o tipo de alopécia que você tem. 

NÃO TOME REMÉDIOS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA!!

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